quarta-feira, 30 de abril de 2014

Um dos grandes escritores do nosso tempo quase ignorado em Portugal



Isaac Bashevis Singer

“Apesar de se cultivar hoje o obscuro, tanto no fundo como  na forma, ser claro foi sempre a minha ambição.”


Isaac Bashevis Singer na introdução ao livro de contos Paixões 


Breve notícia:

http://www.companhiadasletras.com.br/autor.php?codigo=01097

A liberdade!

terça-feira, 29 de abril de 2014

O homem esquecido do 25 de Abril

António Lopes Cardoso

Artur Portela, nos dez anos da morte de António Lopes Cardoso, escreveu, no DN:

“A CARA LAVADA DO 25 DE ABRIL”

Sim.

Era um homem com ideal; um homem de esquerda; um homem que nunca pediu nada nem nada teve. Um homem que será, para sempre, a pessoa a que perguntarei. “faço bem?”

Um homem cujo nome ainda incomoda muita gente.

De alto a baixo; do PS ao PCP & etc.

Um homem que acreditava e nunca se vendeu.

Um Homem, nada mais que um Homem.

E se quiseres conhecer as maravilhas do país maravilhoso, a Itália, abre o link!

  
O país mais belo do mundo: ITÁLIA!


É este!!!!:

 http://player.vimeo.com/video/70776419

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Pois temos: temos de pôr no olho da rua quem nos preside, quem nos governas e os Catorgas que mamam neles!



P´ro olho da rua!

"Chegou a hora da verdade, temos de mudar de vida" -disse ao DN Eduardo Catorga.

Sim!: mas o que temos é de nos libertar dessa banda de carteiristas!


A força e a beleza da vida

domingo, 27 de abril de 2014

Mais um que fica pelo caminho...


Vasco Graça Moura (1942-2014)

Morreu-me um Amigo. 

Um parente -dizia ele, que descobrira um laço comum nos Navarro transmontanos, primos de meu Pai-... 

Sobretudo um Amigo. Divergíamos no ideal político -mas isso que importa? Nada, quando os ideais são sinceros e limpos. 

Unia-nos a convivência académica e a sua generosidade. Devo-lhe muitas atenções. Era um intelectual de grande qualidade. Era um homem bom. O último abraço foi no Natal de 2013. 

Fica esse, que não morre enquanto eu não partir.  

Memória de Carlos Paredes

Sabias que Anthony Hopkins é também um compositor?

Um pintor português subestimado: Adriano de Sousa Lopes


"Praia", óleo de Adriano de Sousa Lopes


Quem foi:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Adriano_de_Sousa_Lopes

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Antes do dia acabar vamos ver a realidade tal qual é…

Penitenciária de Lisboa

Nada de desespero!

Feitas as contas, verificamos que há países que correm um risco muito maior do que o nosso!

Por meia Europa crescem os partidos neonazis, neofascistas.

E essa lepra é bem difícil de eliminar!

Aqui, em Portugal, revelou-se -e apenas- um bando de neo-gatunos.

Por cá, cadeias não faltam!

Cadeias e penitenciárias.

Muito mais simples é agarrar no bando, julgá-lo e metê-lo na gaiola.

Portanto, nada de depressões -coragem e para a frente!

 ...e acabam-se os assaltos ao Estado e aos cidadãos...


Milhares e milhares de pessoas celebram no Largo do Carmo e em volta os 40 anos do 25 de Abril



O povo está não baixa os braços !

Chico Buarque Tanto Mar Revolução dos Cravos

Não deixes que isso continue!

Dia em que o 25 de Abril faz 40 anos

"25 de Abril", quadro de Nikias Skapinakis

É verdade que um povo unido jamais será vencido.

Pois que hoje o povo português imponha a sua alegria, a sua esperança e a sua crença na Liberdade e na Democracia que, no dia 25 de Abril de 1974 não existiam neste país e que, durante a madrugada e o dia de 25 de Abril de 1974, um grupo de capitães corajosos e de alma sã entregou a Portugal.

Vive os 40 anos do 25 de Abril como a Festa de uma conquista irreversível  -irreversível se nós a defendermos, com unhas e dentes e coragem!

Porque há chacais à nossa volta e há abutres que nos roubam e nos ofendem e nos humilham. 

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Dorme com este cravo no coração... mas acorda com a esperança e a força que nos dá!


Dia 25 de Abril de 2014 00.21: há 40 anos esta canção abriu as portas da Liberdade!

Dia 25 de Abril de 2014, 0.06 h: manhã do 25 de Abril de 1974

O dia chegará em que voltaremos a chorar de alegria!

25 de Abril de 2014,às 0.1h : eis a Itália que se libertou da pata facho-alemã no dia 25 de Abril de 1945

Hoje

Hoje, é um dia especial para mim e as razões que assim o fazem ser não são aqui chamadas

Madrugador, deixei dormir o meu amor e companheira e procurei amigo a quem me confessar e referências, como o coxo a bengala.

O amigo foi este:


Camilo Castelo Branco, tabelião da alma portuguesa cujo "Amor de Perdição" releio, vai não vai, sempre a lágrima a empurrar a pálpebra e o soluço travado 

e os pontos de referência, estes:



A casa da Guarda onde cresci para a vida, da infância à juventude



Roma: Campo dè Fiori 1975, onde descobri a liberdade, enjaulada, até então, em Portugal




Veneza: onde encontrei outro Mestre e Amigo do coração:



Aldo Zari, Mestre e Amigo insubstituível, já noutros mundos, que me ensinou a amar a pintura e Veneza e muito da Vida



Burano, a ilha mais bela da Laguna veneziana: ali pensei: "Nem a minha mãe sabe onde estou.." Era a beleza e a liberdade livre...


Aqui vos deixo o “tal abraço”...

O dia antes: é urgente limpar a nossa bandeira!: expurgá-la das carraças que a envenenam e nos humilham e sugam o nosso sangue!


"A bandeira portuguesa", pintura de Nikias Skapinakis

A mancha negra -a limpar já e agora!- é o cancro que, desde há três anos, cresce no nosso país, espalhando o veneno há muito preparado.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Faz-se justiça!

Quem deu e quem meteu ao bolso...


A sondagem:

http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=3823264


domingo, 20 de abril de 2014

Zeca Afonso em Bratislava

Ressurreição

"Aparição de Cristo a Maria Madalena", 1835, óleo de Alexander Andreyevich Ivanov (1806-1858)

sábado, 19 de abril de 2014

As palavras sempre certas mesmo que de anteontem...

O FALCÃO DE JADE: E nunca mais nada voltou a ser igual: Hoje festeja-se a Páscoa cristã.  Leonardo da Vinci, A última ceia  (1495-1498) Hoje -segundo o Evangelho de João- ter-se-ia rea...

O FALCÃO DE JADE: Sexta feira de Paixão, dia morte de Cristo, em ima...

O FALCÃO DE JADE: Sexta feira de Paixão, dia morte de Cristo, em ima...: Sandro Botticelli, "Deposição da Cruz:" o choro da mãe perante o irreparável... Botticelli, Morte de Cristo: desesper...

O Sábado do Resgate


Descida de Cristo ao Inferno e resgate dos justos, Ícone dos fins do Séc. XIV, Museu de Arte Walters, Baltimore

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Férias em Portugal

Um país que é uma galera: puxa Xico!


O CONCEITO DE TRABALHO CRIADOR E O CONCEITO DE TRABALHO PARA GASTAR FUNDILHOS

Um jovem amigo, licenciado em engenharia, emigrou para Inglaterra -mais um português formado a arredondar os 600 mil que por lá labutam.

Telefonei-lhe, ontem:

-Páscoa Feliz, meu caro! Santa sexta-feira!

-Obrigado! Para ti, também!

-Goza o feriado, que segunda-feira voltas ao  trabalho!

-Não volto nada! Aqui, segunda-feira não se trabalha: completa estas miniférias da Páscoa!

-Ah! -respondi e embatoquei.

Essa, agora! A empresa onde o meu amigo ganha a vida é uma das mais importantes e produtivas do Reino Unido, exporta para a Europa, para o Canadá, Austrália, Nova Zelândia, etc.… E deixam-nos trabalhar tão pouco?

-Qual trabalhar pouco! -respondeu-me- Não gastamos é o tempo a coçar a barriga ou a ir à retrete fumar uma beata! Trabalhamos o necessário. E damos o nosso melhor. Entramos às 8,30, temos meia hora para comer qualquer coisa, na cafetaria da casa, das 10 às 10,30 e, depois, das 13,30 às 14… E, às 16,30, livres como pardais! Nas sextas, acaba o dia de trabalho às 13,30.

-Pois, aqui é outra filosofia: o empregado não escapa com essa facilidade: gasta os fundilhos a esfregá-los na cadeira. Horários cheios. Feriados? Isso era dantes! Nem Carnaval! Férias? Estreitinhas, estreitinhas. O mínimo, que tende a ser cada vez mais mínimo…

-E o que é que se produz?

-Sebo.

-Ah!-comentou ele, que já sabia.

Passámos adiante. Custava dizer: o português virou neo-escravo, de há três anos para cá.

Sexta-Feira de Paixão

"Crucificação", obra de Antonello da Messina

CRISTO

Quando eu nasci, Senhor, já tu lá estavas,
Crucificado, lívido, esquecido.
Não respondeste, pois, ao meu gemido,
Que há muito tempo já que não falavas.

Redemoinhavam, longe, as turbas bravas,
Alevantando ao ar fumo e alarido.
E a tua benta Cruz de Deus vencido,
Quis eu erguê-la em minhas mãos escravas!

A turba veio então, seguiu-me os rastros;
E riu-se, e eu nem sequer fui açoitado,
E dos braços da Cruz fizeram mastros…

Senhor! Eis-me vencido e tolerado:
Resta-me abrir os braços a teu lado,
E apodrecer contigo á luz dos astros!

José Régio in Biografia

quinta-feira, 17 de abril de 2014

A despedida de Tchekhov...

Anton Tchekhov

A cinco meses da morte (Tchekhov morreu no dia 15 de Julho de 1904), o grande escritor russo escreveu a Lidia Alexeievna Avilova, em carta datada de 14 de Fevereiro de 1904:

“Desejo-lhe todo o bem. Sobretudo, seja alegre, não considere a vida uma coisa demasiado complicada: ela é, não duvide, muito mais simples do que nós a pensamos; e, depois, esta vida da qual nada sabemos, vale tantas reflexões dolorosas que esgotam os nossos pobres cérebros russos? -eis o que me pergunto…”

Desalento? Amargura? Pessimismo? Tudo isso se pode encontrar na extraordinária obra de Tchekov -malgrado o seu exemplar respeito pelo outro e a sua ilimitada generosidade.

Anton Pavlov Tchekhov sabia-se chegado ao fim -e são estas as palavras que deixa à mulher amada.


No interessantíssimo de memórias que, sobre ele escreveu (Tchekhov, Éditions du Rocher, 2004), Ivan Bounine -o Primeiro Prémio Nobel russo, em 1933- demora-se na análise dessa terrível paixão, segundo ele o maior amor da vida de Tchekhov.


 A estrada da vida..., óleo de Edvard Munch

quarta-feira, 16 de abril de 2014

O Purinho e o melhor amigo...







DON ANTÓNIO

Amigos? Uns são mortos, outros longe,
Em procura da Terra-Prometida:
Restas-me tu, meu cão! Guardião d’um Monge:
Não me abandones! Deus, poupa-lhe a vida!

Chamo-te António (deixa rir quem passa),
Acho-te digno do meu nome, sim!
Dando-te Don concedo-te uma graça,
Que El-Rey, teu Amo, não concede a mim…

Tens expressões de homem, olhar de gente,
Cheio de trevas como os subterrâneos!
Tens ar, toilete, e és mais inteligente
Que mais do que um dos meus contemporâneos.

António Nobre in Don António, inédito publicado no nº 1 da II Série da revista presença, Novembro de 1939


segunda-feira, 14 de abril de 2014

Bom dia com o Mundo Maravilhoso: Itália!

Última hora!


"Mobile Lovers", o mais recente mural de Banksy

Boa noite...

A saída do Egipto: a Liberdade!

O homem

Deserto de Neguev (Israel)

“Senhor, o que é um homem?
Um pouco de carne e de sangue.
Os seus dias passam como sombra,
e ele nem os vê fugir.
Subitamente o chega o seu dia fatal e deita-se e adormece.”

(Meditações religiosas judaicas)

Hag Sameakh

Pessach: Hag Sameakh


Os jovens em Portugal

Obra de Diego Rivera (1886-1957)


E se queres saber porquê abre o link:

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3810855

domingo, 13 de abril de 2014

Vinicius de Moraes na revista "presença"





Soneto IV

Apavorado acordo, em treva. O luar
É como o espectro do meu sonho em mim
E sem destino, e louco, sou o mar
Patético, sonâmbulo e sem fim.

Desço na noite, envolto em sono; e os braços
Como ímãs, atraio o firmamento
Enquanto os bruxos, velhos e devassos
Assobiam de mim, na voz do vento.

Sou o mar! sou o mar! meu corpo informe
Sem dimensão e sem razão me leva
Para o silêncio onde o Silêncio dorme

Enorme. E como o mar dentro da treva
Num constante arremesso largo e aflito
Eu me espedaço em vão contra o infinito.

Estoril, 1939

in presença, Número 2, Série II, ano XII, Fevereiro de 1940

Vinicius de Moraes (1913-1980)



sábado, 12 de abril de 2014

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Breve regresso ás origens: Guarda e o seu Hotel...




Hotel Santos, visto do exterior, no centro da cidade

Nesta brevíssima ida à Guarda, a fim de assistir à estreia da peça Mas era proibido roer os ossos, encenada por Américo Rodrigues e com a participação de José Neves e Valdemar Santos (à qual me referirei daqui a uns dias), voltei a instalar-me no, hoje, Hotel Santos, que frequento desde os fins de 1948 (naturalmente ainda muito criança…), ao tempo Pensão, depois Residencial e agora Hotel…

Nem admito sequer a ideia de procurar outro lugar.

As razões são óbvias: afectivas e de qualidade.

Melhor escrever: razões afectivas e qualidade humana.

De facto, D. Clara, seu marido, seu filho, sua nora e a gentil empregada, Carla, emprestam ao Hotel um calor muito especial, raríssimo: o da amizade generosa.




Hotel Santos, interior fabuloso

Depois, tenho a dois passos a Torre dos Ferreiros:

Torre dos Ferreiros, local de namoros... 

e a mais quatro passos a fabulosa Sé da Guarda:

Sé da Guarda, ímpar entre as mais belas do mundo

Regressei duplamente às origens: à minha cidade e ao lugar onde dormi, nesse burgo maravilhoso, a primeira noite -quem me dera então!


A minha casa na Guarda, hoje, ao pôr do sol (provavelmente condenada ao matadouro)...

Espreitei, ainda, a minha casa, no antigo Largo 5 de Outubro, em vias de ser vendida e -o mais provável, atendendo até a quem manda actualmente na Câmara Municipal, criatura que tem com a Cultura a esquisita relação que Maomé tem com o presunto: odeia-a- será vandalizada.

De qualquer modo a Guarda é granítica -tal qual o Hotel Santos- e há-de resistir a tudo isso que o tempo traz e leva…


Amigo: na Guarda só há um lugar onde ficar:


pois, no Hotel Santos (se a tua cabeça não for do tamanho de um amendoim como a do chefe da Câmara…).  

Albano Neves e Sousa outra vez...

"Figuras", quadro de Albano Neves e Sousa


Quem foi:

http://www.salvadorcorreia.com/nevesesousa/bio.html

Um pintor angolano que me revelou Helena Soares, amiga cara

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Pouca-terra muita-gente"...


A caminho do alto monte da sagrada Beira, ao encontro de Franz Kafka, ressuscitado pelo Teatro do CalaFrio, no TMG, hoje, às 21,30, direito à Guarda!

terça-feira, 8 de abril de 2014

Amanhã, às 21, 30, pela mão de Américo Rodrigues e do Teatro do CalaFrio, Franz Kafka apresenta-se no Teatro Municipal da Guarda. Não percas a ocasião de o ouvir!


O pai: Hermann Kafka


O filho: Franz Kafka, adolescente


A peça que o Teatro do CalaFrio apresenta, amnhã, no TMG, inspira-se na famosa Carta ao Pai, escrita e nunca enviada por Franz Kafka.

Em Preparativos, o genial judeu de Praga, define-a:

[uma tentativa] de nos conciliar um pouco e transformar as nossas vidas e a nossa morte mais fáceis.”

O que, certamente, não aconteceu.

A páginas tantas da referida Carta, Kafka sublinha:

“Quando eu tomava qualquer iniciativa que te desagradasse, logo me dizias que eu iria falhar; o meu respeito pela tua opinião era tal que o falhanço, mais tarde ou mais cedo, era inevitável. Perdi toda a confiança nos meus próprios actos. Tornei-me instável, indeciso. Quanto mais eu crescia, mais se acumulavam os elementos que te permitiam apontar-me como provas do meu pouco valor; pouco a pouco, os factos davam-te razão. Mais uma vez evitarei dizer que és o único responsável pelo que sou hoje -tu limitaste-te a agravar o que eu já era mas agravaste-o muito, precisamente porque tinhas um grande ascendente sobre mim e recorreste a todo o teu poder.” (in Kafka, Oeuvres Complètes, Tomo IV, notas de Claude David, Pléiade, Éditions Gallimard, 1989)

É Klaus Wagenbach, no excelente Kafka par lui-même, Éditions du Seuil, 1968, quem assim resume a vida trágica, desesperada, espelho do absurdo, do niilismo ou do sem-sentido da nossa passagem pelo mundo:

“A sua vida foi uma busca apaixonada da verdade, a sua obra, uma descrição rigorosa desse destino. Tentativa que, à hora da morte, consideraria um falhanço. E pediria que destruíssem toda a sua obra em que não reconhecia mais do que um fragmento da própria vida.”

Esse sem-sentido, esse abismo quotidiano sobre o qual tentamos equilibrar-nos (em vão?) é coisa de hoje.

Por isso, Kafka é um escritor universalmente e tardiamente conhecido: salvo do anonimato, nos anos 20, por um restrito grupo de intelectuais alemães; mais tarde, levado para França, por André Breton e mais tarde ainda, saudado por Camus e Sartre; publicado, pela primeira vez, em Praga, em 1957…


O nosso tempo é, de facto, o do niilismo, do absurdo, do monstruosamente inumano.


Franz Kafka (1883-1924)