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sexta-feira, outubro 02, 2020

Era outono

 
Tela de José Malhoa


O seu rosto erguia-se no parapeito da janela
para o vizinho que lhe contemplava no olhar
a ternura dos dias perdidos
quando o outono teimava em
rasgar-lhe nas faces a colheita das uvas
douradas como mel a escorrer-lhe
pelos cantos da boca ávida dos beijos
ocultados nas tardes serôdias.
Era o tempo das vindimas
O tempo dos frutos maduros
Dos aromas a mosto e a sede
Era outono.

Texto
 Ailime
02.10.2020


quarta-feira, novembro 14, 2012

Ouço-te



Ouço-te no orvalho das manhãs
 E inspiro o aroma do alecrim
 No sabor das amoras silvestres
Que perpetuaram em mim
Todos os aromas da terra.

E nos sulcos do teu rosto
Tisnado pelo sol escaldante
Escorriam lágrimas de sal
Que na tua humildade
Transformaste em pérolas de amor.


Ailime
14.11.2012
Imagem da Net


sexta-feira, agosto 10, 2012

Aromas silvestres




Recordo os campos em flor
Por onde viajava contigo
E as bermas dos caminhos
Onde o cheiro das estevas e do pinho
Num inconfundível universo
De aromas silvestres
Me incutiam a alegria
Da tua presença constante.

Nas memórias do tempo
Evoco-te; e experimento ainda
Em júbilo transbordante
O bálsamo incomparável
Que se desprende de ti.


Nov/2011
Ailime
Imagem da Net

domingo, novembro 06, 2011

Aromas silvestres

Recordo os campos de flores
Onde viajava contigo
Pelas bermas dos caminhos
E o cheiro das estevas e do pinho
Num inconfundível universo
De aromas silvestres
Que incutiam em mim a alegria
Da tua presença constante.

Nas memórias do tempo
Invoco-te; e experimento ainda
Em júbilo transbordante
O bálsamo incomparável
Que se desprende de ti.


Ailime
06.11.2011
Imagem da Net