“Quando [um país] é pobre, é necessário investir nas infra-estruturas, no sistema social, na educação...”, ecreve Erik Izraelewicz, director de Le Monde.
Nós somos um país pobre.
Salta aos olhos -há muito que salta aos olhos!- que é urgente reabilitar a pesca e a agricultura; incentivar a pouquíssima indústria portuguesa; reforçar o sistema social, para que as pessoas se sintam seguras e protegidas pelo Estado de que fazem parte e ao qual pagam, neste momento, pesados impostos (já sabemos: os governos têm taxado mais duramente as classes mais pobres); recuperar e desenvolver a educação, que anda de rastos.
De outro modo, equilibrar o défice não resolverá nada porque apenas leva ao aumento da pobreza e à recessão, à falência das pequenas empresas, do pequeno comércio, e ao desemprego.
E á emigração que se conta pela saída de milhares de portugueses por mês.
Se esperam na vinda de empresas estrangeiras, atraídas pela mão de obra barata e pelas facilidades no contrato e despedimento dos trabalhadores,
tirem daí a ideia:
repito:
os portugueses, qualificados e não qualificados, estão a ir embora.
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