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sábado, 27 de junho de 2020

NONSENSE


Como é que um país com 43.514 mortes em hospital (as únicas registadas) tem o topete de impor regras a países terceiros?

Diz a BBC que o Reino Unido abrirá as suas fronteiras no próximo 6 de Julho, impondo quarentena a pessoas oriundas de vários países, entre eles Portugal. A medida inclui, portanto, os cidadãos britânicos regressados de férias no estrangeiro.

Aguardar para ver o que decide, de facto, o Governo britânico.

Clique no gráfico do Worldometer.

sexta-feira, 26 de junho de 2020

PANDEMIA & TURISMO


A guerra suja do turismo ultrapassa todos os limites da decência. Numa altura em que, por força dos desconfinamentos generalizados, surgem novos picos de Covid-19 em vários países europeus (o caso da Alemanha é paradigmático), o comportamento da Áustria, da Dinamarca, da Noruega, etc., é simplesmente deplorável.

A cereja em cima do bolo foi este artigo do El País, colocado ao fim da tarde de ontem na edição online do jornal.

Segundo El País, as novas medidas afectam 3,1 milhões de portugueses, quando, na realidade o número de habitantes das 19 freguesias “em calamidade” não ultrapassa 950 mil pessoas. Chama-se a isto o quê?

O Governo já pediu rectificação da notícia.

Clique na imagem de El País.

terça-feira, 21 de abril de 2020

TURISMO NACIONAL

No fim de uma reunião com o primeiro-ministro, o presidente da Associação de Hotelaria de Portugal, Raul Martins, afirmou estar a trabalhar para que a maioria dos hotéis portugueses possam começar a reabrir: em Julho os das zonas balneares; em Setembro os de cidade.

Nos dois casos, dotados de selo de garantia emitido pelo Turismo de Portugal de acordo com as recomendações da DGS.

Pergunto eu: então e os de montanha ou de parque florestal ou whatever...?

terça-feira, 24 de setembro de 2019

É O MERCADO, PÁ


O colapso da Thomas Cook é um caso de polícia. Os administradores continuaram a auferir salários exorbitantes, não obstante a situação da empresa. Ontem foi o dia em que 21 mil trabalhadores (espalhados por dezasseis países) ficaram sem emprego, e 600 mil turistas retidos nos destinos de férias, sem regresso a casa garantido, obrigados a abandonar os hotéis se não pagassem a continuação da hospedagem. Por não terem condições de pagar segunda vez o que era suposto estar liquidado, muitos turistas foram simplesmente despejados.

Andrea Leadsom, Secretary of State de Negócios, Energia e Estratégia Industrial, foi clara: Os contribuintes não têm de pagar o resgate da Thomas Cook. Passos Coelho deixou implodir o BES e depois pôs-nos a todos a pagar a “resolução” inventada pelo governador do BdP.

Fretando aviões, o departamento britânico de aviação civil está a tentar levar de volta ao Reino Unido os cidadãos britânicos ali residentes.

Ontem já saiu do Algarve um avião fretado com 170 pessoas a bordo. Mais dia menos dia, os repatriados recebem a factura do vôo (não há repatriamentos de borla). Até ao momento foram repatriadas 14.700 pessoas, desembarcadas em Manchester, embora a maioria seja residente em Londres.

Para hoje estão previstos 74 vôos (ilhas Baleares, Canárias, etc.), mas as partidas estão atrasadas, em média, oito horas.

Como era de esperar, as companhias aéreas que operam nos locais mais afectados pela falência de Thomas Cook triplicaram, desde ontem, o preço das suas tarifas. Já hoje, no espaço de uma hora, a Jet2 fez aumentos de 30%.

Clique na imagem.

domingo, 5 de agosto de 2018

SHORT RENTING

O Presidente da República reconhece que o Parlamento tem produzido legislação de forma atabalhoada. Exemplo maior, o diploma sobre alojamento local. Mas então, se é assim, e qualquer pessoa reconhece que sim, por que razão o promulgou? Para proteger os centros históricos das cidades? Salvo esse detalhe (zonas de contenção a definir pelas autarquias), quase tudo o resto fica dependente de legislação a produzir no espaço de dois anos.

É o caso dos direitos dos condóminos em prédios onde coexista habitação permanente com short renting. Fica suspenso por dois anos e, não sendo alterada a redacção do actual diploma, as autarquias podem contrariar a decisão dos condóminos. Isto admite-se?

O Presidente considera questionável e desconexo, tem razão, mas promulgou. Porquê?

sexta-feira, 20 de julho de 2018

ANA IMPUNE?

Em 2014, António Costa, então presidente da Câmara de Lisboa, fez aprovar a taxa turística de chegada aérea: um euro por turista. A medida entrou em vigor em Janeiro de 2015, ano em que a ANA pagou à CML cerca de 4 milhões de euros. Mas em 2016 e 2017 não pagou nada.

Agora, Bruxelas exige paridade entre turistas e residentes. Havendo taxa, pagam todos. E a Câmara de Lisboa optou pela lei do menor esforço: vai abolir a taxa.

O incumprimento da ANA? Fica no limbo? Ninguém pede explicações aos senhores José Luís Arnaut e Thierry Franck Ligonnière?

A título de curiosidade, o movimento (chegadas e partidas) do Aeroporto de Lisboa:

2015 — 20,1 milhões de passageiros
2016 — 22,5 milhões
2017 — 26,7 milhões.

quinta-feira, 31 de maio de 2018

AEROPORTO DE LISBOA


Anda toda a gente muito entusiasmada com o turismo. Mas esta galinha de ovos de ouro tenderá a virar múmia se o Governo não romper o tabu do novo aeroporto de Lisboa. Nos anos de Sócrates, a Direita conseguiu mobilizar a opinião pública contra o aeroporto da Ota, que não era, de facto, a localização ideal. Mas em Janeiro de 2008 havia consenso para fazer o novo aeroporto em Alcochete.

Estavam de acordo o LNEC, a CIP, a Ordem dos Engenheiros, os peritos em ambiente e todas as entidades institucionais ligadas ao turismo. Alcochete custaria menos três mil milhões de euros do que a Ota, tendo a vantagem suplementar de ficar a 20 minutos do centro de Lisboa. Abandonar o projecto foi um erro.

Sendo uma alternativa canhestra, o Montijo é preferível a coisa nenhuma. Mas tem de ser já. Em 2017, a Portela movimentou 27 milhões de passageiros. O 1.º trimestre de 2018 fechou com um significativo aumento em relação a igual período do ano passado. No Verão não vamos poder aceitar centenas de voos, conforme esclareceu a ANA. É isso que querem?

Na imagem, o projecto do Montijo. Clique.