Mostrando postagens com marcador Kevin Maguire. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Kevin Maguire. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 11 de outubro de 2023

O último “Bwah ha ha ha ha”


Keith Ian Giffen
(1952 - 2023)

A esta altura já devia estar acostumado, mas a passagem do Keith Giffen deu uma ferroada daquelas no coração. Sei, ninguém nasce com garantia estendida, mas é muito tempo acompanhando o que esse senhor tem criado, escrito e desenhado. Tudo dele parecia valer a pena. E valia mesmo. Até a Ametista. Até os gibis do He-Man que ele roteirizou. Por Kirby, até aquele Thorion of the New Asgods, um dos poucos one-shots divertidos da infame série Amálgama.

Fora que uma figura anárquica como o Lobo só poderia ter saído da mente do Giffen.

Nem adianta desfiar uma tese quilométrica (como se capaz fosse) sobre as camadas da Liga da Justiça-Liguinha, dele com seu irmão artístico-espiritual J.M. DeMatteis e do Kevin Maguire. Ou da Legião dos Super-Heróis no período Five Years Later, um épico a ser (re)descoberto. O bojo de seu trabalho, não apenas na DC, trouxe conteúdo, tridimensionalidade e profundidade para ser apreciado, revisitado e reavaliado ainda por décadas.

Aliás, adoro Aniquilação. E isso não é só respeito à memória do Gifted Giffen.

Esse cara vai fazer falta.


Espirituoso até depois do final.

Thank you for everything, Giffen!

domingo, 6 de novembro de 2005

JÁ FOMOS OS DEFENSORES

Defenders #1/#4 (de 5)


Antes mesmo de sair o segundo capítulo da Liga da Justiça "tosca", em JLA Classified #4, Keith Giffen já havia espalhado aos quatro ventos que esse seria o último arco que ele escreveria para o grupo. Cascata? Aposto que é, mas também acho que naquele momento ele mesmo acreditava nisso. Afinal, já devia saber que alguns meses mais tarde iria assumir a batuta dos Defensores, supergrupo da Marvel que sempre exibiu um inegável apelo cômico (ainda que involuntário), até mais forte do que a equipe B da Liga. Uma equipe no qual ninguém concorda com ninguém, nenhum dos integrantes tem a mínima empatia e cujos inimigos remetem aos padrões vilanescos mais esdrúxulos da chamada 'Era de Ouro'. De JLA para Defensores? Nada se perde...

Mas não me entenda mal. Sempre curti muito os Defensores. Apesar de sua formação ter sido modificada meia-dúzia de vezes (sai Valkíria, entra Daemon Maelstrom, sai Felina, entra Gavião Noturno, etcs), os titulares mesmo eram Namor, Hulk e Surfista Prateado, liderados pelo Dr. Estranho. É que nem o Black Sabbath... com o Dio foi bom, mas com o Ozzy é que era o bicho. Além do mais, os Defensores eram a equipe mais overpower que se tinha notícia. Chegava ser covardia. Só a inclusão do Gigante Esmeralda e do ex-arauto de Galactus já os colocava na posição de supergrupo mais poderoso da Marvel. Da Marvel não... dos quadrinhos. Entretanto, a relação interna do grupo era pra lá de conturbada, principalmente entre Namor e o Surfista. Não raro, os dois se engalfinhavam em pancadarias homéricas, sendo que o Dr. Estranho tentava intermediar a coisa toda a duras penas e o Hulk não estava nem aí. De inimigos, a fina flor de tudo o que a Marvel tinha de mais atual... nos anos 60: Homem-Planta, Nebulon, Xemnu, Calizuma e... adivinha-quem-veio-pra-jantar, Dormammu, o antagonista mais recorrente das histórias em quadrinhos, Sua Majestade O Rei das Entressafras. Talvez por isto mesmo foi o eleito por Giffen e DeMatteis para ser o primeiro inimigo dos Defensores "toscos" (ainda mais).

Nas mãos hábeis de Kevin Maguire, Dormammu ganhou um visual meio s&m, tipo Hellraiser. Mas só mudou aí. Os roteiristas, espertos, praticamente não mexeram em nada. É incrível como os mesmos diálogos, lidos hoje, soam tão ridículos. Às vezes, Defenders periga virar uma história de uma piada só, sempre se baseando em toda aquela grandiloqüência e pompa descabidas - e algum espertinho(a) tirando sarro da clicherama e das situações incrivelmente piegas (lembrei logo do filho do Dr. Evil, de Austin Powers). A premissa, por si só, é quase um emblema do maniqueísmo pop: o demônio Dormammu se une a sua irmã, a impiedosa Umar, dando fim à uma desavença familiar (e milenar) que era a única coisa que o impedia de ser o detentor do Poder Absoluto. E qual é a maior ambição de Dormy agora que é um deus vivo? Dominar a Terra!® Só que sua "querida" irmãzinha tem outros planos...

Aliás, o resgate da personagem Umar foi um achado. Ela parece um mix de Cléo Pires e Angelina Jolie com o senso de humor fúnebre da Mortícia Adams. E além de ser uma gostosa de mão cheia...


...é uma tremenda ninfomaníaca, capaz de estremecer os alicerces da Torre de Mordo... digo, Dormammu. Atraída fisicamente pelo Hulk (!), Umar, fã de verdura, faz as mais de 100 toneladas de "sustança" do Golias Verde ficarem carentes de vitamina C(atuaba). Com ela, a expressão "enquanto eu tiver língua e dedo..." fica bastante depreciada.

Do lado dos heróis, sem grandes problemas também. Eles mesmos se autodestroem sem o auxílio de terceiros. Namor é uma figura: narcisista crônico, elitista e arrogante ao extremo. Banner/Hulk, depois de tanta desgraça que lhe acometeu na cronologia normal, já está mais pra lá do que pra cá: revoltado, cínico e com uma inequívoca atitude tô-fazendo-hora-extra-no-mundo. Já o Doc Strange vem com sacas daquela ironia cortante que vem sendo amolada desde Vikings, a mini do Thor escrita pelo Garth Ennis. E por incrível que pareça, o Surfista Prateado é o único que ainda não moveu nem uma palha, mesmo faltando apenas 1 edição para o arco terminar. Contudo, não deixa de ser insólita a sua situação: imerso em ponderações sobre o Sentido da Existência (uma constante), o angustiado Surfista se identifica com uma tribo terráquea e acredita que encontrará ali as respostas que tanto persegue. Cabe dizer que o Surfista do Maguire está igualzinho ao C3PO.

Vou te dizer. Esperava mais dos Defensores de Giffen/DeMatteis/Maguire. É melhor do que a última da JLA tosca (mesmo porque, esta já estava bem aquém das anteriores), mas com certeza eles podem fazer mais que isso. Seja como for, os diálogos ainda estão bem malandros, há ganchos realmente espirituosos (o que Umar e Dormammu fazem com o todo-poderoso Eternidade pode parecer blasfêmia pra alguns, mas que foi engraçado, foi), a tiração em cima dos clichês é nonsense total ("Onde está Dormammu? Se eu o conheço bem, deve estar contando ao Estranho cada detalhe do nosso plano. Ele sempre faz isso. Não consegue manter aquela boca flamejante fechada!"), e o Doutor Estranho está impagável nas alfinetadas que troca com o Namor e quando tenta convencer cada Defensor a retornar à equipe.

Mas o ponto alto da revista, na minha humilde opinião, é a dominatrix do inferno Umar, deliciosamente cruel. A menina rouba a cena! Além de ser uma pinup de cair o queixo e um paradoxo interessante a eterna silly-girl Mary Marvel. :)



QUEM NÃO TE VIU, QUEM TE VÊ


Estamos pagando o preço por termos deixado Hollywood monopolizar o mercado cinematográfico por todos esses anos. O mundo ao redor desta fábrica de sonhos está se tornando tão bom em produzir sonhos quanto, senão melhor. O que chega por aqui em termos de "novidade estrangeira" é à base de conta-gotas, naquele festival de cinema independente que vai acontecer em um estado que provavelmente não é o seu. Fora isso, é apelar para a última fronteira - avançando via web e treinando a paciência tibetana com aquele download interminável (porque o BitTorrent é lerdíssimo ou porque o e-Mule e congêneres ainda não encontrou fontes suficientes para baixar o arquivo). Isto pra não falar na legenda (a qualidade ou a falta da mesma), já que o idioma das produções não será o inglês. O resultado é Free Zone, Immortel, Guardiões da Noite, Oldboy, 2046, Casshern, Three... Extremes, Haute Tension, Sympathy for Mr. Vengeance e pérolas quetais, sendo exibidas num cinema bem longe de você.

Mas, às vezes, e só às vezes, um barquinho fura o embargo comercial/cultural e se materializa, como que por encanto, bem ali na locadora da esquina. Foi assim com Casshern, e um pouco antes, com Vidocq (França, 2001). Na época em que este filme foi lançado, houve um corre-corre underground que chegava a ser irritante, de tão restrito. Mandei se foder e fui seguir minha vida (=puta merda, todo mundo viu, menos eu!). Confesso que nem lembrava mais quando me deparei com esta jóia rara, hoje no semi-anonimato.

Dirigido pelo escalafobético Jean-Christophe Comar, o filme causou furor na época por ser a primeira produção filmada com as câmeras de alta definição da Sony, as tais CineAlta 24-P. E faz alguma diferença? Ô! Através deste recurso, o diretor optou por uma filtragem mais chapada no contraste de cores e redefiniu o conceito de fotografia e perspectiva digital. Ainda hoje, quatro anos depois, a concepção visual empregada no filme é impressionante. Às vezes chega a lembrar a psicodelia gótica do clip The Perfect Drug, do Nine Inch Nails, como na antológica seqüência do jardim.


Eugene François Vidocq (Gérard Depardieu) é um detetive na Paris caótica de 1830, à beira de uma revolução após uma abdicada básica de Carlos X. Ríspido, perspicaz e inteligente, Vidocq é considerado o melhor no que faz. Em meio aos distúrbios, uma série de raptos e assassinatos é atribuída à uma criatura aparentemente sobrenatural chamada O Alquimista, e é justamente o novo desafio de Vidocq. Durante um cerco, os dois se enfrentam no mano-a-mano e Vidocq fica dependurado sobre uma fornalha, Obi-Wan style. Quando o Alquimista revela sua verdadeira identidade (calma, não é spoiler!), o detetive, incrédulo, se atira nas chamas. Começa então uma investigação por parte de Etienne (Guillaume Canet), um jornalista que estava escrevendo a biografia de Vidocq.

Um detalhe: Vidocq realmente existiu e é considerado um dos pais da perícia criminal. Sendo assim, é natural que o mote do filme seja desmascarar cada fenômeno místico com um verniz de ceticismo que faria inveja ao Padre Quevedo. Algumas vezes, essa premissa consegue resultados brilhantes, como no engenhoso esquema do "relâmpago assassino" (dá até vontade de matar alguém daquele jeito). Mas é na reta final, quando já estamos mais experts do que os caras do C.S.I., que levamos um tostão daqueles que doem pra valer e tudo que aprendemos cai por terra. O que nos confirma o que esse filme é, de fato: um pop movie de aventura com lingüagem e dinâmica de revista em quadrinhos, muito divertido, inovador no conceito de produção e design, sem deixar para trás as tendências atuais dos filmes de ação (edição rápida e grandes lutas). Tudo isso, com direito à um final-surpresa desconcertante, a participação da belíssima Inés Sastre e um céu que parece saído de um óleo sobre tela vivo e pulsante.

Eu poderia chegar aqui e escrever que Vidocq é a adaptação que Do Inferno poderia ter sido (se eu não tivesse gostado de Do Inferno), mas a verdade é que o personagem merecia algumas linhas escritas pelo Alan Moore. É a cara dele.

A propósito, esse filme foi a estréia do diretor Jean-Christophe Comar. Logo depois, ele passou a assinar como Pitof (acredite se quiser, é ele) e, três anos mais tarde, foi pra Hollywood fazer História. Não no bom sentido, claro...



R Á P I D O  & R A S T E I R O
As Páginas do Rock'n'Roll



Uma homenagem ao guitarrista e produtor James Patrick Page, o Jimmy Page, nunca é demais (embora ele provavelmente não deva curtir homenagens em forma de mp3). Muitos ignoram o que o guitar-hero produziu entre o fim do Led Zeppelin, em 1980, e o retorno à parceria com Robert Plant, no discaço No Quarter, de 1994. Uma pena, pois teve coisa (muito) boa aí.



  • DEATH WISH 2 - MUSIC by JIMMY PAGE - A franquia Desejo de Matar é tenebrosa, mas contou com uma trilha sonora despirocante. No primeiro filme, de 1974, foi o mestre Herbie Hanckok quem compôs a trilha e nos brindou com algumas das peças mais sombrias de sua carreira. Em Desejo de Matar 2, de 1982, foi a vez de Page mostrar um belo serviço, contando com os vocais matadores de Paul Rodgers (Free, Bad Company). O disco remete bem ao peso Swingin' London do Led Zep, inclusive com aquela cara de "trilha de rua". Destaque para Jam Sandwich, City Sirens e a arrepiante instrumental The Chase.


  • THE FIRM - Em 1985, Page comete outro discaço ao lado de Rodgers, agora sob a alcunha The Firm. O que se ouve aqui é hard rock tradicional, direto da escola setentista, com bastante influência de blues rock. A Fender-Telecaster de Page soa mais classuda do que nunca em Closer, Someone To Love, Radiactive, na linda Together e em Midnight Moonlight, que traz incursões acústicas bem à Led Zeppelin III. O The Firm hoje é referenciado como um projeto fracassado de Page. Mas também... o que é que fazia sucesso na época? Bon Jovi, Warrant, Poison, Motley Crüe? Se eu fosse o Page, me sentiria lisonjeado. ;)


  • JIMMY PAGE - Outrider - Este álbum solo de 1988 contou com uma big band no estúdio: os vocalistas Chris Farlow (faixas 6, 8 & 9), John Miles (faixas 1 & 2), o baterista Barrymore Barlow (faixas 5 & 7), quase um baixista diferente por música e duas presenças pra lá de ilustres - Robert Plant cantando na paulada The Only One e Jason Bonham, filho do John, espancando a bateria em todas as outras faixas. O disco é todo excelente, mas é impossível não se emocionar com Prison Blues, um bluesão arrastado, manhoso e pesadão, típico do Led Zep dos primeiros discos.




  • "When all are one and one is all...

    ...To be a rock and not to roll"



    Esses discos aí ao lado ficam até quarta ou quinta, capice?

    domingo, 3 de abril de 2005

    JLA + SEINFELD =


    JLA Classified é um título recente da Liga da Justiça. Nas três primeiras edições não vi muita diferença do approach que é habitualmente dado à equipe, mesmo com um roteiro leve e descompromissado de Grant Morrison e com o traço maneirão do Ed McGuinness. É aquele negócio: muita ação, corre-corre interdimensional, pancadaria envolvendo monstros gigantes e uma trama muito bem amarrada. Prato cheio quem gosta de uma boa aventura pop super-heroística.

    Eu, por outro lado, gostaria que o Gorilla Grodd fosse morto em alguma dessas sagas homicidas da DC. Cansei desse negócio de macaco inteligente.

    Mas eis que chega a edição #4 e JLA Classified vai pra galera. Keith Giffen, J.M. DeMatteis e Kevin Maguire estão de volta, malandros como sempre e apostando nos detalhes mais sacanas que fizeram o sucesso de Já Fomos a Liga da Justiça. Virou fórmula, mas mesmo assim continua genial. Todos aqueles personagens do 32º escalão da DC - as "baixas aceitáveis" da editora - em situações e diálogos constrangedores e cheios de duplo sentido. Mas, acima de tudo, retorna aquela fina flor da canastrice heróica: o empresário salafrário Maxwell Lord, seu personal sar"caustic" L-Ron, a dupla nonsense Besouro Azul & Gladiador Dourado, o Homem-Elástico-e-tapado, a brasileira boazuda e desbocada Fogo e a silly girl serelepe Mary Marvel.


    Quem já leu a série antiga e as minis especiais já sabe o que esperar e o que não esperar desse balaio de gatos. Se a ação vinha diminuindo gradativamente em favor das gags bem-humoradas, aqui praticamente não há quebra-quebra. JLA Classified é quase um sitcom de super-herói. Isso é realmente ruim num certo ponto, mas por outro é uma festa para aqueles que gostam de diálogos afiados e pingando de cinismo (eu! eu!). E já pintaram seqüências antológicas, como a Fogo apresentando Mary ao cafezinho expresso e deixando a menina ligadona, Besouro zoando o casamento arranjado do Gladiador, a insistência do Homem-Elástico em espalhar que sua esposa Sue Dibny está grávida, sendo que ela não está... opa, peraí. Sue Dibny?! Pára tudo...

    Lembra das "sagas homicidas" que eu comentei logo acima? Então... uma delas responde pelo nome de Identity Crisis e foi a maior pedra no sapato de Giffen e deMatteis na continuidade dessa Liga outsider. Eles acharam que assassinando personagens secundários e manchando o passado de alguns heróis renderia um roteiro "chocante". Talento passou longe por ali, e Sue Dibny foi a mais prejudicada nessa história. Praticamente desconhecida na cronologia principal, ela (e outros tantos) foi brilhantemente reformulada por Giffen/deMatteis, ganhando mais personalidade e carisma que muito herói famoso por aí. Aí veio Identity Crisis e fez a merda que fez. Sue Dibny encarou uma via crucis que começou num estupro imbecil e terminou numa morte idiota. Restou à dupla de roteiristas tomar a melhor atitude possível: ignorar esse fato. E eu aplaudo em pé.

    Quanto à Identity Crisis, fico com a mesma opinião de Michael Deeley, do Silver Bullet:

    "God damn Brad Meltzer and his mediocre pen!"

    Em tempo... ao que parece a DC pegou a Liga de Giffen e deMatteis pra Cristo. Dizem que a próxima vítima será o Besouro Azul. E o local do crime será Countdown, a reformulação nº do Universo DC. Quanto mais eu rezo...

    Mas voltando...

    ...um dos maiores achados de Já Fomos a Liga da Justiça foi a troca de Marvels na equipe. Sai o Capitão, entra a inocente Mary, com o mesmo ar de escoteira dos anos 40. Muitos podem reclamar da postura altamente "pollyana" dela (improvável nos dias safados de hoje), mas é justamente esse contraste que é bacana. É como se atirassem um coelhinho num mar de tubarões famintos. Isso rendeu muito antes e continua rendendo. Principalmente agora que ela divide a cena com outro resgatado... mr. Guy Gardner himself.






    Essa cheiradinha no dedo foi foda. Mas teve troco. Depois que se recuperou, a doce Mary deu uns tabefes no "malfeitor". E acho que ela fará ainda pior nos próximos capítulos, como aparenta nesse preview da capa da edição #8.


    Embora pareça uma versão playmate do Black Adam... gostei do visual. Será que ela tomou uma overdose de cafezinho expresso? :D


    Ah, e cabe aí uma homenagem ao Kevin Maguire. Ele ainda é o rei das expressões faciais. Poucos conseguem transmitir tanto com traços tão simples. E a arte-final do ótimo Joe Rubenstein só aumenta ainda mais a sensação de realismo, dimensão e profundidade física dos personagens. Ver o trabalho dos dois é um colírio para os meus olhos, cansados de tantas expressões sisudas e "machonas".


    dogg... esperando pra ver a merda que vai dar hoje lá no Maraca.