segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

NÓÓÓSSINHOOORA...


MICHELE ALVES









segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

HANNAH WILLIAMS (& THE AFFIRMATIONS)-50 FOOT WOMAN (2019)


E mais um aguardado álbum sai do forno. Desta vez, o 3º trabalho da diva do blue eyed soul Hannah Williams, 2º com seus The Affirmations. E '50 Foot Woman' revela-se, provavelmente, como o melhor de seus trabalhos, até o momento. Ousado e pop em sua essência, '50 Foot Woman' contem petardos incontestáveis, como a faixa-título, uma das melhores canções já escritas por Hannah, 'Sinner', 'Hourglass', 'What Can We Do?' (que arranjo vocal!!!), 'How Long?' e minha prediletaça 'Tablecloth'. Quando decidir conferir este álbum, afaste os móveis da sala...acredite, você vai precisar!





segunda-feira, 25 de novembro de 2019

MORGAN JAMES / Atualização


Finalmente, uma das divas prediletas desta birosca brenfoetílicomusical tem sua discografia atualizada.
E com 3 álbuns! Dois destes, 'Blue'(2016) e 'The White Album' (2018), belos e personalíssimos tributos a obras icônicas do universo pop, o primeiro, uma obra irretocável de Joni Mitchell; o segundo, o clássico dos Fab4. Restando o confuso, mas com excelentes momentos, 'Reckless Abandon' (2017) como representante do trabalho autoral desta talentosíssima filha das Rocky Mountains


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Originalmente publicado em 06.07.2015.


Há alguns meses, o divertido vídeo de um cover para 'All About That Bass', sucesso pegajoso de Megan Trainor, executado pelo projeto Postmodern Jukebox, liderado por Scott Bradlee, viralizou nas redes sociais. E foi desta maneira que o mundo tomou conhecimento da existência de uma linda cantora de expressivos olhos verdes e uma voz, apesar de transparecendo um profundo conhecimento musical e muito treinamento, encharcada de soul e drives perfeitos. E destacar-se em meio a tantos jovens talentos naquele vídeo, entre integrantes fixos e convidados, pode ser considerado um feito e tanto.
Mas isto não aconteceu da noite para o dia para esta nativa do Idaho de 33 anos. Filha de artistas e incentivada desde a mais tenra idade a seguir a carreira musical, preparou-se com aulas de canto e piano por toda sua vida, resultando no ingresso como bolsista na prestigiada Juilliard School, em NY, conseguindo o bacharelado em canto, com honras, em 2003. Como tantos candidatos ao estrelato na cidade que nunca dorme, passou pelo périplo de subempregos, pequenos papéis em clipes e seriados, trabalhos como backing vocal em estúdios e palcos, residências em jazz clubs, alguns papéis de destaque (outros, nem tanto) na Broadway, etcéteraetal, até que resolvesse por viabilizar o antigo projeto de um tributo intimista à sua grande paixão musical, Nina Simone. E assim nascia, em 2012, o espetáculo criticamente saudado 'Live From Dizzy's Club: A Celebration Of Nina Simone'. Com um repertório imbuído ao máximo em fugir do óbvio mas sem deixar alguns poucos temas emblemáticos na carreira da cantora, compositora, pianista e ativista norte-americana de fora, Morgan James construiu um belo trabalho, digno do destaque recebido na imprensa e responsável por torná-la conhecida em um meio tradicionalmente exigente, até mesmo ranzinza.
Com a gravadora, a Epic, satisfeita com o resultado modesto em vendas mas prestigioso criticamente de sua estreia, o próximo passo seria o lançamento de um álbum de estúdio de inéditas. E assim, teve início a gestação de 'Hunter'. Em meio a este processo, James resolveu investir em diversos projetos voltados à sua exposição nessa ainda engatinhando mídia cibernética e o retorno foi imediato, enchendo sua agenda com shows os mais diversos, de gêneros os mais variados. Acredito que, diante do bom trabalho desenvolvido em 'Hunter', com foco no r&b old school, soul, jazz e um discreto toque contemporâneo, lançado em finais de dezembro/2014, e com seus divertidos projetos sempre bombando nas mídias sociais -e um tantinho de ajuda de sua estonteante gostosura, por que não?-, tenha chegado a hora de brilhar a sua estrela. Até porque ela deixa claro ter muito ainda a ser revelado.






Publicações de 25.11.2019.






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VIDEOS










segunda-feira, 11 de novembro de 2019

GOODBYE JUNE-COMMUNITY INN (2019)



EXTRA!!! EXTRA!!! EXTRA!!!

Direto do forno, 'Community Inn' traz a banda dos primos mais queridos de Nashville, Landon, Brandon & Tyler, mais pesada que nunca. Mas a fórmula, sempre certeira, de juntar uma certa classe zeppeliniana à aspereza southern country rock, segue fazendo estragos. E o 3º álbum da Goodbye June é uma pancada nas 'orêia', com riffs e composições ganchudas, magistralmente executadas. 
Afinal, é uma banda que sabe que influências são sempre bem-vindas, até porque (quase) inevitáveis, mas cópias nada mais são que...cópias!

Play It Toooooo Loud!!!


Gostou? Quer mais? É só dar um rasante por aqui!






segunda-feira, 28 de outubro de 2019

THE LAST INTERNATIONALE-SOUL ON FIRE (2019) / Atualização



Um mimo de final de ano de Delila Paz & Co., o single de 'Freedom Town', também incluída como bonus na nova versão do álbum 'Soul On Fire'.





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Originalmente publicado em 04.02.2019.


E o retorno das merecidas férias desta birosca brenfoetílicomusical não poderia se dar de outra forma que não com o recém-parido 'Soul On Fire', da banda de rebel rock prediletaça da casa. E o mega-aguardado trabalho da banda de Delila Paz e Edgey Pires cumpre o prometido: roquenrou sem firulas e com conteúdo lírico apropriado para enfrentar os dias obscurantistas e recheados de fascismo que vivemos. E isto está explícito em cada verso de petardos como 'Hard Times', 'Mind Ain't Free', 'Freak Revolution', '5th World' e a faixa-título. Na verdade, a poesia de Delila Paz não deixa pedra sobre pedra no combate intransigente às desigualdades sociais, apoio incansável às causas ambientalistas e trabalhistas, defesa intransigente do feminismo e da diversidade e o ódio explícito ao fascismo, entre muitas outras. Aqui não tem papo de 'i love yous'. É música inconformista para sacudir o esqueleto e pensar, tudo ao mesmo tempo agora. Um chute nos bagos da extrema-direita. A mais autêntica expressão da máxima "dançar pra não dançar"...

Não conhecia? Gostou? Então, tem mais aqui, procê...



segunda-feira, 16 de setembro de 2019

NÓÓÓSSINNHOOORA...



YVONNE STRAHOVSKI









segunda-feira, 2 de setembro de 2019

HEADS, HANDS & FEET / Repostagem


Estimulado pelo forte interesse de um grupo de amigos amantes de música de qualidade, em uma rede social, e contando com a sorte de ainda ter este material em um de meus HDs, subi novos links para a discografia desta fantástica banda liderada pelo mestre Albert Lee.
Portanto, agradeçam a Hendrix por esta benção e...divirtam-se!!!


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Originalmente publicado em 10.02.2009.


Conseguir a discografia completa dessa banda foi uma verdadeira saga iniciada há, aproximadamente, 2 anos e só concluída há alguns meses. Sim, pois mesmo deparando-me com as imagens e links desses álbuns com certa facilidade por aí, a verdade é que todos apresentavam problemas de alguma ordem. Em alguns casos, os equívocos -fruto da falta de conhecimento e, também, descaso- eram tão escabrosos que transformavam-se em um desserviço visto que o material erroneamente disponibilizado acabava sendo disseminado como um vírus e muitos incautos terminavam por baixar um conteúdo que não correspondia aos álbuns em foco e, sem nem pestanejar, os disponibilizavam em seus blogs com a propriedade de experts -de um material que eles não conhecem, diga-se de passagem, caso contrário não cometeriam essas barbaridades- e o círculo vicioso não parava nunca. Cheguei a encontrar vários links informando ser correspondentes ao primeiro álbum -de 1971 e auto-intitulado- e seu conteúdo ser o do 'Tracks'(72) ou de outro álbum qualquer e, apesar de meus insistentes alertas de que o post estava incorreto, era fragorosamente ignorado em todos. Em vários outros casos, 'The Country Boy', uma de suas faixas mais conhecidas, simplesmente estava acintosamente mutilada! Incrível como ninguém percebia, só eu!
Decidido a por um fim neste imbroglio, propus-me a disponibilizar sua discografia comme il faut. Como a consegui? De várias maneiras: de comunidades, torrents e diversos outros sites P2P ou -no caso da já citada 'The Country Boy'-, até mesmo, 'roubando' de um site de comercialização de discos on-line que a disponibilizou na íntegra para audição e em excelente bitrate. Foi só dar o play e o 'Santoforge' fez o resto. Só através destes mecanismos de compartilhamento encontrei rips de razoável qualidade, o que me facilitou muito o trabalho de remasterização. O único material que baixei via blog foi 'Home From Home', figurinha fácil e sem erros -até porque saiu em CD- por aí . E é esse trabalho arqueológico que disponibilizo para vocês.
Mas, antes, permitam-me apresentá-los, com a devida reverência, a esta cultuada banda.
Acho que muitos já conhecem Albert Lee, renomadíssimo guitarrista inglês de 65 anos, saudado, de Nashville a Londres, como um gênio das 6 cordas. Ainda não o conhecem? Então aproveitem bem esta postagem. Profissionalizado ainda adolescente, Lee sempre se destacou dos demais de sua geração devido à sua intensa pegada country no instrumento e, por muitos, considerado um inovador, um estilista no gênero. Em 1969, já com seu nome firmado no meio musical como session man e guitarrista da The Thunderbirds, banda de Chris Farlowe, fundou com Tony Colton (vocais) e Ray Smith (guitarra/vocais) a Poet & The One Man Band, lançando apenas um álbum, completamente ignorado. Persistente, no ano seguinte adicionou à receita Chas Hodges (baixo/banjo/violino/vocais), Pete Gavin (bateria/percussão/vibrafone/vocais) e Mike O'Neill (teclados/vocais) e, assim, estava formalmente criada a Heads, Hands & Feet. Neste mesmo ano concluem, mas inexplicavelmente não comercializam, o excelente 'Home From Home'. Este trabalho só viria à tona -com o subtítulo 'The Misssing Album' - em 1996 e já em formato digital. Conheci a banda quando, em 71/72, em uma de minhas visitas regulares à Modern Sound/RJ, deparei-me com um álbum duplo em um reluzente amarelo, com apenas uma pequena ilustração em relevo, o nome da banda e...só! Como jamais conseguia sair daquela loja sem algum disco cuidadosamente alojado sob o sovaco, resolvi arriscar meus trocados naquela dispendiosa bolacha dupla e apaixonei-me logo à primeira orelhada. De imediato, percebi estar diante de um clássico e, instantaneamente, tornou-se um de meus discos de cabeceira. Era um trabalho completamente diferente de tudo que estava sendo feito à época pois impossível de categorizar. Era como se o country tivesse feito um pacto de sangue com o prog, o blues, o folk, o rock, o r&b, o rockabilly, o jazz e, até mesmo, a música de câmara, para criar algo que suplantasse todas as barreiras musicais usualmente impostas pelo mercado em prol de algo maior. Irrepreensível de ponta a ponta, é impossível ficar imune. Difícil apontar um destaque mas, além de 'The Country Boy', 'Song For Suzie' pode soar muito familiar a alguns.
No ano seguinte lançam 'Tracks', mais um belo trabalho, mas permanecem completamente ignorados por aqui, apesar do grande prestígio alcançado no eixo USA/UK e da fama de uma das melhores performances em palco da época. Chega o ano de 73 e, com ele, outro grande disco, 'Old Soldiers Never Die'; ainda assim, já no ano seguinte, a banda se dispersa de maneira amigável. Todos seus membros posteriormente participariam de diversos outros trabalhos e Albert Lee -apresentar seu extenso currículo por aqui seria inviável!- consolidou seu prestígio como guitar hero e, posteriormente, levou sua Telecaster -posteriormente, desenvolveria um instrumento exclusivo junto à Ernie Ball- para a banda de Eric Clapton -em sua autobiografia, aquele que já foi chamado de Deus deixa clara sua admiração, chegando a referir-se a ele como 'o melhor guitarrista do mundo'- por 5 anos. Hoje, além de músico requisitadíssimo, com diversos discos solo gravados, alguns Grammy e disputadíssimas vídeo-aulas, faz parte da Rhythm Kings de Bill Wyman, além de manter a excelente Hogan's Heroes, entre diversos outros projetos.




(G&B Remaster)




(G&B Remaster)




(G&B Remaster)






segunda-feira, 26 de agosto de 2019

LAIDLAW


Em tempos de empulhações do porte de uma Greta Van Fleet, chega a bater-me uma tremenda nostalgia de bandas que conheci neste século -algumas já com carreira bem estruturada em finais do século anterior- que já desbravavam o universo do que convencionou chamar-se, mesmo que equivocadamente, classic rock. Entre estas, destacaria a sueca Lotus e a estadunidense Laidlaw. Em comum, além de abraçarem o mesmo gênero musical, o fato de já não mais existirem. Enquanto a primeira tornou-se uma das postagens mais emblemáticas desta birosca brenfoetílicomusical ainda engatinhando, a Laidlaw fez bela carreira em todos os blogs antenados da época, e, muito por conta disso, não disponibilizei sua discog por aqui. Grande parte deste destaque deveu-se ao sucesso underground de 'Swan Song', faixa de seu quarto, e derradeiro, álbum, 'The Foam Box Sessions' (2006). Um merecido sucesso, diga-se de passagem, em que valeram-se de títulos e trechos de letras de diversas canções da Led Zeppelin para construir um emocionante -e premonitório?- tributo.
Criada por Craig DeFalco (guitarras/vocais) e Buzzy James (guitarras/slide/vocais) em 1990, passaram por diversas formações desde quando ainda chamavam-se Moonshine e tinham apenas uma boa demo nas mãos e uma reputação ainda em construção na cena californiana. Com o nome alterado por Nikki Sixx, que não só os apadrinhou, produziu e contratou para inaugurar seu recém-criado selo Americoma, como os levou como banda de abertura daquele tour da Motley Crüe, a Laidlaw logo regravou todo aquele material e ainda um bom cover para 'Rock'n'Roll Hoochie Coo' e as inéditas 'Stoned' e 'Just Might Do Me In', agora com Tommy Roberts nos vocais, Michael Norton no baixo e o canadense Darrell Millar na bateria. Mesmo assim, e já com o excelente 'First Big Picnic' lançado e recheado do melhor do hard southern rock, apesar de conseguirem firmar seu nome, as coisas não tomavam o rumo desejado por DeFalco.
Rompidos com Sixx e sua Americoma, DeFalco, James e Millar convocam um antigo colaborador da época de Moonshine, Joey Pantera, para o posto de vocalista e ainda Gary Nutt para as 4 cordas. Com esta formação lançam outro petardo, auto-intitulado, em 2003, com destaque para 'Ode To Ronnie', uma clara homenagem a Ronnie Van Zant e toda nação Lynyrd Skynyrd. Mas nada de mais relevante acontecia. Inexplicavelmente...
Segue-se mais um período de hiato, que culminou com DeFalco como único remanescente, e o lançamento, quase 4 anos após, do trabalho que poderia ser a redenção para a banda e uma vitória pessoal de seu incansável fundador e líder, o já citado 'The Foam Box Sessions'. Só que não...
Mas, ao menos agora, faço justiça, mesmo que tardia, a esta banda que poderia -e deveria!- ter ido muito mais longe.