quinta-feira, 27 de agosto de 2009

QUE ME DESCULPEM OS SÓBRIOS, MAS A 'EMBRIAGUEZ' É FUNDAMENTAL!!!

Diante do intenso debate criado diante da possibilidade de, finalmente, darmos um enorme passo em direção à legalização da maconha através da iminente descriminalização do consumo, reproduzo abaixo entrevista a uma das grandes publicações on-line de um renomado filósofo e bacharel em direito espanhol e, segundo alguns ignorantes no assunto mas que julgam-se verdadeiros capitães Nascimento depois de assistirem 'Tropa de Elite', um pai de família irresponsável e fomentador do crime organizado.

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Javier Esteban é autor de "O Direito à Embriaguez" ('El derecho a la ebriedad', Editora Amargord), um panfleto em defesa do direito que as legislações feitas durante o século 20 consideram um perigo. Esteban insiste:

"Não defendo as drogas, mas sim o arroubo, o êxtase, a embriaguez a que toda consciência tem direito".

"A embriaguez é um direito humano fundamental”


Tenho 42 anos. Nasci e vivo em Madri. Licenciado em Filosofia e Direito, dirijo a revista universitária "Geração XXI". Sou casado e tenho duas filhas, Alma (10) e Sol (8). Sou um excêntrico de centro. Sou sufi: caminho para onde caminha o amor. O poder combate a embriaguez.

LV - O que é a embriaguez?
Esteban - Uma expansão da consciência que descortina os véus que ocultam a realidade.

LV - Desde quando ela existe?
Esteban - Desde sempre. Até os animais se drogam com substâncias naturais, com frutos fermentados... Formigas, cabras, pássaros, macacos... Todos se extasiam e brincam!

LV - Então nós somos como os animais?
Esteban - Não, eles agem por um determinismo instintivo, mas nós temos liberdade! Liberdade para a embriaguez. Liberdade para experimentar com a nossa consciência.

LV - Liberdade para nos drogarmos?
Esteban - É o uso dessa liberdade que nos torna humanos! O direito à embriaguez, portanto, é um direito humano fundamental.

LV - Nem Zapatero nem Rajoy nunca fumaram nem um baseado, conforme declararam.
Esteban - Por uma questão de geração, custa-me crer que Zapatero nunca tenha experimentado um baseado. É como se o pai dele nunca tivesse provado um copo de vinho!

LV - Quem é que coíbe o direito humano à embriaguez, em sua opinião?
Esteban - A Igreja católica e o Estado (igreja laica), que querem fiscalizar a nossa consciência.

LV - Castigando os motoristas bêbados?
Esteban - Não, eu não me oponho a sancionar as condutas que são perigosas para terceiros. Mas critico o fato de que estão boicotando o autocontrole que temos de nossa consciência.

LV - Desde quando isso acontece?
Esteban - Começou com a destruição do templo grego de Eleusis, no século 4 d.C.

LV - Agora você foi longe!
Esteban - Desde o ano de 1.500 a.C., no contexto dos mistérios eleusinos, acontecia um ritual de embriaguez que cada grego vivia ao menos uma vez na vida, e isso lhes abria as portas da consciência.

LV - Em que consistiam esses mistérios?
Esteban - Eram rituais que aconteciam à noite. Em comunhão coletiva, eles ingeriam um enteógeno.

LV - O que é um enteógeno?
Esteban - A palavra significa "deus existe dentro de mim". É uma substância psicoativa capaz de induzir a uma experiência estática de unidade com o cosmos. Uma vivência da divindade.

LV - Que substância era ingerida em Eleusis?
Esteban - Uma sopa de cereal chamada "kikeon", que continha cornelho de centeio, um fungo com uma substância psicoativa idêntica ao LSD, o enteógeno mais poderoso conhecido.

LV - O que acontecia então?
Esteban - Cada um vivia a sua própria experiência de consciência expandida. Símbolos eram mostrados e cenas eram representadas para guiar o indivíduo ao autoconhecimento.

LV - Era uma embriaguez ritualizada?
Esteban - Sim, fazia parte do sistema, em benefício da livre consciência de cada indivíduo. Isso foi varrido, destruído. Hoje sentimos falta disso, e nossos jovens, ignorantes, acabam causando danos a si mesmos em suas irrefreáveis tentativas de embriaguez.

LV - Quem destruiu esse ritual?
Esteban - Os bárbaros e os monges cristãos nestorianos, no século 4 d.C. A cultura ocidental ficou sem referência de embriaguez.

LV - Temos o vinho, o álcool...
Esteban - Não são enteógenos, são muletas úteis para nossas vidas insatisfatórias, escravizadas pelo rendimento econômico. E, em vez de expandir a consciência, a deixam turva.

LV - Um pouco de álcool pode cair muito bem.
Esteban - A verdade é que o veneno está na dose, como diziam os gregos.

LV - Que personagens ilustres sabiam disso?
Esteban - Toda a obra de Platão é uma crônica de embriaguez! Aqueles filósofos, assim como os xamãs, chegavam ao êxtase, assim também como os druidas e depois as bruxas, ou até mesmo os místicos, ébrios sem substâncias, que tanto inquietaram a Igreja. O poder estabelecido sempre combateu essas pessoas!

LV - Por que motivo?
Esteban - Não há nada mais dissolvente que o livre acesso à própria consciência! Por isso Nixon arremeteu contra os profetas do LSD (Hoffman, Junger, Michaux, Wason, Huxley, Kesey, Leary...), cujas experiências alimentaram o feminismo, a militância ecológica, o pacifismo, os direitos civis... Nixon declarou guerra à consciência: quando começou a guerra contra a droga, começou a grande catástrofe.

LV - Que catástrofe?
Esteban - Milhões de presos, dezenas de milhares de mortos, narcoditaduras, a terceira maior fonte de renda do mercado negro no mundo, camponeses com fome, multiplicação de politoxicomanias... A proibição da droga foi o maior erro do século 20!

LV - Você propõe eliminar a proibição?
Esteban - Por acaso a proibição evitou que nossas crianças estejam se metendo com drogas aos 13 anos de idade? Não! Pelo contrário: a proibição presenteia as máfias com um poder imenso.

LV - Um político colombiano já me disse isso...
Esteban - Muitos governantes já reconhecem o fracasso da praga proibicionista.

LV - Você faz a apologia das drogas?
Esteban - Das drogas não, mas da embriaguez. Qualquer pessoa maior de idade deveria poder consumir qualquer substância (com o limite único da liberdade de terceiros). E, veja só, Silicon Valley nasceu da embriaguez de pessoas como Bill Gates. Este, sim, admite que fumou alguns baseados!

LV - O que você diria a Zapatero?
Esteban - Que o direito à embriaguez é um direito inerente à liberdade de consciência, e que a lei deveria protegê-la.


Tradução: Eloise De Vylder

Visite o site do La Vanguardia

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

MELISSA ETHERIDGE-A Retrospect 1989-1999 / Repost

Esta repostagem é para atender ao pedido de um querido amigo, Felippão, produtor e guitarrista da Mojo Society, cujo primeiro disco está disponível aqui e um próximo já em fase de pré-produção.
Como é raro que amigos fora da blogosfera me façam algum pedido, não tenho o direito de deixar de atendê-los.
Manda ver, manguação!!!


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Originalmente publicado em 12.06.2008
como

ESPECIAL DIA DOS NAMORADOS

Hoje, dia tão especial para quem ama, não vou fazer nenhuma resenha. Hoje vou apenas fazer uma homenagem à minha namorada há 20 anos (ou quase). É bem verdade que, vez ou outra, me dá uma vontade louca de jogá-la pela janela -talvez por isso tenha optado por comprar um apartamento em andar baixo; que algumas vezes esquentei aquela frigideira de ferro mineira pesando quase 5 quilos com a intenção de rachar-lhe e/ou fritar-lhe a fuça; já sonhei com um dia, geralmente situado naquele período tenebroso que lhe ocorre mensalmente, em que a penduraria de cabeça para baixo sobre uma banheira de cheia de ácido sulfúrico e a desceria lentamente até que só lhe sobrasse carcaça. Mas isso não é um privilégio dela pois, em tempos idos, já pensei em fazer o mesmo com meus irmãos mais novos. É meu lado serial killer.
No entanto, também é verdade que durante todo este tempo choramos muito, rimos mais ainda, tivemos -e ainda temos- muitos momentos de felicidade e de carinho explícito e ainda nos lembramos extasiados de quando nos conhecemos em um show de uma banda em que eu tocava na extinta Metrópolis, aqui no Rio. E nosso amor ainda foi coroado com o nascimento de Rodrigo, nosso lindo 'headbanger-já não tão mirim'.
Mas vocês devem estar maldosamente se questionando: "O que é que a sapata da Melissa Etheridge tem a ver com isso?". Tudo, pois é a sua cantora -e uma das minhas, também- predileta e essa coletânea made by G&B, além de muito criteriosa, pode transformar-se em um excelente presente para outras namoradas pois vem com uma capa em design exclusivo do G&B. É só baixar, queimar os cds e imprimir a capa. Simples assim.
Então, Cris, só me resta gritar aos quatro ventos

I LOVE YOU PRA XUXU!!!



CD1

CD2

Artwork

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

TUDOR LODGE-TUDOR LODGE(1971)

Este primeiro disco desta banda folk de Reading formada em 68 e que, após algumas mudanças na formação, foi registrado tendo Ann Steuart (vocais/violões/piano/flauta), John Stannard (vocais/violões) e Lyndon Green (vocais/violões/guitarras) na formação, é mais um daqueles que entraram em uma seleta lista de prioridades assim que descobri esse louco universo do compartilhamento. Conheci esse disco somente em 73 em um conceituado sebo -o Bausack- aqui na Cidade Maravilhosa e onde eu já era quase um patrimônio da casa, importado e ainda lacrado, mas como não resisto a uma bela capa -que neste caso me remetia a um hardão psicodélico de altíssima octanagem- e um preço extremamente convidativo, coloquei-o sob a proteção de meu sovaco e lá fui eu para casa todo pimpão e certo de que iria ter, no mínimo, alguns bons e diferentes rocks para tirar na minha Gianninni SG. No entanto, qual não foi minha surpresa ao constatar que tratava-se de uma banda de folk com pitadas psicodélicas. Não posso negar que a impressão inicial foi de decepção, ligeiramente acentuada pela inoportuna observação de minha mãe: "Bonita essa música, hein!?, Junior. Quem tá cantando?". Bem, se você foi adolescente na década de 70, sabe que uma frase destas partindo da boca de seus próprios pais -aqueles opressores desnaturados, capachos do sistema imperialista- normalmente seria a senha para que aquela bolacha voasse pela janela. Sorte minha isso não ter acontecido pois esse belo exemplar de um gênero -o folk inglês, com tinturas celtas e um tom madrigal que bombava em fins dos 60/início dos 70- pelo qual nutro muita simpatia, tornou-se quase um disco de cabeceira.
Alguns mais apressados poderão achar demasiadamente parecido com Lindisfarne, Fairport Convention ou, mais comum ainda aos ligeirinhos, Renaissance. Na verdade, não estarão certos mas, também, não de todo equivocados pois as duas primeiras faziam parte do mesmo cenário musical em que a Tudor Lodge se inseria -Linda Peters, esposa de Richard Thompson*, chegou a tomar parte da banda- e a terceira, posteriormente, serviu-se muito das mesmas fontes para moldar sua sonoridade.
A banda passou por outras formações e parece ainda estar na ativa mas nenhum de seus álbuns posteriores exibe o frescor deste primeiro trabalho recheado de belas melodias, harmonizações vocais com a classe de um Peter, Paul & Mary e sofisticados arranjos de cordas cheirando a pic-nic em uma fazenda de café em Vassouras**. Se desejarem mais material, o blog Time Has Told Me tem o restante de sua curta discografia mas, curiosamente, apesar de utilizar seu artwork como banner, este disco não está entre os disponibilizados.
Esse é para começar a semana lavando a alma dos excessos do fim-de-semana.





*um dos líderes da Fairport Convention e dos compositores mais prolíficos e influentes do folk inglês.
**cidade ao sul do Estado do Rio de Janeiro, tradicional pelo cultivo do café.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

R.I.P., MASTER / LES PAUL

09/06/1915 - 13/08/2009


A LUA NUNCA SERÁ DISTANTE O BASTANTE PARA VOCÊ, MESTRE.


Chester & Lester(1976)


Guitar Monsters(1978)


Les Paul & Friends(2005)


segunda-feira, 10 de agosto de 2009

MACHINE-MACHINE (1970) / G&B Remasters

Capa gentilmente enviada por Alice In Wonderland

Não adianta, sou um incorrigível admirador do dutch rock (ou, como prefiro chamar, hash rock). E uma das características mais interessantes -talvez mesmo a reboque da excelente qualidade de seus músicos, técnicos e estúdios- da música produzida neste belíssimo, florido (em todos os sentidos, se é que vocês me entendem 1) e 'enfumaçado' (se é que vocês me entendem 2) país é a dimensão de sua variedade. De Golden Earring (talvez a banda mais antiga em atividade de todo o mundo) e Shocking Blue a Focus, Kayak e muitos mais, tem sementes de todos os teores; mas a qualidade é sempre do veneno. E de lá continuamente somos abastecidos das mais surpreendentes velhas novidades, uma destas já com 40 anos de existência e apenas um único e belíssimo exemplar de hard prog: Machine.
Formada em 69 por John Caljouw (vocais), Paul Vink (teclados), Hans Sel (guitarras), François Content (trumpete), Maarten Beckers (saxes/flauta/clarinete), Wim Warby (sax tenor), Jan Warby (baixo) e Jan Bliek (bateria/percussão), todos experimentadíssimos músicos da cena de The Haghe, mesclava em sua fórmula muito bem dosadas porções de hard, blues, jazz, soul, folk, psych e o que mais aparecesse pela frente. Agregue a isso arranjos concisos e muito bem executados -apesar do extenso número de integrantes, me parece que a grande maioria registrados no bom e velho esquema do "1...2...3...vai, caralho!"- para composições -TODAS!- excelentes e temos uma pequena jóia. Destacar quaisquer dos integrantes seria uma tremenda injustiça pois são todos impecáveis, assim como também me é muito difícil escolher uma música predileta desde que descobri, há pouco mais de 1 ano, um link para esse excelente vynil rip lá no Cordas, Bandas & Metais, do parceiro Nino -que já vinha de carona no uploader original, Venenos do Rock, do mestre L. C. Menegon- e decidi fazer uma remasterização apenas para eliminar os estalos e chiados do sulco e aplicar um upgrade no peso.
Para ser degustado totalmente enfumaçado em seu bong predileto. Afinal, o que está sendo servido é um autêntico produto made in Netherlands o que, por si só, é garantia de procedência.



Artwork

domingo, 9 de agosto de 2009

FELIZ DIA DOS PAIS!!!



"Querido Papai do Céu, este ano, como presente de Dia dos Pais, por favor mande roupas para todas aquelas pobres mulheres que estão no computador do meu pai"



sexta-feira, 7 de agosto de 2009

ERIC JOHNSON-ZAP: All Instrumental Work (1978/2005)

Muitos talvez só tenham tomado conhecimento deste grande guitarrista texano de 54 anos através daquele primeiro line-up do G3, projeto caça-niqueis capitaneado por Satriani e Vai, apesar do estilo absolutamente diverso; no entanto, Eric Johnson desde muito cedo está entre os mais respeitados músicos do planeta. E o cara foi um verdadeiro prodígio pois aos 15 anos já era profissional de estúdio, além de fazer parte de uma banda de hard psych chamada Mariani que lançou apenas um EP demo, hoje facilmente encontrado na rede e cujos pouquíssimos exemplares originais são disputados a tapa, mas divulgou para o mundo esse talento diferenciado das 6 cordas. Posteriormente, ainda fez parte por curto período da fusion Electromagnets e logo partiu para uma discreta mas prestigiadíssima carreira solo. Admirado por nomes tão diversos quanto Eric Clapton, Johnny Winter, Steve Ray Vaughan, Larry Carlton e Carlos Santana, além dos já citados Vai e Satriani, já lançou 7 albuns solo -com várias nomeações ao Grammy e abocanhando um em 92 com 'Cliffs Of Dover' de seu melhor álbum, 'Ah Via Musicom'- mesclando excelente material instrumental com faixas vocais bem marromeno.
Sendo assim, nada melhor que uma compilação made by G&B em rigorosíssima ordem cronológica de gravação contendo todo o material instrumental de seus trabalhos solo registrados em estúdio. E é justamente o que estou disponibilizando para os que ainda não conhecem (e também para os já familiarizados não mais terem a desagradável tarefa de pular as faixas vocais) o trabalho deste perfeccionista de digitação impecável, timbragem limpa e fraseados e harmonizações surpreendentes, tenham à mão realmente o seu melhor.



segunda-feira, 3 de agosto de 2009

FORA DO EIXO II:ALKOTRIO-BARANINA(2008) / Russia

Tinha várias opções para essa edição da coluna mas todas remontavam ao passado e isso não me atendia pois desta vez pretendia disponibilizar algo recente. Eis que, de repente não mais que de repente, dou de cara com um vídeo no iutúbiu com um guitarrista debulhando em um tema estranhamente denominado '2 X 1'. A verdade é que não se tratava de um artista solo mas de um trio. Sua 'graça'? Alkotrio.
O próximo passo, e que todos aqui já sabemos de cor, foi dar uma googada básica que me levou direto ao blog em que meu xará (com 'I') é um dos colaboradores, o World Fusion, e lá estava esperando por mim (com artwork completo e em lossless!) o, até o momento, único trabalho deste power trio de hard fusion russo, fruto da confluência perfeita dos talentos de Feodor Dosumov (guitarras) -taí um nome a ser acompanhado de perto-, Anton Davidyants (baixo) e Dennis 'Snickers' Popov (bateria/percussão). E que bela surpresa! Dentro de um gênero tão desgastado, apesar da legião de admiradores, surge -e uma vez mais pelas mãos de seu substrato mais pesadopesado- um sopro de criatividade recheado de ótimos temas, riffs alucinantes, fraseados fluentes, excelentes timbres e improvisações inspiradíssimas. E tudo embalado em muito peso.
Só não dou nota 1000 devido ao insosso sax de Eric Marienthal em 'S Prazdnikom' (putz! intitular um tema não é mesmo o forte dos caras!), digno dos piores momentos de um Kenny G.


O Ministério da Brenfa adverte:
O conteúdo deste disco pode causar sérios
prejuízos
ao seu equipamento de som*.





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Um dos meus woofers foi pro c****** durante a audição de 'Gavotte En Rondeau'.


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Inda não levou fé no 'veneno'?
Então, veja com seus próprios e enfumaçados olhos!!!