Seguindo com a sequência de re-postagens, uma das publicações mais acessadas do seu, do meu, do nosso G&B. Desculpas a todos pelo longo período de espera. Isto deveu-se à necessidade de ripar a partir do meu CD, visto que não se encontrava mais em meus HDs.
Divirtam-se!
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Originalmente publicado em 14.11.2008.
Mais uma grata surpresa que tive há uns 2 anos quando, procurando por trabalhos da Masters Of Reality, deparei-me com esta bela capa, um link para um vynil rip até que bem honesto devido ao bom estado da matriz e do equipamento mas contendo alguns estalos e desníveis de frequências, posteriormente devidamente reparados por mim, e...nenhuma informação além do ano de lançamento. Pensei: por que baixá-lo? por que não baixá-lo? E acabei optando por fazer o down meio que cheio de reservas e não me arrependi em nada. Não que seja um disco imprescindível, uma obra-prima injustiçada, discoteca básica dos esquecidos pela História, mais uma vítima da ganância da indústria musical entre outros tantos blás. No entanto, a sonoridade desta banda de Sacramento, CA, tem nuances muito interessantes, a começar por Jimmy Berick e seu inusitado timbre de guitarra devido ao uso não de um exemplar tradicional de 6 cordas -nem mesmo de 7, 10 ou 12- mas, sim, de um pedal steel guitar de 16 cordas com twin neck contendo outras 16 cordas apenas ressoando quando do acionamento daquelas primeiras ligadas ao braço principal. E a precisão de sua execução é invejável e comparável a só conseguida com uma guitarra tradicional. Nem imagino qual seja o aspecto deste 'bebê de rosemary' mas o resultado é interessantíssimo. E 'chora' alto o danado!
O restante da formação -Jon Flack (vocais), Randy Rand (baixo, pré-Autograph) e David Rada (bateria, vocais)- cumpre muito bem seu papel de secundar Berick -a despeito de alguns excessos de floreios por parte de Flack- em temas hard prog em sua maioria muito bons e que surpreendem pela qualidade da gravação, ainda mais se levarmos em consideração terem sido registrados -na sua totalidade!- em um estúdio montado na garagem de Berick. Segundo consta, houve uma pequena disputa entre várias majors pelo passe da banda, saindo vencedora a Epic. Lamentavelmente, devido a divergências, dissolveram-se logo após a turnê de lançamento e este seu único trabalho continua sem reedição digital prevista.
Vale realçar que estas informações -ah! também está entre os discos prediletos de Kerry Livgren (Kansas) e Greg Lindstrom (Cirith Ungol)- só consegui muito tempo depois em alguns dos inúmeros sites de prog espalhados pela rede. Resumindo, é um trabalho que desce redondo principalmente depois de um bom papo com o 'zé', acompanhado de uma boa 'gelada' e do 'cebolão' do Outback.
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