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terça-feira, 14 de maio de 2019

O SEU A SEU DONO


A Freguesia de Campolide retirou as passadeiras arco-íris por alegada desconformidade com o Código da Estrada.

Lamento que o assunto não tenha sido previamente estudado.

Isto dito, perguntar se a sinalética GECO, da responsabilidade de um grafiteiro italiano que vandalizou os bairros de Lisboa (incluindo painéis informativos do Metro) com total impunidade, não anula os sinais de trânsito?

Claro que anula. A voz aos juristas: Escrever algo ao pé de um sinal anula o seu carácter jurídico.

Vejam bem a imagem, um exemplo entre milhares, e digam-me se aquele sinal é para respeitar.

Não vi ninguém preocupado. Pelo contrário, fartei-me de ouvir elogios.

Uma coisa não anula a outra (arco-íris versus vandalismo), certo. Mas podia ter-se evitado o voluntarismo de Campolide.

Clique na imagem.

CAMPOLIDE


Ao contrário de Arroios, que deixou cair o projecto, a freguesia de Campolide já tem passadeiras arco-íris. Por enquanto são duas (uma na Rua de Campolide, outra na Travessa Estêvão Pinto), mas vão ser cinco.

Reagindo ao facto, o presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa afirma:

«Pintar as passadeiras com outras cores, mesmo mantendo o branco e colocando as outras cores nos intervalos, é alterar o sinal, o que significa que deixa de ser uma passadeira. Quem ali for atropelado é como se o tivesse sido numa estrada, e os condutores não são obrigados a respeitá-las, não têm de parar para permitir que os peões passem

Reter: «Os condutores não são obrigados a respeitá-las, não têm de parar para permitir que os peões passem.» Estas afirmações de José Miguel Trigoso são muito graves. Na prática, induzem ao atropelamento. O MP anotou? Ou será que já chegámos ao Brunei?

Na imagem, André Couto, o dinâmico presidente da Junta de Freguesia de Campolide. Clique.