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sexta-feira, 27 de abril de 2018

BDSM


A esquizofrenia talvez explique o súbito fascínio dos media portugueses por Yanis Varoufakis, o homem que mergulhou a Grécia no estado em que se encontra. Sejamos claros: foi a sua actuação desastrosa, um compósito de atrabílis, pose e nonsense, que deu azo à intolerância da UE, do BCE e do FMI. Alvo de desprezo e chacota por parte de largos sectores da opinião pública europeia, Varoufakis saiu pela esquerda baixa ao fim de cinco meses como titular das Finanças. Tivesse ele tido tomates para impor a solução que em 2015 esteve por um triz, ou seja, a saída da Grécia da moeda única, e teria legitimidade para dizer os disparates que diz. Continuavam a ser disparates, mas proferidos por alguém com autoridade. Enquanto os gregos sofrem toda a sorte de restrições, Varoufakis renunciou em 2015 ao lugar de deputado (o circuito Helena Rubinstein dá outra tusa). Incapaz de perceber a solução portuguesa, atordoado com o facto de Centeno presidir ao Eurogrupo, constrói narrativas paroxísticas para caucionar fantasias. Os seus aliados portugueses bem podem limpar as mãos à parede.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

VAROUFAKIS SAIU

Tsipras ganhou o referendo. A vitória do Não é inequívoca: 61,3% contra 38,7% do Sim. A abstenção foi de 37,6%. Vamos ver o que a Grécia ganhou ou poderá vir a ganhar com este desfecho. Para já, Varoufakis demitiu-se: Excerto do statement de despedida: «Soon after the announcement of the referendum results, I was made aware of a certain preference by some Eurogroup participants, and assorted ‘partners’, for my… ‘absence’ from its meetings; an idea that the Prime Minister judged to be potentially helpful to him in reaching an agreement. For this reason I am leaving the Ministry of Finance today.» Foi uma pena ter levado cinco meses a perceber o óbvio.