Que se faça silêncio em teus ecos
E os ventos não te arrastem
Pelos bancos alagados dos jardins
Onde jaz a solidão das folhas
Que as tuas mãos, macias
Como musgo a revestir os muros
Se elevem até onde a luz se detém
Suspensa em pequenos galhos trémulos
Que os rios e os mares de algas imperfeitas
Deixem que os búzios regressem à praia
Onde outrora deixaste esculpida
A claridade dos gestos
Texto
Ailime
Imagem Google
17.10.2015