Mostrar mensagens com a etiqueta veredas. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta veredas. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, abril 30, 2019

Veredas



Na singularidade da existência
movo-me por entre muros
que me asfixiam os passos
em apertadas veredas,
num rumar algo imperfeito.

Descubro sóis para além das ameias
dos muros que me cerceiam.
Aprisiono a luz filtrada pelas sombras
e deixo que a claridade me cinja
num prenúncio de transformação. 


Ailime
18.04.2012
Reedição revista
Imagem
 Google

segunda-feira, abril 08, 2019

Nos dias avessos à luz


Nos dias avessos à luz 

descubro veredas por entre florestas sombrias 

que me lembram o tempo 

em que caminhavas desamparado 

como se o mundo te renegasse 

o chão, que pesadamente pisavas 

como se não houvesse relâmpagos, 

nem pássaros, nem silêncios, nem palavras  

a rasgar as manhãs, que os teus olhos guardavam. 

Das tuas mãos, em gestos simples, 

as flores desprendiam-se como asas 

que ninguém via, que ninguém ouvia. 

Apenas tu lhes conhecias a cor. 

 

Texto
Ailime 
08.04.2019 
Imagem Google

domingo, abril 16, 2017

A claridade


Na singularidade da existência
Movo-me por entre muros
Que me asfixiam os passos
Em apertadas veredas,
Num rumar algo imperfeito.

Descubro sóis para além das ameias
Dos muros que me cerceiam
E aprisiono a luz filtrada pelas sombras
(Das velhas árvores envolventes).

E deixo que a claridade me cinja
Num prenúncio de renovação. 

Texto
Ailime
18.04.2012

(Reposição)
Imagem Google

sábado, dezembro 08, 2012

Escuta a voz do silêncio



Escuta a voz do silêncio
E caminha sem medo
Não há desertos
Que te esmaguem
Mas apenas veredas por desbravar
E há pontes
E mares
Que precisas descobrir e encontrar
O mundo prolonga-se
Para além de ti
Não te cinjas ao que não és
Desbrava horizontes
Procura a luz por entre os teus muros
E novos caminhos
Lograrás.

Texto e foto
Ailime
08.12.2012