De turbulências infindas
E o grito ficou preso
Nos corais da tua infância.
Tento libertar-me das águas
Que me entorpecem a voz,
Mas o mar encrespado
Não escuta a minha súplica.
Vou continuar imersa
Rasgando os oceanos,
Até que o grito se solte
Numa praia de areal azul.
Ailime,
em 15.11.09
o1h30h
Imagem: gentileza da Net.
em 15.11.09
o1h30h
Imagem: gentileza da Net.