Na minha quietude
procuro refúgio entre sombras e flores,
sob o sol que arde fortemente
incendiando-me o olhar e o pensamento.
O meu corpo, lento, arrasta-se
como asa ferida, de ave em sobressalto.
A travessia é difícil; a sede seca-me os lábios.
As palavras emudecidas
não localizam o caminho até à fonte.
O suor molha-me o rosto, todo o corpo.
O silêncio incita-me a resistir
e a abraçar o verão.
«As palavras pesam. Um texto nunca diz a dor das pequenas coisas» Graça Pires in Poemas escolhidos
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sábado, junho 21, 2025
Abraçar o verão
Texto e foto
@Emília Simões
21.06.2025
terça-feira, janeiro 18, 2022
O silêncio abre os meus olhos
O silêncio abre os meus olhos
e nele me reencontro
quando na brisa das manhãs
o sol rompe uma nuvem
e os pássaros
em revoada, entoam a alvorada
no desabrochar de uma flor.
O silêncio abre os meus olhos
num recôndito vale sombrio
onde a quietude se faz presente
nas curvas sinuosas dum rio.
O silêncio abre os meus olhos
quando o sol se esconde no horizonte
e a terra respira paz.
Texto
Ailime
18.01.2022
Ailime
18.01.2022
Imagem Google
domingo, outubro 21, 2012
Deixo que as palavras
Deixo que as palavras resvalem
E teçam fios de madrugada
Na luz suspensa dos sóis,
Que me envolvem a alma
Na quietude dos dias.
E porque entendo o teu pranto
Que não ousas divulgar
Acolho-o,
Como uma teia de luz
Envolto nas palavras
E, qual tesouro escondido,
Abrigo-o com o olhar.
Imagem da Net
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