Os dois volumes de cartas de Antero de Quental, publicados por Universidade dos Açores/ Editorial Comunicação, valem como breviário. Guardam um exemplo extraordinário de inteligência, coragem e pureza, que levanta a alma. Encontram-se, às vezes, à venda, em feiras de livro ambulantes, em estações do caminho de ferro e noutros lugares. Transcrevo as seguintes linhas: ‘Quero sacrificar a vida, morrerei contente se tiver vivido 6 meses ao menos da verdadeira vida de homem que é a da acção por uma grande causa’. A carta deverá datar de 9 de Fevereiro de 1890. Tempos em que os homens falavam. Hoje, cacarejam, a ver se agarram um tacho à mesa dos orçamentos (públicos e privados). Isso não quer dizer que essa desistência (servidão e pouca vergonha) não possa mudar. Muito pelo contrário! Basta procurar a saída ou a porta que abra para a ‘verdadeira vida’. É o nosso combate.
quinta-feira, 26 de março de 2009
Antero de Quental, homem a sério
Os dois volumes de cartas de Antero de Quental, publicados por Universidade dos Açores/ Editorial Comunicação, valem como breviário. Guardam um exemplo extraordinário de inteligência, coragem e pureza, que levanta a alma. Encontram-se, às vezes, à venda, em feiras de livro ambulantes, em estações do caminho de ferro e noutros lugares. Transcrevo as seguintes linhas: ‘Quero sacrificar a vida, morrerei contente se tiver vivido 6 meses ao menos da verdadeira vida de homem que é a da acção por uma grande causa’. A carta deverá datar de 9 de Fevereiro de 1890. Tempos em que os homens falavam. Hoje, cacarejam, a ver se agarram um tacho à mesa dos orçamentos (públicos e privados). Isso não quer dizer que essa desistência (servidão e pouca vergonha) não possa mudar. Muito pelo contrário! Basta procurar a saída ou a porta que abra para a ‘verdadeira vida’. É o nosso combate.
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