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sábado, outubro 25, 2025

Caminhamos pela vida

Pixabay



Caminhamos pela vida
nem sempre por caminhos retos.
Muitas vezes descalços, com os pés feridos,
a sangrar diante das contrariedades
que perturbam a nossa existência.

Longe de nós, mas tão próximos,
somos confrontados por imagens
que nos invadem através de pequenos ecrãs,
ferindo os olhos e o espírito.

Como é possível que o mundo
onde o consumismo domina de forma desenfreada
a destruir, quase sem nos percebermos,
nos coloque diante de guerras injustas,
em que a morte, a doença, a destruição
e a fome se tornaram o nosso quotidiano?

Que medidas tomamos para evitar tais horrores?
Acordos e mais acordos de paz,
mas onde? Em que locais? Em que países? 

Estamos encurralados num beco sem saída?
Perdeu-se o Norte na condição do Homem?
Por mais que inventemos, ou que a tecnologia avançada
seja implementada nos serviços e tente manipular a
vida humana, o retrocesso é praticamente inevitável!

Como será o futuro das próximas gerações?
Que podemos fazer agora para parar a tempo,
para impedir que o planeta termine de forma triste
e sombria?

Texto
Emília Simões
25.10.2025

sábado, agosto 02, 2025

Pobre mundo

Foto: Hosny Salah - Pixabay


Pobre mundo este em que habitamos
corroído pela avareza, pelas tribulações,
pelas vaidades, pelos excessos, 
pela corrupção.
As guerras, a fome, o abandono
de tantos à beira dos caminhos,
estendendo as mãos carentes de tudo.
Rostos dilacerados pela dor,
pela indiferença, pela miséria.
Impávidos e serenos, somos testemunhas
numa inação que fere a alma.
O que poderemos fazer para amenizar
tanta angústia, tantas doenças,
tanto desânimo?
Existirá um caminho, uma solução
para aliviar os seres humanos
destes tormentos?
Apesar de sermos minúsculos
no cosmos em que vivemos,
como uma gota de água no mar,
resta-nos servir de exemplo 
lutando com todas as nossas forças,
para que a claridade possa brilhar
na consciência e no coração
da humanidade.

Texto
Emília Simões
02.08.2025

sábado, dezembro 14, 2024

É quase Natal, outra vez


O mundo roda vertiginosamente
e o Homem nem se apercebe 
que caminha ainda mais rápido,
no mundo da violência,
das guerras e injustiças.
Nada faz deter a ambição,
a ânsia pelo poder e
pela destruição.

É quase Natal, outra vez.
É tempo de parar para pensar.
Que quero neste Natal?

Ódios, mais violência
ou mais poder?
Presentes caros,
mesas fartas e desperdício?

Tantos, por vezes, bem perto
vivem na agonia,
no desespero, na solidão,
ao abandono, morrendo...

É tempo de dizer: BASTA!
Eu quero um Natal simples,
tranquilo, fraterno,
sem guerras, nem ódios.

É tempo de escutarmos 
a nossa voz interior,
que clama por justiça, solidariedade
e amor entre os homens.

Que finalmente possamos 
viver um Natal com PAZ!


Texto:
Emília Simões
Imagem Google
14.12.2014

sábado, junho 01, 2024

No silêncio das palavras



No silêncio das palavras
enxergo com assombro
os dias em que o sol, brilhante,
torna os dias mais alegres
e as aves cantam e saltitam
nas flores em cada manhã.

Nos rastos dos jardins
procuro as tuas pegadas
quando, na sombra das árvores,
lias no meu olhar
a sede do teu amor.

Na natureza em festa
por instantes não há guerras.
Há uma grande paz e suavidade
que, embora céleres,
me fazem sonhar e acreditar
numa nova humanidade.

Emília Simões
01.06.2024
Imagem Google

sábado, outubro 29, 2022

No silêncio das folhas

 

Leonid Afremov



No silêncio das folhas

o eco da chuva que, irrefreável,

nos espanta e das nuvens

vai tombando

como cascatas de pérolas

a brilhar nas calçadas.


Estendo-lhe os braços, as mãos

e acolha-a, como bem precioso,

tão próxima de mim

a desviar-me a atenção

das guerras, dos mal-entendidos,

das frustrações, das impiedades.


No jardim, as folhas acolhem os pássaros

que perderam o norte

e repousam o outono nas tardes dos dias. 



Texto
Ailime
29.10.2022