YVONNE STRAHOVSKI
segunda-feira, 16 de setembro de 2019
segunda-feira, 2 de setembro de 2019
HEADS, HANDS & FEET / Repostagem
Estimulado pelo forte interesse de um grupo de amigos amantes de música de qualidade, em uma rede social, e contando com a sorte de ainda ter este material em um de meus HDs, subi novos links para a discografia desta fantástica banda liderada pelo mestre Albert Lee.
Portanto, agradeçam a Hendrix por esta benção e...divirtam-se!!!
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Originalmente publicado em 10.02.2009.
Decidido a por um fim neste imbroglio, propus-me a disponibilizar sua discografia comme il faut. Como a consegui? De várias maneiras: de comunidades, torrents e diversos outros sites P2P ou -no caso da já citada 'The Country Boy'-, até mesmo, 'roubando' de um site de comercialização de discos on-line que a disponibilizou na íntegra para audição e em excelente bitrate. Foi só dar o play e o 'Santoforge' fez o resto. Só através destes mecanismos de compartilhamento encontrei rips de razoável qualidade, o que me facilitou muito o trabalho de remasterização. O único material que baixei via blog foi 'Home From Home', figurinha fácil e sem erros -até porque saiu em CD- por aí . E é esse trabalho arqueológico que disponibilizo para vocês.
Mas, antes, permitam-me apresentá-los, com a devida reverência, a esta cultuada banda.
Acho que muitos já conhecem Albert Lee, renomadíssimo guitarrista inglês de 65 anos, saudado, de Nashville a Londres, como um gênio das 6 cordas. Ainda não o conhecem? Então aproveitem bem esta postagem. Profissionalizado ainda adolescente, Lee sempre se destacou dos demais de sua geração devido à sua intensa pegada country no instrumento e, por muitos, considerado um inovador, um estilista no gênero. Em 1969, já com seu nome firmado no meio musical como session man e guitarrista da The Thunderbirds, banda de Chris Farlowe, fundou com Tony Colton (vocais) e Ray Smith (guitarra/vocais) a Poet & The One Man Band, lançando apenas um álbum, completamente ignorado. Persistente, no ano seguinte adicionou à receita Chas Hodges (baixo/banjo/violino/vocais), Pete Gavin (bateria/percussão/vibrafone/vocais) e Mike O'Neill (teclados/vocais) e, assim, estava formalmente criada a Heads, Hands & Feet. Neste mesmo ano concluem, mas inexplicavelmente não comercializam, o excelente 'Home From Home'. Este trabalho só viria à tona -com o subtítulo 'The Misssing Album' - em 1996 e já em formato digital. Conheci a banda quando, em 71/72, em uma de minhas visitas regulares à Modern Sound/RJ, deparei-me com um álbum duplo em um reluzente amarelo, com apenas uma pequena ilustração em relevo, o nome da banda e...só! Como jamais conseguia sair daquela loja sem algum disco cuidadosamente alojado sob o sovaco, resolvi arriscar meus trocados naquela dispendiosa bolacha dupla e apaixonei-me logo à primeira orelhada. De imediato, percebi estar diante de um clássico e, instantaneamente, tornou-se um de meus discos de cabeceira. Era um trabalho completamente diferente de tudo que estava sendo feito à época pois impossível de categorizar. Era como se o country tivesse feito um pacto de sangue com o prog, o blues, o folk, o rock, o r&b, o rockabilly, o jazz e, até mesmo, a música de câmara, para criar algo que suplantasse todas as barreiras musicais usualmente impostas pelo mercado em prol de algo maior. Irrepreensível de ponta a ponta, é impossível ficar imune. Difícil apontar um destaque mas, além de 'The Country Boy', 'Song For Suzie' pode soar muito familiar a alguns.
No ano seguinte lançam 'Tracks', mais um belo trabalho, mas permanecem completamente ignorados por aqui, apesar do grande prestígio alcançado no eixo USA/UK e da fama de uma das melhores performances em palco da época. Chega o ano de 73 e, com ele, outro grande disco, 'Old Soldiers Never Die'; ainda assim, já no ano seguinte, a banda se dispersa de maneira amigável. Todos seus membros posteriormente participariam de diversos outros trabalhos e Albert Lee -apresentar seu extenso currículo por aqui seria inviável!- consolidou seu prestígio como guitar hero e, posteriormente, levou sua Telecaster -posteriormente, desenvolveria um instrumento exclusivo junto à Ernie Ball- para a banda de Eric Clapton -em sua autobiografia, aquele que já foi chamado de Deus deixa clara sua admiração, chegando a referir-se a ele como 'o melhor guitarrista do mundo'- por 5 anos. Hoje, além de músico requisitadíssimo, com diversos discos solo gravados, alguns Grammy e disputadíssimas vídeo-aulas, faz parte da Rhythm Kings de Bill Wyman, além de manter a excelente Hogan's Heroes, entre diversos outros projetos.
Pra Apertar E Acender Agora:
G&B Remasters,
Heads Hands And Feet
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