Mostrar mensagens com a etiqueta David Bowie. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta David Bowie. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, outubro 08, 2025

Heroes, com Martha Wainwright

Eis uma referência lendária, vinda do outro lado do mundo: RockWiz, programa australiano de televisão, existiu regularmente entre 2005 e 2016, coleccionando uma galeria mais que respeitável de visitantes. Agora, (re)apareceu no YouTube uma gravação de 2006 em que Martha Wainwright e Adrian Belew (que colaborou com Frank Zappa, Talking Heads, Laurie Anderson, etc.) recriam o clássico Heroes, de David Bowie — 4 minutinhos de telvisão comme il faut.
 

sexta-feira, agosto 29, 2025

David Bowie e Mick Jagger, agora em 4K

Dancing in the Street, tema emblemático de Martha and the Vandellas, em 1964, foi um dos símbolos do Live Aid, há 40 anos (13 julho 1985), na interpretração de uma dupla genial: David Bowie/Mick Jagger. A sua performance surgiu nos ecrãs dos estádios de Londres e Filadélfia que acolheram o concerto, num teledisco assinado por David Mallet. Agora num primoroso restauro em 4K, surgiu também numa versão "complementar", um pouco à maneira de um clássico making of — eis as duas versões.
 

sexta-feira, março 07, 2025

Young Americans, 50 anos

Plastic soul — foi com esta expressão, de bizarra e cruel auto-ironia, que David Bowie classificou Young Americans, o seu nono álbum de estúdio. O certo é que, da canção-título até ao emblemático Fame, encontramos aqui um rock de enigmática elegância, com uma respiração soul pontuada por muitos contrastes funk, numa coexistência que superou preconceitos e barreiras, consagrando-o como um genuíno clássico.
O lançamento ocorreu a 7 de março de 1975, faz hoje 50 anos — esta é a versão de Fame produzida em 1990.

quinta-feira, fevereiro 15, 2024

Rebel, Rebel, 50 anos

Rebel, Rebel, um dos temas emblemáticos de David Bowie, surgiu nas lojas no dia 15 de fevereiro de 1974 — faz hoje 50 anos. Era o primeiro single do álbum Diamond Dogs, lançado cerca de três meses mais tarde, a 24 de maio. Eis uma performance da canção, em 2002, no programa de Jools Holland, Later...na BBC.

terça-feira, outubro 31, 2023

Nile Rodgers & Chic
— concerto na NPR

Risqué (1979)

Foi, num certo sentido, um regresso às origens: Nile Rodgers esteve com os Chic nos estúdios da NPR para um magnífico Tiny Desk Concert. O evento foi vivido com evidente alegria e, como ele diz, funkocity, ultrapassando os tradicionais 15/20 minutos da rubrica, chegando à meia hora de duração: são seis canções, incluindo Good Times, do emblemático Risqué (1979), e um encore com Let's Dance, do álbum homónimo de David Bowie (1983), neste caso com especial destaque para a condução dos acontecimentos pelo baterista Ralph Rolle.

domingo, janeiro 08, 2023

10 FILMES DE 2022

Depois da publicação de posts individuais sobre cada um destes discos (o primeiro a 19 de dezembro, o último a 6 de janeiro), aqui fica o respectivo balanço.

01_DAS PROFUNDEZAS
Michelangelo Frammartino

02_CRIMES DO FUTURO
David Cronenberg

03_BLONDE
Andrew Dominik

04_RECREIO
Laura Wandel

05_CAUSEWAY
Lila Neugebauer

06_OSSOS E TUDO
Luca Guadagnino

07_IRMÃO E IRMÃ
Arnaud Desplechin

08_UM FILME EM FORMA DE ASSIM
João Botelho

09_PATHOS, ETHOS, LOGOS
Joaquim Pinto, Nuno Leonel

10_MOONAGE DAYDREAM
Brett Morgen

segunda-feira, dezembro 19, 2022

10 filmes de 2022 [1]

Brett Morgen

Revisitar David Bowie (1947-2016) como personagem de uma transcendência de que ele próprio foi inventor, protagonista e mediador — eis o programa de trabalho de Brett Morgen, cumprido com um misto de rigor e obsessão, informação e delírio poético. Raras vezes vimos uma biografia capaz, como esta, de recuperar o chamado material de arquivo para, com ele, elaborar uma narrativa que, no limite, se confunde com os desejos artísticos do próprio Bowie — sem voz off, essa praga de muitos projectos que não respeitam as imagens (e os sons) que apresentam.


[ Instagram ]

sexta-feira, setembro 30, 2022

Ser ou não ser David Bowie

David Bowie revisto e reinventado por um filme invulgar

Infelizmente, Moonage Daydream só esteve uma semana em exibição. Foi no ecrã gigante que pudemos descobrir esse admirável trabalho sobre David Bowie: mais do que um documentário biográfico, estamos perante uma experiência “imersiva” capaz de revalorizar a magia primitiva do espectáculo — este texto foi publicado no Diário de Notícias (15 setembro).

Foi um dos grandes acontecimentos do último Festival de Cannes (extra-competição) e ficará, por certo, como um dos filmes fulcrais de 2022: Moonage Daydream, de Brett Morgen, está [esteve] a partir de hoje [dia 15], e durante uma semana, em salas IMAX. O retrato épico de David Bowie (1947-2016) suscita também várias edições das respectivas canções: a banda sonora estará disponível em formato digital a partir de amanhã [dia 16]; em duplo CD surgirá no dia 18 de novembro; e em triplo LP no início de 2023.
Este calendário poderá suscitar a ideia equívoca de que se trata do registo de um concerto, porventura inédito, “multiplicado” pelas respectivas variações discográficas. De facto, não é disso que se trata, mas sim de uma visão do criador de Life on Mars? que tem tanto de antologia como de reinvenção formal.
Também não estamos perante uma lógica de reportagem, por exemplo à maneira do clássico Dont Look Back (1967), de D. A. Pennebaker, sobre a lendária digressão britânica de Bob Dylan, em 1965. Seja como for, é um facto que Moonage Daydream integra diversos materiais da “Zigg Stardust Tour” (1972-73), provenientes sobretudo do filme Ziggy Stardust and the Spiders from Mars, também assinado por Pennebaker, dedicado ao derradeiro concerto dessa digressão, realizado a 3 de julho de 1973 no Hammersmith Odeon de Londres.

Camaleão?

De que se trata, então? Por uma vez, podemos dizer que a promoção de um filme sabe ser fiel ao seu “espírito”. Quando no respectivo trailer se diz que se trata de uma experiência “imersiva”, só podemos concordar: o espectador é convocado, não para uma “playlist” de sucessos, mas sim para uma viagem através do mundo de Bowie, algures entre o real e o imaginário — ou num território que está para lá da sua mecânica oposição.
O título do filme retoma o título de uma canção de Bowie, precisamente do álbum The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars (1972). Nela se apresenta a personagem central da fábula de ficção científica que o álbum propõe: Ziggy Stardust, figura alienígena, símbolo visceral da energia do rock, está no nosso planeta para nos salvar do apocalipse… Além do mais, distinguindo-se por uma identidade festivamente ambígua — ou como se diz num dos versos, anunciando a chega de Ziggy: “I'm a mama-papa comin' for you”.
Claro que Ziggy, o seu álbum e as suas performances estão muito longe de esgotar o esplendor dos 140 minutos da realização de Morgen. Em todo o caso, a sua escolha como “capítulo zero” do próprio filme não tem nada de arbitrário, ajudando o espectador a resistir ao rótulo convencional (ainda que elogioso) do poder “camaleónico” de Bowie. Na verdade, o camaleão muda de cor para se confundir com o cenário em que se movimenta, no limite desaparecendo. Ora, Bowie sempre foi o rigoroso contrário disso mesmo: um artista que soube cultivar a ousadia de novas formas e diferentes performances, emergindo como “coisa” diferente em qualquer cenário.
Moonage Daydream consegue, assim, algo de raro e precioso, superando as fronteiras tradicionais de um registo que, para todos os efeitos, tem o seu quê de biográfico — é mesmo, oficialmente, o primeiro documentário dedicado a Bowie produzido com autorização dos herdeiros e gestores do seu património artístico.

Brett Morgen
Vida e morte

Pormenor sintomático: não encontramos, aqui, uma daqueles vozes off mais ou menos “descritivas”, redundantes e monótonas, que acabam por reduzir os materiais de arquivo a lugares-comuns “enciclopédicos”. O efeito imersivo provém de uma lógica narrativa que, não sendo temporalmente linear, também não tem nada de arbitrário. Deambulamos, por exemplo, dos álbuns berlinenses de Bowie no final da década de 1970 (Low, “Heroes” e Lodger) para o seu envolvimento com o cinema, o teatro e a pintura, sem que isso nos faça perder o essencial: o génio de um criador em permanente reavaliação crítica da sua identidade — ser ou não ser, eis a questão.
Na trajectória de Morgen, Moonage Daydream é, claramente, um objecto cúmplice do seu Cobain: Montage of Heck (2015), retrato de Kurt Cobain (1967-1994) em que as memórias musicais dos Nirvana se cruzam com muitos desenhos e documentos inéditos. Segundo o próprio realizador, em entrevista à BBC (por altura da passagem do filme em Cannes), durante o seu trabalho de cinco anos teve acesso a nada mais nada menos que cinco milhões de “documentos” (“assets”) directa ou indirectamente relacionados com a obra e a personalidade de Bowie.
Tal envolvimento não é alheio às convulsões da sua vida pessoal. Desde logo, porque a paixão pela música de Bowie começou na adolescência — Morgen nasceu em Los Angeles, em 1968. Depois, porque quando estava a começar a trabalhar em Moonage Daydream sofreu um violento ataque cardíaco que, como ele sublinha, o levou a repensar toda a sua existência e a herança que poderia deixar aos seus três filhos: “Precisei de aprender a viver outra vez e foi nessa altura, aos 47 anos, que David Bowie, realmente, voltou a entrar na minha vida.”

quinta-feira, agosto 04, 2022

Moonage Daydream: 15 de setembro!

Foi um dos grandes acontecimentos de Cannes/2022...
Quem supôs, pressentiu ou especulou que Moonage Daydream (incluindo o responsável por este texo) poderia não chegar às salas portuguesas estava totalmente enganado. Segundo informação da respectiva distribuidora, Cinemundo, o filme de Brett Morgen sobre David Bowie já tem estreia marcada para o dia 15 de setembro. Mais do que isso: estará disponível em salas tradicionais e também em IMAX!

sábado, julho 02, 2022

David Bowie na AS Roma

Nesta época de muitas e, por vezes, inesperadas transferências no mundo do futebol, pode dizer-se que David Bowie também faz parte das opções de José Mourinho. Dito de outro modo: a AS Roma propõe uma muito interessante colecção de playlists.
E com uma diversidade, no mínimo, sedutora: além de Bowie, encontramos, por exemplo, Grunge, Morricone e uma lista de uma centena de 'Classic Covers', incluindo Jesus Doesn't Want Me for a Sunbeam, pelos Nirvana (MTV Unplugged in New York, 1993), refazendo o original dos Vaselines (Jesus Wants Me for a Sunbeam). As alternativas estão disponíveis no site do clube.
Na lista de Bowie, dos idos de 1993, surge esta muito rara Leftfield Remix de Jump they Say (original do álbum Black Tie White Noise).

domingo, junho 26, 2022

BOWIE / ZIGGY / FNAC

Da sessão SOUND + VISION da FNAC, no sábado, dia 25, aqui ficam algumas memórias soltas da nossa revisitação de Ziggy Stardust a propósito do seu 50º aniversário.

>>> David Bowie, Changes (1971; lyric video, 2018).
 

>>> Duran Duran, Five Years (2021).
 

>>> Choir! Choir! Choir!, Heroes (2019).
 

sábado, junho 25, 2022

Ziggy Stardust, 50 anos
— SOUND + VISION [FNAC, hoje]

O álbum Ziggy Stardust and the Spiders from Mars surgiu em 1972, faz agora 50 anos — na próxima sessão SOUND + VISION, na FNAC, revisitamos imagens e sons daquela que continua a ser a personagem mais lendária de David Bowie e um dos ícones da história do rock.

>>> FNAC, Chiado — hoje, 25 junho (17h00).

sexta-feira, junho 24, 2022

Ziggy Stardust, 50 anos [11/11]

Foi a 16 de junho de 1972 que surgiu The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars, álbum em que David Bowie inventava a sua personagem mais mítica, redefinindo a carreira e, mais do que isso, abrindo um capítulo do rock consagrado às possibilidades de permanente discussão da identidade artística, pública e privada. São 11 canções, aqui metodicamente recordadas — esta é a décima primeira, Rock'n'Roll Suicide.

[ 1 ]  [ 2 ]  [ 3 ]  [ 4 ]  [ 5 ]  [ 6 ]  [ 7 ]  [ 8 ]  [ 9 ]  [ 10 ]

Time takes a cigarette, puts it in your mouth
You pull on your finger, then another finger, then your cigarette
The wall-to-wall is calling, it lingers, then you forget
Ohhh, you're a rock 'n' roll suicide

You're too old to lose it, too young to choose it
And the clock waits so patiently on your song
You walk past a cafe but you don't eat when you've lived too long
Oh, no, no, no, you're a rock 'n' roll suicide

Chev brakes are snarling as you stumble across the road
But the day breaks instead so you hurry home
Don't let the sun blast your shadow
Don't let the milk float ride your mind
They're so natural - religiously unkind

Oh no love! you're not alone
You're watching yourself but you're too unfair
You got your head all tangled up but if I could only make you care
Oh no love! you're not alone
No matter what or who you've been
No matter when or where you've seen
All the knives seem to lacerate your brain
I've had my share, I'll help you with the pain
You're not alone
Just turn on with me and you're not alone
Let's turn on with me and you're not alone
Let's turn on and be not alone
Gimme your hands cause you're wonderful
Gimme your hands cause you're wonderful
Oh gimme your hands.




>>> A canção tal como foi interpretada no espectáculo final de Ziggy Stardust, a 3 de julho de 1973, no Hammersmith Odeon (Londres). As imagens pertencem ao filme que regista esse espectáculo, Ziggy Stardust and the Spiders from Mars, de D. A. Pennebaker (lançado em 1979).


>>> Tóquio, 1990.
 

segunda-feira, junho 20, 2022

Ziggy Stardust, 50 anos [9/11]

Foi a 16 de junho de 1972 que surgiu The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars, álbum em que David Bowie inventava a sua personagem mais mítica, redefinindo a carreira e, mais do que isso, abrindo um capítulo do rock consagrado às possibilidades de permanente discussão da identidade artística, pública e privada. São 11 canções, aqui metodicamente recordadas — esta é a nona, Ziggy Stardust.

[ 1 ]  [ 2 ]  [ 3 ]  [ 4 ]  [ 5 ]  [ 6 ]  [ 7 ]  [ 8 ]

Ziggy played guitar
Jamming good with Weird and Gilly
And the Spiders from Mars
He played it left hand
But made it too far
Became the special man
Then we were Ziggy's band

Ziggy really sang
Screwed-up eyes and screwed-down hairdo
Like some cat from Japan
He could lick 'em by smiling
He could leave 'em to hang
They came on so loaded, man
Well-hung and snow-white tan

So where were the spiders
While the fly tried to break our bones?
With just the beer light to guide us
So we bitched about his fans
And should we crush his sweet hands?

Ziggy played for time
Jiving us that we were voodoo
The kids were just crass
He was the nazz
With God-given ass
He took it all too far
But, boy, could he play guitar


Making love with his ego
Ziggy sucked up into his mind, ah
Like a leper messiah
When the kids had killed the man
I had to break up the band



>>> A canção tal como foi interpretada no espectáculo final de Ziggy Stardust, a 3 de julho de 1973, no Hammersmith Odeon (Londres). As imagens pertencem ao filme que regista esse espectáculo, Ziggy Stardust and the Spiders from Mars, de D. A. Pennebaker (lançado em 1979).

domingo, junho 19, 2022

Ziggy Stardust, 50 anos [8/11]

Foi a 16 de junho de 1972 que surgiu The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars, álbum em que David Bowie inventava a sua personagem mais mítica, redefinindo a carreira e, mais do que isso, abrindo um capítulo do rock consagrado às possibilidades de permanente discussão da identidade artística, pública e privada. São 11 canções, aqui metodicamente recordadas — esta é a oitava, Hang on to Yourself.

[ 1 ]  [ 2 ]  [ 3 ]  [ 4 ]  [ 5 ]  [ 6 ]  [ 7 ]

Oh, she's a tongue twisting storm
Comes to the show tonight
Praying to the light machine
She wants my honey not my money
She's a funky-thigh collector
Laying on the 'lectric dream

Come on, come on
We really got a good thing going
Come on, come on
If you think we're gonna make it
You better hang on to yourself

We can't dance, we don't talk much, we just ball and play
Then we move like tigers on Vaseline
Well, the bitter comes out better on a stolen guitar
You're the blessed, we're the Spiders From Mars

Come on, come on
...

quinta-feira, junho 16, 2022

Ziggy Stardust, 50 anos [7/11]

Foi a 16 de junho de 1972 que surgiu The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars, álbum em que David Bowie inventava a sua personagem mais mítica, redefinindo a carreira e, mais do que isso, abrindo um capítulo do rock consagrado às possibilidades de permanente discussão da identidade artística, pública e privada. São 11 canções, aqui metodicamente recordadas — esta é a sétima, Star.

[ 1 ]  [ 2 ]  [ 3 ]  [ 4 ]  [ 5 ]  [ 6 ]

Johnny went to fight in Belfast
Rudi stayed at home to starve
I could make it all worthwhile
As a rock & roll star
Bevan tried to change the nation
Sonny wants to turn the world, well he can tell you that
He tried
I could make a transformation as a rock & roll star

So inviting, so enticing to play the part
I could play the wild mutation
As a rock & roll star
I could do with the money
I'm so wiped out with things as they are
I'd send my photograph to my honey - and I'd c'mon like
A regular superstar

I could make a transformation as a rock & roll star

So inviting - so enticing to play the part
...

I could fall asleep at night
As a rock & roll star
I could fall in love all right
As a rock & roll star


Ziggy Stardust, 50 anos [6/11]

Foi a 16 de junho de 1972 que surgiu The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars, álbum em que David Bowie inventava a sua personagem mais mítica, redefinindo a carreira e, mais do que isso, abrindo um capítulo do rock consagrado às possibilidades de permanente discussão da identidade artística, pública e privada. São 11 canções, aqui metodicamente recordadas — esta é a sexta, Lady Stardust.

[ 1 ]  [ 2 ]  [ 3 ]  [ 4 ]  [ 5 ]

People stared at the makeup on his face
Laughed at his long black hair, his animal grace
The boy in the bright blue jeans
Jumped up on the stage
Lady Stardust sang his songs
Of darkness and disgrace

And he was alright, the band was altogether
Yes, he was alright, the song went on forever
Yes, he was awful nice
Really quite out of sight
And he sang all night long

Femme fatales emerged from shadows
To watch this creature fair
Boys stood upon their chairs
To make their point of view
I smiled sadly for a love
I could not obey
Lady Stardust sang his songs
Of darkness and dismay

And he was alright, the band was altogether
Yes, he was alright, his song went on forever
And he was awful nice
Really quite paradise
And he sang all night, all night long

Oh, how I sighed when they asked if I knew his name
Oh, that was alright, the band was altogether
...

quarta-feira, junho 15, 2022

Ziggy Stardust, 50 anos [5/11]

Foi a 16 de junho de 1972 que surgiu The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars, álbum em que David Bowie inventava a sua personagem mais mítica, redefinindo a carreira e, mais do que isso, abrindo um capítulo do rock consagrado às possibilidades de permanente discussão da identidade artística, pública e privada. São 11 canções, aqui metodicamente recordadas — esta é a quinta, It Ain't Easy.

[ 1 ]  [ 2 ]  [ 3 ]  [ 4 ]

When you climb to the top
Of the mountain
Look out over the sea

Think about
The places perhaps
Where a young man could be

Then you jump back down
To the rooftops
Look out over the town

Think about
All of the strange things
Circulating 'round

It ain't easy, it ain't easy
It ain't easy to get to Heaven
When you're going down

Well, all the people
Have got their problems
That ain't nothing new

With the help of the good Lord
We can all pull on through
We can all pull on through

Get there in the end
Sometimes it'll take you right up
And sometimes down again
 
It ain't easy, it ain't easy
...

Satisfaction
Satisfaction
Keep me satisfied

I've got the love
Of a hoochie koochie woman
She calling from inside

She's a calling from inside
Trying to get to you
All the woman really wants
You can give her something too

It ain't easy, it ain't easy
...

segunda-feira, junho 13, 2022

Ziggy Stardust, 50 anos [4/11]

Foi a 16 de junho de 1972 que surgiu The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars, álbum em que David Bowie inventava a sua personagem mais mítica, redefinindo a carreira e, mais do que isso, abrindo um capítulo do rock consagrado às possibilidades de permanente discussão da identidade artística, pública e privada. São 11 canções, aqui metodicamente recordadas — esta é a quarta, Starman.

[ 1 ]  [ 2 ]  [ 3 ]