tento agarrá-los com o dedos,
guardá-los como luzeiros
mas o vento desvia-os pela vastidão do espaço;
fico sem norte, de mãos vazias
e a noite chega mais cedo.
A madrugada surge como fogo
a mostrar-me o esplendor dos dias
na nudez das planícies
que me cingem os olhos.
Nuvens esvoaçam como andorinhas.
O rio repousa nas margens
a correnteza do tempo.
Texto
Ailime
13.07.2021
Imagem Google
Ailime
13.07.2021
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