Como bem sabem todos os que já me conhecem, sou muito criterioso com relação a estas 'redescobertas' de elos perdidos e eternos injustiçados do rock dos 60/70 que a grande rede tem exposto por aí, seja através de resenhas de 'especialistas' em sites como o AMG, seja em links dispostos em alguns blogs gringos. Já estou tão escaldado que quando leio 'amazing fuzzy guitar' imediatamente traduzo como 'guitarra mal gravada e com som de abelha'. Sendo muito generoso, posso afirmar que 90% bem mereceu o esquecimento ao qual foram relegados à sua época ou não vieram a público por pura falta de qualidade mesmo. Como levar a sério bandas que são louvadas por textos -provavelmente, escritos por quem não viveu aquele período épico do rock- que as apresentam como sendo cópias fiéis de Black Sabbath, Allman Brothers, Lynyrd Skynyrd ou Led Zeppelin? Ingenuamente, consideram que estão tecendo elogios!!! Caramba, se foram pura imitação porque deveriam ser lembradas? Afinal, estamos falando de duas décadas muito especiais na música e no comportamento, onde a criatividade e/ou honestidade de propósitos era condição sine qua non para determinar a perenidade de uma obra não havendo, portanto, espaço para xeroxes. E o que dizer de absurdos como '...fulano foi um guitarrista que nunca teve o merecido reconhecimento mesmo estando muito à frente de Jimi Hendrix'? É verdade, li isso há alguns anos em um blog de compartilhamento gringo dos mais visitados e cheguei a salvar a página até mesmo para uso futuro e como prova do absurdo mas como, de lá para cá, já troquei de PC duas vezes...
Vejam bem, não estou dizendo que este material não deva ser relançado, longe disso. Na verdade, defendo que TUDO que já foi registrado em qualquer tipo de mídia, dos 78rpm à fita K7, deve ser jogado novamente no mercado pois é História, independentemente da qualidade. O que questiono são os equívocos de julgamento para um entronizamento.
Mas, como ia dizendo, existe uns 10% cuja qualidade salta aos ouvidos e, em alguns casos, até merecem o status de pérolas perdidas. E, na minha opinião, a HUSTLER -embora não seja nenhuma pedra preciosa- merecia melhor sorte. E, neste caso, acho que foi determinante a imensa incompetência da gravadora na escolha do single de trabalho pois, apesar de contar com um vocalista fantástico e 8 -em um total de 9 faixas de seu primeiro e, para mim, melhor álbum- potenciais hits, os estrupícios executivos de sua gravadora escolheram a única que não era cantada pelo vocalista principal. Além de ser, disparado, a pior faixa de todo o álbum.
Conheci a HUSTLER há pouco mais de um mês por intermédio do(a) parceiro(a) colaborador(a) do Lágrima Psicodélica, Putavéia, e me apaixonei pelo hard boogie da banda. É isso mesmo, não há nenhuma novidade no som de Steve Haynes (vocais), Mick Llewelyn (guitarras/vocais), Kenny Daughters (teclados/vocais), Kenny Lyons (baixo/vocais), Tony Beard (bateria-74) e Henry Spinetti (bateria-75) além de honestidade a toda prova, muita criatividade e competência no manejo de seus instrumentos, excelentes composições, arranjos inspiradíssimos e produção exemplar. E precisa mais? Basta ouvir 'Just Leave A Good Man', 'Piranhas' (é isso mesmo!), 'The Hustler' (minha prediletaça), 'Money Maker', 'Boogie Man', 'Night Creeper', entre outras, para ficar viciado. Pouco consegui de informação a seu respeito e do destino de seus músicos pós-banda, excluindo, obviamente Tony Beard -session man dos mais respeitados e presente em muita ficha técnica por aí- e Henry Spinetti, um dos grandes bateristas do rock, já tendo tocado com Procol Harum, Paul McCartney, The Herd (aquela mesma banda que revelou Peter Frampton) e um dos músicos prediletos de Eric Clapton.
Vejam bem, não estou dizendo que este material não deva ser relançado, longe disso. Na verdade, defendo que TUDO que já foi registrado em qualquer tipo de mídia, dos 78rpm à fita K7, deve ser jogado novamente no mercado pois é História, independentemente da qualidade. O que questiono são os equívocos de julgamento para um entronizamento.
Mas, como ia dizendo, existe uns 10% cuja qualidade salta aos ouvidos e, em alguns casos, até merecem o status de pérolas perdidas. E, na minha opinião, a HUSTLER -embora não seja nenhuma pedra preciosa- merecia melhor sorte. E, neste caso, acho que foi determinante a imensa incompetência da gravadora na escolha do single de trabalho pois, apesar de contar com um vocalista fantástico e 8 -em um total de 9 faixas de seu primeiro e, para mim, melhor álbum- potenciais hits, os estrupícios executivos de sua gravadora escolheram a única que não era cantada pelo vocalista principal. Além de ser, disparado, a pior faixa de todo o álbum.
Conheci a HUSTLER há pouco mais de um mês por intermédio do(a) parceiro(a) colaborador(a) do Lágrima Psicodélica, Putavéia, e me apaixonei pelo hard boogie da banda. É isso mesmo, não há nenhuma novidade no som de Steve Haynes (vocais), Mick Llewelyn (guitarras/vocais), Kenny Daughters (teclados/vocais), Kenny Lyons (baixo/vocais), Tony Beard (bateria-74) e Henry Spinetti (bateria-75) além de honestidade a toda prova, muita criatividade e competência no manejo de seus instrumentos, excelentes composições, arranjos inspiradíssimos e produção exemplar. E precisa mais? Basta ouvir 'Just Leave A Good Man', 'Piranhas' (é isso mesmo!), 'The Hustler' (minha prediletaça), 'Money Maker', 'Boogie Man', 'Night Creeper', entre outras, para ficar viciado. Pouco consegui de informação a seu respeito e do destino de seus músicos pós-banda, excluindo, obviamente Tony Beard -session man dos mais respeitados e presente em muita ficha técnica por aí- e Henry Spinetti, um dos grandes bateristas do rock, já tendo tocado com Procol Harum, Paul McCartney, The Herd (aquela mesma banda que revelou Peter Frampton) e um dos músicos prediletos de Eric Clapton.
Sei que muitos de vocês já devem conhecer estes álbuns pois verifiquei que os rips de vinil em qualidade abaixo do sofrível já rolam por aí há uns dois anos.
Sendo assim, para estes tenho uma boa e uma má notícia: a boa é que estes links têm por origem os mesmos álbuns que estão dispostos pela rede mas que o 'paladino do som de qualidade' -porque nossos ouvidos não são penico- resolveu remasterizar com a qualidade que só o G&B tem paciência para fornecer; a má é que vocês vão ter o trabalho de baixar tudo novamente. Portanto, comecem djá!
Sendo assim, para estes tenho uma boa e uma má notícia: a boa é que estes links têm por origem os mesmos álbuns que estão dispostos pela rede mas que o 'paladino do som de qualidade' -porque nossos ouvidos não são penico- resolveu remasterizar com a qualidade que só o G&B tem paciência para fornecer; a má é que vocês vão ter o trabalho de baixar tudo novamente. Portanto, comecem djá!