domingo, 31 de maio de 2015
A agressão quotidiana...
Obra de Hieronymus Bosch
“Por
vezes, duvido da existência do Inferno, mas a leitura dos jornais cura-me essa
incredibilidade.”
Claude Roy in Les rencontres des jours, 1992-1993, ´´Editions Gallimard, Paris, 1995
Ainda Malevich
"Cabeça de uma jovem camponesa", 1913, Kazimir Malevich (1878-1935)
notícia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Kazimir_Malevich
sexta-feira, 29 de maio de 2015
Memória da menina Libânia (Guarda, anos 40/50)
"Mulher que voa" , s.d., Marc Chagall
“Uma
mulher pode ter conhecido cem homens e guardar a candura de uma criança.”
Isaac Bashevis Singer
in Le Petit Monde de la rue Krochmalna
quinta-feira, 28 de maio de 2015
quarta-feira, 27 de maio de 2015
terça-feira, 26 de maio de 2015
segunda-feira, 25 de maio de 2015
Confissão de um Mestre
Retomando um dos meus
autores preferidos, Isaac Bashevis Singer, Mestre entre os Mestres, deparei com
a seguinte frase de Singer, citada na biografia de Florence Noiville (Stock,
Paris, 2003) cujo título é o seu nome:
“Estou
em todos dos meus livros, de uma ou de outra maneira. Não conheço nenhum escritor
honesto que não se apresente na cena.”
Creio que Singer não se
engana –caso o autor seja sério, verdadeiro, obviamente.
domingo, 24 de maio de 2015
Alice -a do país das maravilhas- faz 150 anos
Alice e a sua história...
O coelho de Alice...
Em 1865, Macmillan, editora de Londres, publicou a história, com o pseudónimo de Charles Lutwidge Dogson -Lewis Carrol- e ilustrado por John Tenniel.
Notícias:
O coelho de Alice...
Encontrei Alice e o
endiabrado coelho (imagens acima), num belíssimo jardim da encantadora cidade de Guildford
(Surrey), e deliciei-me com eles.
Em 1865, Macmillan, editora de Londres, publicou a história, com o pseudónimo de Charles Lutwidge Dogson -Lewis Carrol- e ilustrado por John Tenniel.
Se abrires os link saberás mais.
A verdadeira Alice, Alice Liddel
O autor, Charles Lutwidge Dogsonm (Lewis Carrol)
O autor, Charles Lutwidge Dogsonm (Lewis Carrol)
Notícias:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alice_no_Pa%C3%ADs_das_Maravilhas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alice_Liddell
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lewis_Carroll
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alice_Liddell
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lewis_Carroll
sábado, 23 de maio de 2015
Ainda as tropa portuguesas no Iraque sob o comando espanhol e com o mesmo nome daquelas que foram combater ao lado de Franco na Guerra de Espanha
Recordatória de memória passada:
·
"Viriatos foi o nome
genericamente dado aos voluntários portugueses que combateram
na Guerra Civil Espanhola ao lado
dos «nacionalistas».
·
A religiosidade presente no texto:
·
..."Desde el pasado miércoles 13 de mayo,
día de Nuestra Señora de Fátima"...
"19/05/2015
Treinta miembros del ejército de Portugal, al mando de un comandante, ya
refuerzan al contingente español desplegado en Besmayah.
Desde el pasado miércoles 13 de mayo, día de Nuestra Señora de
Fátima, el grupo de treinta militares que componen el contingente portugués
desplegado en Iraq, ya se encuentra integrado y prestando sus servicios junto a
los militares españoles destacados en la Base Gran Capitán, situada en el
interior de los campos de adiestramiento militar iraquí de Besmayah, localidad
situada a unos sesenta kilómetros al sur de Bagdad.
Al mando del grupo, que en su mayoría (20) son miembros de la Unidad de
Comandos de Portugal, está el comandante Manuel Antonio Paulo Lourenço, un
militar con una amplia formación y experiencia en misiones internacionales. El
resto lo completan 5 paracaidistas, 2 artilleros, 2 de operaciones especiales y
1 de Caballería (carros).
Los soldados portugueses vienen a reforzar a los legionarios españoles,
tanto en labores de adiestramiento, como en tareas operativas, logísticas o de
servicios, como por ejemplo el sanitario.
La integración del contingente portugués, al que ya se conoce como
la “Sección Viriato”, se escenificó ayer domingo con un solemne acto de
Homenaje a los Caídos en el que se incluyó la ceremonia de izado de la enseña
nacional de Portugal que, desde ese momento, ya ondea junto a las de España e
Iraq en la Base Gran Capitán."
Paixão
"Sobre a aldeia", Marc Chagall, 1918
Soneto de Amor
Não me peças palavras, nem baladas,
Nem expressões, nem alma... Abre-me o seio,
Deixa cair as pálpebras pesadas,
E entre os seios me apertes sem receio.
Na tua boca sob a minha, ao meio,
Nossas línguas se busquem, desvairadas...
E que os meus flancos nus vibrem no enleio
Das tuas pernas ágeis e delgadas.
E em duas bocas uma língua..., — unidos,
Nós trocaremos beijos e gemidos,
Sentindo o nosso sangue misturar-se.
Depois... — abre os teus olhos, minha amada!
Enterra-os bem nos meus; não digas nada...
Deixa a Vida exprimir-se sem disfarce!
Nem expressões, nem alma... Abre-me o seio,
Deixa cair as pálpebras pesadas,
E entre os seios me apertes sem receio.
Na tua boca sob a minha, ao meio,
Nossas línguas se busquem, desvairadas...
E que os meus flancos nus vibrem no enleio
Das tuas pernas ágeis e delgadas.
E em duas bocas uma língua..., — unidos,
Nós trocaremos beijos e gemidos,
Sentindo o nosso sangue misturar-se.
Depois... — abre os teus olhos, minha amada!
Enterra-os bem nos meus; não digas nada...
Deixa a Vida exprimir-se sem disfarce!
José
Régio in Biografia, Segunda Edição
Refundida, e Muito Aumentada com Novos Sonetos e um Prefácio, Arménio
Amado- Editor, Porto, 1939
sexta-feira, 22 de maio de 2015
In memoriam
os que dizem como deve ser:
e forçosamente não se aclara nada,
se é que alguma vez houve alguma coisa
ouvida ou entendida ou revelada
e o que eles devoraram de alfarroba,
e o desperdício de água clara!
Herberto Helder in Poemas
Canhotos, Porto Editora, obra póstuma
Herberto Helder (1930-1915)
quinta-feira, 21 de maio de 2015
Antevisão da actual escravatura
“Yeobright
amava o seu próximo. Estava convencido de que à maior parte dos homens faltava
um saber capaz de colocar a sabedoria à frente da prosperidade material. Desejava
criar uma sociedade dependente dos indivíduos, em vez de uma sociedade de que
os indivíduos dependessem.”
Thomas Hardy in The return of the native, 1878
*****
*****
Passou mais de um
século, é certo, mas os cancros da industrialização inglesa, denunciados
magistralmente por Charles Dickens, reaparecem, hoje, desenhados de outro modo mais requintado e hipócrita.
O nosso tempo, hoje,
agora e aqui, é a actualização da escravatura social daquele momento.
E mata, ou melhor,
transforma o homem em morto-vivo.
quarta-feira, 20 de maio de 2015
O investimento em Portugal
Quase quatro anos
passados sobre o governo de Coelho, olhando em roda, vendo a miséria e a
decadência do país, o que se conclui, quando ouvimos falar em investimento?
A resposta é simples:
o investimento foi a chuva de oiro que encheu os bolsos dos
governantes e dos seus, deles, patrões.
terça-feira, 19 de maio de 2015
A obra, antes de tudo o mais
António Sérgio (1883-1969)
António Sérgio -um dos
grandes pensadores da nossa Cultura contemporânea- é um dos esquisitamente silenciado pela esquisitíssima
feira das letras portuguesas; aqui vo-lo trago, pela mão de um grande escritor,
também ele atirado às malvas, José Régio, que refere Sérgio numa obra fundamental, Ensaios de Interpretação Crítica (Portugália
Editora, 1964).
Ora aqui vai:
“(…) citaremos o que
diz António Sérgio numa nota sobre Eça , na sua colectânea Prosa Doutrinal dos Autores Portugueses:
“Tende-se agora a fazê-lo vítima (como Camilo e muitos outros) do pendor de substituir o exame da obra pelo estudo da história e da biologia do autor e das influências que naquela hipoteticamente exerceram.
(…) Na essência, creio
ser o processo que nos domina ainda: fugir da obra para o autor; depois, fugir
do autor para uma teoria (explicação pela raça, pelo ambiente, pelo
materialismo histórico, pelos complexos de
Freud, pela caracterologia de Kretschemer, etc., etc.). Será excelentíssimo
(não o discuto agora): mas esse mecânico processo, classificador e dogmático,
que se aplica automaticamente, onde não é necessário pensar, não é o método
directo do verdadeiro ensaísmo, -radicalmente analítico, relacionador,
original, libérrimo”.
Perfil:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_S%C3%A9rgio
segunda-feira, 18 de maio de 2015
Nos desacatos do futebol, ontem
Esta rapariga era perigosa? Duvido que fosse, duvido que seja.
Mas tenho certeza de uma coisa: era e é PRETA, se calhar e só por isso suspeita de crime… Pobre país a redescobrir o racismo e a violência gratuita das “forças
da ordem”!
Nunca é suficiente...
"Paisagem", Umberto Moggioli
“Agora que reencontro a
Itália e todo o meu entusiasmo de antigamente, sofro ao pensar que não deixei
perceber suficientemente quanto a amei e toda alegria que saboreava neste país,
o ensino e o conselho recebido.”
André Gide in Journal,
Roma, 2 de Janeiro de 1935
domingo, 17 de maio de 2015
O corneteiro desejado...
Nos primeiros tempos da fundação da nacionalidade - tempo do nosso rei D. Afonso Henriques - no fim de uma batalha o exército vencedor tinha direito ao saque sobre os vencidos.
(Saque - s. m. : acto de saquear. Roubo público legitimado).
Pois bem, após uma dessas batalhas, ganha pelo 1º Rei de Portugal, o seu corneteiro lá tocou para dar "início ao saque" a que as tropas tinham direito e que só terminaria quando o mesmo corneteiro desse o toque para pôr “fim ao saque”.
Mas, fruto de alguma maleita ou ferimento, o dito corneteiro finou-se, antes de conseguir tocar o "fim ao saque".
E, até hoje, ninguém voltou a tocar, anunciando o fim do saque.
Afinal a culpa é mesmo do corneteiro!...
Não haverá por aí alguém que conheça o toque ?
sábado, 16 de maio de 2015
sexta-feira, 15 de maio de 2015
quinta-feira, 14 de maio de 2015
quarta-feira, 13 de maio de 2015
A estrada
"Luta temerária", óleo de William Turner, 1839
Direcção
Conturbada
vivência do que sou,
sufocada
memória donde vim,
na
estrada por que vou
não
fujo do meu norte.
Caminho
para o fim
em
amorosa luta com a morte.
Que
ficará de mim?
Edmundo de Bettencourt
in Poemas de Edmundo de Bettencourt,
Assírio & Alvim, 1999
Edmundo de Bettencourt (1889-1839)
terça-feira, 12 de maio de 2015
segunda-feira, 11 de maio de 2015
domingo, 10 de maio de 2015
Pasmados é que não!
O mito de Sísifo
Ao fim da tarde, estas
palavras de Herberto Helder, que, em terra de “almas pasmadas” tenho por hino à
coragem e à recusa da morte em vida:
“(…)
o dramático esforço de Orfeu, que desce aos infernos para reunir a sua
dispersão na unidade final do canto, é tarefa para cada um –e isso nos baste,
mesmo que não sirva para nada, além de servir para provisória salvação de quem
nela se empenhe. O mito de Sísifo, de que fala Camus.”
in Poemas de Edmundo de Bettencourt (Relance Sobre a Poesia de Edmundo de Bettencourt), Assírio &
Alvim, Lisboa, 1999
sábado, 9 de maio de 2015
sexta-feira, 8 de maio de 2015
quinta-feira, 7 de maio de 2015
Foi num dia igual a este que a nossa aventura começou. Há muito tempo, quando as almas se chegavam e havia flores, árvores, serras sem fim, e a infinita planície do Alentejo, onde o destino quis que nos reconhecêssemos. Frente a ventos e marés, ódios e raivas, grosseiros golpes de navalhas –erguemos a nossa bandeira e atiramo-nos à vida, dividida passo a passo. Coisas, escreveu Montaigne, que levam séculos a preparar e só depois, acontecem. A nossa aventura deixará a marca, o sinal do amor eternamente virgem, em cada hora redescoberto. E uma flor de laranjeira, pura, imaculada.
"Noivos", óleo de Marc Chagal
“Fui
ter com minha Fada, e disse-lhe: “Madrinha!
Mas
pode haver, assim, na Terra uma Purinha?”
E
a minha Fada com a sua vara de marfim
Nos
ares escreveu com três estrelas: “Sim!”
António Nobre, Purinha, in Só
quarta-feira, 6 de maio de 2015
segunda-feira, 4 de maio de 2015
Memória da amizade
Topei, a meio de um monte
de velhos papéis, cartas, apontamentos, uma carta de Pablo Guevara, datada de
20 de Abril de 1959, e recordei o amigo inesquecível que tanto me ensinou e
tanto me acompanhou no verão de 1958, em Paris.
Nunca mais nos voltámos
a encontrar, ele, longe, na sua Lima, no seu Peru, eu, por aqui e ali, à
procura de mim próprio.
Estas palavras de Henry
de Montherlant -La ville dont le prince est un enfant- dizem tudo:
“Creio,
creio infinitamente no poder do verdadeiro afecto. Creio que a afeição verdadeira
é a mais poderosa alavanca que existe sobre a terra. O bom Deus concede-nos a
graça de amar alguém.”
Sim, o amor, a amizade,
que em nada se diferenciam, quando verdadeiros, são mais do que uma alavanca: são a estrela do Norte da alma
de cada um.
Aqui vos deixo esta poesia sua:
MI PADRE
Tenía un gran taller. Era parte del orbe.
Entre cueros y sueños y gritos y zarpazos,
él cantaba y cantaba o se ahogaba en la vida.
Con Forero y Arteche. Siempre Forero, siempre
con Bazetti y mi padre navegando en el patio
y el amable licor como un reino sin fin.
Fue bueno, y yo lo supe a pesar de las ruinas
que alcancé a acariciar. Fue pobre como muchos,
luego creció y creció rodeado de zapatos que luego
fueron botas. Gran monarca su oficio, todo creció
con él. La casa y mi alcancía y esta humanidad.
Pero algo fue muriendo, lentamente al principio;
su fe o su valor, los frágiles trofeos, acaso su pasión,
algo se fue muriendo con esa gran constancia
del que mucho ha deseado.
Y se quedó un día, retorcido en mis brazos,
como una cosa usada, un zapato o un traje,
raíz inolvidable quedó solo y conmigo.
Nadie estaba a su lado. Nadie.
Más allá de la alcoba, amigos y familia,
qué sé yo, lo estrujaban.
Murió solo y conmigo. Nadie se acuerda de él.
Imagem do seu Peru (Machu-Picchu)
Aqui vos deixo esta poesia sua:
MI PADRE
Tenía un gran taller. Era parte del orbe.
Entre cueros y sueños y gritos y zarpazos,
él cantaba y cantaba o se ahogaba en la vida.
Con Forero y Arteche. Siempre Forero, siempre
con Bazetti y mi padre navegando en el patio
y el amable licor como un reino sin fin.
Fue bueno, y yo lo supe a pesar de las ruinas
que alcancé a acariciar. Fue pobre como muchos,
luego creció y creció rodeado de zapatos que luego
fueron botas. Gran monarca su oficio, todo creció
con él. La casa y mi alcancía y esta humanidad.
Pero algo fue muriendo, lentamente al principio;
su fe o su valor, los frágiles trofeos, acaso su pasión,
algo se fue muriendo con esa gran constancia
del que mucho ha deseado.
Y se quedó un día, retorcido en mis brazos,
como una cosa usada, un zapato o un traje,
raíz inolvidable quedó solo y conmigo.
Nadie estaba a su lado. Nadie.
Más allá de la alcoba, amigos y familia,
qué sé yo, lo estrujaban.
Murió solo y conmigo. Nadie se acuerda de él.
Imagem do seu Peru (Machu-Picchu)
domingo, 3 de maio de 2015
O Dia da Mãe... quando em todos em nós se esconde nossa Mãe...
Nos anos 20...
‘A
hora da saudade é uma serpente:
Quero
falar, não posso, e antes que fale,
Ela
enlaça-me a voz tão cordial
Que
as coisas mais me lembram fielmente.
Olhos
de amora, e uma ave na garganta
Para
enfeitiçar a alma quando canta
………………………………………….
………………………………………….’
Afonso Duarte in Episódios de Sombra, Horas de Saudade
sábado, 2 de maio de 2015
Camilo é muito mais do que se tem escrito
Camilo Castelo Branco
“…a
penetração de ler em almas (…) só pode dá-la muita experiência de dores
próprias, muito estudar-se cada um em suas chagas e na indústria com que as escondeu
de alheios reparos.”
Camilo Castelo Branco in Estrelas Funesta
***
Para muitos, o romance
psicológico virá muito tempo depois de Camilo.
Não me parece.
A imensa obra do Torturado de Seide está cheia de
personagens de riquíssima profundidade e os seus perfis são magistrais -não por
fora nem nas frequentes tragédias; são as suas almas que o génio de Camilo nos
revela.
Aprendeu os outros
sofrendo-se a si próprio e sofrendo com eles –muitas vezes, tantas vezes,
descobrindo o abismo da alma e os trambolhões e infelicidades dela.
O insulto ao trabalhador: a consagração da nova escarvatura
Cada vez mais a escravizar o homem
Ontem, 1º de Maio, Dia
do Trabalhador, feriado que este governo ultra-capitalista e ao serviço do
capitalismo não se atreveu a eliminar,
ontem.1ºde Maio,
feriado em homenagem aos trabalhadores, por todo o nosso país, abriram
negócios.
Viram-se obrigados a trabalhar
milhares de empregados.
Do Pingo Doce ao
Panisol, por toda a parte, e cito os dois exemplos porque os tenho vizinhos.
O Pingo Doce foi mais
longe: ofereceu a quem o visitasse 50% de desconto nos artigos em venda –explorou
a honestidade daqueles que respeitaram o feriado e multiplicou os ganhos.
Isto é vergonhoso.
Isto é mais uma
vergonha a atirar à cara deste governo.
Isto é mais um insulto deste governo ao trabalhador, ao cidadão, à democracia.
Isto é, pura e
simplesmente, a neo-escravatura em marcha.
sexta-feira, 1 de maio de 2015
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