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quinta-feira, 14 de outubro de 2004

DOR DE DENTE HORRÍVEL


É isso aí, amigo. Resident Evil 2: Apocalipse é o primeiro filme que assisti que me deu dor de cabeça (ps.: alterei o local da dor em prol da analogia). Imagina você, no sono dos justos, lá pelas 5:30 da matina, e um filho de Deus dá uma martelada numa bigorna a um palmo do seu ouvido. RE2:A tem ao menos uns 30 "sustos" seguindo essa cartilha. E rapaz... que filme barulhento. Superou até a ópera das arapongas que foi Van Helsing. Assistir isso em DVD com o DTS ativado é suicídio auricular. De qualquer forma, essa via crucis movida a decibéis teve uma certa satisfação: ao meu lado, estavam uns três ou quatro guris se borrando de 5 em 5 minutos. E eu me acabava de tanto rir. Acho que ali aconteceu a primeira explosão de esfíncter anal provocada pela 7ª arte. Momento histórico.

Dirigido pelo estreante Alexander Witt, o filme é a última palavra em montagem music television. Aquelas coisas: edição a 300.000 km/s, efeitos de distorção a rodo, cortes mil, enfim. MTV puro. Na maior parte das cenas de ação mal dá pra ver quem está na tela. Isso é filme pro Barry Allen. Não vou dizer que a escola videoclípica só teve formandos incompetentes, afinal, David Fincher, Guy Ritchie e Zack Snyder estão aí pra honrar a camisa. Mas quando dá errado, o resultado é Witt, o Extremo.


Quem rabiscou o roteiro foi Paul W. "Ainda-vou-bombar" Anderson, que trocou duas de vinte por uma de quarenta. Inicialmente era ele quem ia dirigir RE2:A, mas preferiu assumir o comando de AvP, só pra sentir o gostinho de ser podado por um grande estúdio. Não digo que o filme seria melhor com ele, pois o roteiro também exagerou na massa. A história começa exatamente aonde o primeiro filme parou, com Alice (Milla Jovovich, ainda tirando de letra as cenas de nudez... êlaiá!) despertando no hospital e percorrendo uma Raccoon City totalmente devastada - tudo obra da gananciosa Umbrella Corporation e seus zumbis infectados com o T-Virus.

Ok, quem conhece o game Resident Evil, sabe que esse é o enredo básico do jogo, ao contrário da história anterior. E as peças que faltavam estão lá: os soldados da S.T.A.R.S. abandonados por seus superiores - entre eles o fodão Carlos Olivera (Oded Fehr, fodão), a agente Jill Valentine (Sienna Guillory, gostosa até a última célula-tronco), e o taxista comédia L.J. (Mike Epps, mais um coadjuvante cômico talentoso - acho que devem existir linhas de montagem de coadjuvantes cômicos em Hollywood).

Muito bem. A cidade em quarentena, um muro rodeando todo o perímetro, a mídia no cabresto, e alguns milhares de seres vivos e mortos-vivos descartáveis. Local propício para a Umbrella testar sua mais nova arma: Nêmesis (uma mistura de Monstro de Frankenstein e Rambo, usando a roupa do Pinhead, de Hellraiser). Sua missão é fazer uma queima de arquivo geral e isso inclui os nossos heróis, que estão tentando resgatar a filha do dr. Ashford (Jared Harris, chato pra cacete e igualzinho aquele paralítico de Todo Mundo em Pânico 2), que, em troca, irá retirá-los da cidade.


RE2:A, como toda experiência ruim, tem o seu lado bom. A princesa atordoada Milla Jovovich, por exemplo, é apenas razoável como atriz, mas tem uma atitude de entrega muito interessante em relação à sua personagem. Já a destrói-família Sienna Guillory foi um achado, e deveria ter aparecido logo no primeiro filme. Além de ser a própria Jill Valentine, ela também conseguiu ser boa atriz, mesmo com uma nesguinha de participação - a microssaia contribuiu, claaaro. Desejo toda a sorte para Oded Fehr (de A Múmia) em filmes de ação com heróis mais inteligentes que o de costume, e o mesmo para Mike Epps (parente do Omar?) em algum Saturday Night Live da vida.

Ativando programa de boas seqüências de ação isoladas: a ótima cena do fechamento da barreira, condenando milhares de civis inocentes; o ataque dos tenebrosos lickers na igreja (antes de Alice atravessar o vitral com uma moto); Nêmesis metralhando uma loja cheia de soldados da S.T.A.R.S. e logo depois, perseguindo Alice com uma bazuca; a presença intangível da "entidade" Umbrella. Nunca vemos os gerentes, apenas os supervisores (aparecem dois no filme), o que dá uma maravilhosa sensação de estarmos enfrentando um inimigo sem rosto. Provavelmente de forma inadvertida, foi criado um conceito aprimorado da sinistra Firma, da franquia Alien.


E Alien é justamente o link para o primeiro ponto ruim: tal qual Ellen Ripley em Alien 4, Alice agora tem poderes. Ela está melhor, mais rápida, mais forte, essas coisas. Palha até não poder mais. Os cães-zumbi também estão lá, e são responsáveis pelos momentos mais ruidosos do filme. Antes deles alcançarem as vítimas, elas já morreram de dor nos tímpanos. Já Nêmesis é miseravelmente desperdiçado depois daquelas duas cenas. E o roteiro tem tantos rombos que até os guris borrados notaram (num deles, nossos heróis vão para um cemitério pra fugir do ataque dos zumbis).

Aliás, esse não pode ser considerado um filme de mortos-vivos. Esse é um filme que "por acaso" tem mortos-vivos. A importância dada aos monstros é tão pouca, que, dado momento, eles simplesmente somem da história. E se for pra vê-los sendo surrados a golpes de caratê, é melhor que nem apareçam mesmo. RE2:A também me confirmou uma horrenda suspeita. Existe um filão de filmes sanguinolentos que estão vindo sem uma única gota sangue. Parece até defeito de fábrica.

Eu poderia até enaltecer as citações ao game (como os soldados jogando granadas e metralhando os zumbis, Alice entrando na loja de armas, o reflexo dos monstros num capacete policial, etc.), mas isso não é mérito do filme, e sim do jogo. E para os amantes do game, a conclusão não poderia ter sido mais decepcionante. Totalmente aberta pra mais uma seqüência, ela arremessa todo o conceito original pra vala. O que quer que venha a ser Resident Evil 3, dificilmente terá algo a ver com o argumento que popularizou o jogo.

Cara... eu não paguei ingresso, mas quero o meu dinheiro de volta.


HOMEM-ARANHA #136


Interessante edição "genérica", onde o bom aracnídeo toma uma carroçada sinistra do Venom. Não sabia que o Mancha Negra cover era tão superior assim.

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Ou: arquivo cbr re-upado em 05/09/2017 - scan com a mesma resolução arcaica de 2004



SUPER POWERS #01


Recordar é viver. A revista Super Powers foi uma tentativa da Abril de repetir na DC o mesmo sucesso da saudosa 1ª fase de Grandes Heróis Marvel. Como o universo decenauta sempre foi inconstante, a esforçada SP acabou se limitando a lançar fins de sagas. Isso já era característica desde sua estréia. Em Saga das Trevas Eternas, a Legião dos Super-Heróis enfrentou seu primeiro desafio realmente grande: Darkseid, senhor de Apokolips. Na época, o Dark era aterrador pra valer, não esse freguês de hoje em dia.

Uma bela aventura cósmica com argumentos de Paul Levitz e Keith Giffen, que também desenha. Essa história influenciou muita gente boa (como Jim Starlin) e gente mais ou menos (como Kurt Busiek). Lembrando que a Legião tem esse nome não é à toa: são 25 integrantes (a edição traz a ficha de 23 deles).

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Ou: arquivo cbr re-upado em 05/09/2017 - scan com a mesma resolução arcaica de 2004

dogg, quebrando tudo ao som de Indians, do novo ao vivo do Anthrax! HUUUUH!!

domingo, 5 de setembro de 2004

AvP: LUTA ARRANJADA


Há um tempinho atrás eu escrevi um texto sobre o filme Predador 2, de 1990, em que listei o vasto arsenal do personagem. No mesmo texto, me referi à uma cena em particular, na qual foi mostrado o crânio de um Alien dentro da nave do Predador. O filme foi lançado há 14 anos, e desde então, esse aguardado crossover foi explorado em HQs (a maioria bem fracas) e em uma franquia espetacular de games. Agora, finalmente os dois ícones do cinema de ficção/aventura se (re)encontram na telona. E Aliens vs. Predador já emana clima de guerra desde antes de sua estréia.

Quem acompanhou as últimas notícias sobre a fase de pós-produção de AvP, sabe que o diretor Paul W. Anderson teve de matar dois leões (ou aliens) por dia. Devido ao enorme atraso na finalização (na semana da estréia o filme ainda não estava pronto!), vários efeitos especiais - os melhores, segundo o diretor – e story-boards não concluídos de cenas cruciais ficaram de fora. Pra ajudar, a 20th Century Fox deixou as tesouras da sala de edição totalmente cegas, de tanto uso. Acho que, num determinado momento, algum assistente de montagem deve ter questionado ao seu superior: "Sr., esse filme é um curta?". No que ele prontamente respondeu: "Ok, já entendi. Deixa até aparecer o nome do estúdio então. O resto pode jogar no lixo. No reciclado, não esqueça."


Exageros à parte (será?), houve uma edição que eu só não chamaria de criminosa por que o único que poderia se sentir lesado - o público - não deu queixa. Nesse caso em particular, P.W.Anderson nem teve culpa no cartório, pois foi apenas um funcionário contratado. Ele não teve liberdade criativa, nem tem direitos sobre os personagens. Se o estúdio mandou decepar cenas e diminuir drasticamente a violência gráfica para abaixar a censura, ele ia fazer o quê?

A mesma coisa aconteceu na complicada produção do primeiro filme dos X-Men. O filme também teve um prazo limitadíssimo para a sua finalização, e jamais recebeu da Fox qualquer tipo de suporte (leia-se: adiamento da estréia), o que revela um grande descaso do estúdio no que diz respeito à prováveis franquias. E é aí que entra a mágica do talento, aquela jogada individual que vira o jogo. Na época, Bryan Singer tirou petróleo da própria espinha quando transformou o filme dos mutantes em uma franquia pronta, mesmo com um orçamento capixaba e uma dead line digna de uma edição do New York Times.


Remando contra a maré, P.W.Anderson fez a sua parte em AvP, com poucas falhas concretas (não estou contando as falhas óbvias, aquelas que fazem de um filme de ação um filme de ação). Por outro lado, o roteiro (dele mesmo, mais um exército de "especialistas") é bem redondo e, narrativamente, nunca chega a arriscar. O filme é repleto de personagens estereotipados, daqueles que você já sabe de cara qual vai morrer primeiro.

Já as partes mais esquisitas, que aparentavam uma total ignorância sobre a mitologia dos monstros, se esvaem e deixam a melhor das impressões. Explicando: a história se ambienta na Antártida, quando é sabido que os Predadores procuram sempre lugares muito quentes e que estejam passando por alguma espécie de conflito - o famoso "em busca do calor da batalha". Nesse ponto, o roteiro sai do convencional e se dá muito bem. Não ignora o pouco que sabemos dos caçadores espaciais e, o mais difícil, consegue alimentar de forma competente o seu background.


Quanto aos Aliens, tudo ok. Os cabeçudos nunca foram astros muito difíceis. Sua personalidade (ou a ausência dela) é bem retratada ao reeditar a mesma concepção de "colméia social", estabelecida pelo clássico Aliens, O Resgate. Não existem indivíduos e sim uma consciência única, girando em torno da Rainha. Os zangões são traiçoeiros, furtivos, armam tocaias de fazer inveja ao Lampião e são... ahn, predadores extremamente letais. Seu corpo é a sua própria arma. Tudo nele é feito para causar dor, desde a sua forma esguia (ideal para se esgueirar em passagens muito estreitas), enorme agilidade, zilhões de dentes, garras afiadíssimas, e uma cauda ultra-cortante. Em outras palavras, o Alien é um mix de Batman, jacaré e tubarão. :)

Na trama, um grupo de exploradores é reunido bem ao estilo Jurassic Park, para investigar uma emanação de energia vinda de um templo perdido na Antártida. A expedição é financiada pelo empresário Charles Bishop Weyland (Lance Henriksen, desperdiçaadooo!!), um verdadeiro ícone: ele é o fundador da Weyland-Yutani, a sinistra "Companhia" da franquia do Alien. Chegando lá, eles descobrem que o templo (um tipo de pirâmide multi-cultural) é um local onde jovens Predadores enfrentam Aliens para provarem sua maturidade como guerreiros. Como se fosse um rito de passagem tribal. Uma grande idéia seguida de mais do mesmo: em meio aos confrontos brutais - e bacanas! - das criaturas, os humanos tentam sobreviver do jeito que podem.


As lutas são coerentes com o que sabemos das duas espécies. O Predador é um paredão ambulante, forte como um trator. O Alien, apesar de forte também, não é páreo para o Predador na queda de braço, mas desconta essa desvantagem em velocidade de papa-léguas e "equipamentos cortantes", como aquela boquinha-soco inglês, as garras à Wolverine e a cauda de lagartixa hulkificada.

Os Aliens, aliás (hehe, quase uma aliteração...), estão muito próximos de sua variante em Alien³, que se originou de um cachorro. Rápidos, lépidos e babões - o terror dos carteiros. Aqui, eles não apresentam o seu "poder" mais recente: o de disparar uma gosma ácida pela boca, como visto em Alien 4 - A Ressurreição. Mas faz até sentido, já que nesse filme, eles eram frutos indiretos de clonagem. Algum percalço genético deve tê-los agraciado com essa característica.


Já o Predador recebeu um ligeiro upgrade. Sua armadura está mais fechada e, entre suas armas clássicas, sai o The Disc e entra uma espécie de shuriken "bombado", altamente eficiente, mas sem a tecnologia do anterior. De resto, é bem legal ver que quase todo o seu arsenal é utilizado. Eles são Predadores jovens, ainda em fase de auto-afirmação (hehe), menos experientes do que os vistos nos filmes "solo".

Por tabela, o Predador do 1º filme era o mais experiente. Como se estivesse num safári (e estava mesmo), ele massacrou dezenas de guerrilheiros e mercenários armados até os dentes. Era tão bom no que fazia, que criou até uma lenda folclórica ao seu respeito ("El Diablo, caçador de hombres"). O Predador do 2º filme era menos experiente, como se tivesse acabado de sair do "rito de passagem". Apesar de talentoso (eliminou uma equipe inteira de agentes do governo), ele cometeu vacilos flagrantes (como deixar um inimigo apoderar-se de sua arma e decepar seu braço com ela). Entre os Predadores de AvP, um se destaca, e não é pra menos. Com apenas um braço ele detona um Alien como se fosse um Teletubbie.

E só elogios para o confronto final, contra uma enfurecida Rainha Alien, que não nega sua vocação pra T.Rex e proporciona cenas de devorar sacos de pipocas (devia ter pedido um dos grandes).


De pontos negativos, ficam claras as cenas que foram mutiladas. Em geral, são aquelas que envolvem sangue humano, tripas, um Predador abrindo a carapaça de um Alien (tsc... sempre quis ver o que tem dentro!) e os embriões Alien que explodem barrigas humanas sem derramar nenhuma gota de sangue (!). Enfim, cortaram coisas que os "inocentes" guris de 14 anos vêem todo santo dia em alguma partida de Half Life. O jeito é esperar pelo DVD e ser extorquido conscientemente pela Fox, já que essa é uma jogada puramente comercial (não, eu não me enganei achando que eles estavam preocupados com a nossa imaculada juventude).

Os humanos também foram relegados à mera condição de lanches ambulantes. Nada de mariners ou mercenários em AvP. A protagonista Alexa "Lex" Woods (Sanaa Lathan) também é inexpressiva demais. Como alguém que vê a face de um Predador sem a máscara consegue não demonstrar sinal de asco? Ou como alguém não ficaria impressionado ao se deparar com uma gigantesca nave alienígena? Sanaa não deve ter assistido (ou entendido) a performance magistral de Sigourney Weaver na franquia Alien. Por último, o já citado desperdício do grande Lance Henriksen... isso foi um vacilo imperdoável.

AvP cumpre bem a sua função de pop movie, principalmente para quem não espera ver mais do que isso. São 101 minutos que correm à velocidade da luz, com vários pontos altos espalhados e uma luta final titânica. Claro que poderia ser muito, muito melhor... eu mesmo tenho um roteiro destruidor na minha cabeça. Só não sei se sairia ileso da temível sala de edição da Fox.


Em tempo...
Luta boa seria entre o Alien e o Predador de seus respectivos primeiros filmes... Clique nas imagens.

sexta-feira, 20 de agosto de 2004

Deixados para trás: pôster de AvP.

Em meio às cervas, acabei esquecendo de linkar o último (e ótimo!) cartaz de AvP. Ficou muito bom... Clique na figura pra aumentar.


Show né. Lembra uma versão dark e biomecânica daquelas pinturas pré-históricas que retratam duelos primitivos. Se eu fosse o Joe Quesada, colocaria esse artista pra ilustrar as capas do 2º volume de The Ultimates...

quarta-feira, 14 de julho de 2004

RESIDENT EVIL: APOCALYPSE


Após um excelente e inusitado teaser (que simulava uma propaganda de comésticos), finalmente chega o 1º trailer de Resident Evil: Apocalypse. Não sei por quê, mas espero desse filme, no mínimo, algo interessante. Não consigo condená-lo logo de cara (ou adicioná-lo ao bombas, hehe). Não sei se é por causa dos olhinhos e da boquinha da Milla Jovovich ou se é por causa da Sienna Guillory inteira. Aliás, só o fato de terem colocado duas mulheres como protagonistas, já vale uma menção honrosa. Por outro lado, a presença sempre austera do ator Oded Fehr (dos dois A Múmia) talvez seja melhor explorada aqui, no papel do agente Carlos Olivera. Por último, mas que poderia ser em primeiro, a esperada (por mim, pelo menos) versão em carne podre e ossos reciclados do grande vilão Nemesis.

Aqui já dá pra conferir alguns relances do monstrengo em ação. O arsenal está todo lá: ele usa duas metralhadoras, uma giratória e uma bazuca. Pelo que parece, ele é adepto do estilo Jason Voorhees/Michael Myers de chacina, ou seja, "corre aê que eu vou caminhando e a gente se encontra lá na frente". Já o seu físico não ficou exatamente como eu imaginava. Ele está mais parrudão e "baixinho", tipo uns 2m de altura. Eu tinha em mente um sujeito de 3m pra cima.

O trailer começa com uma senhora assistindo a tal propaganda da Umbrella Corp. e com flashes do final do 1º filme. Logo sabemos que houve outro acidente biológico que contaminou toda Raccoon City. E dá-lhe o manual de George A. Romero para filmes de mortos-vivos: as "otôridadi" colocam a cidade em quarentena, os mortos levantam das tumbas e alguns heróis tentam um resgate salvador em meio à barbárie. As inovações propostas são a crítica às práticas corporativas ilícitas e a presença do – pra você, Alcofa - megafodônico Nemesis, garantindo a queima de arquivo empresarial.


Trecho do interessante teaser-comercial


Momento da (outra) cagada em laboratório...


...que se espalha por toda a cidade


Ninguém mais entra e ninguém mais sai em Raccoon City


"Weee wiiill rock you..."


"Poêêraa, abaixô poêêra..." tsc...


Jill Valentine, barrada no baile


Essa microssaia vai render...


Ou melhor, ela toda vai render!


Oded Fehr, na pele de Carlos...


...Olivera


Um daqueles snickers, do primeiro filme


Excelente pra vigiar o quintal


Os dobbermans-zumbis também retornam


Os zumbis de RE são os mais limpinhos do Cinema


Ex-supermodelo, atual zombie-hunter, Milla Jovovich...


...que já chega espancando inocentes zumbis pais de família


Ensina pra eles, Milla...


Ó o ômi aê... ladies & gentlemen, please welcome...


...mr. Nemesis!


Deixando um rastro de destruição por onde passa...


A mortal bazuca-zumbi, que transforma seres vivos em mortos-mortos


Lá vai bomba...!


Are you talkin' to me?!


Tá forte essa menina... quero só ver em que contexto está essa cena...


Pelo visto, em RE muita coisa será resolvida na base do bombardeio...


Igual ao filme "A Volta dos Mortos-Vivos"... vamos ver...

Resident Evil: Apocalypse estréia nos EUA no dia 10 de setembro (putz, o que eles ainda vão fazer até lá?!), e no Brasil em 26 de novembro. A princípio, eu irei ao cinema pra ver Milla e Sienna suadinhas e em roupas justíssimas... se o filme calhar de ser bom, será um bônus extra. :P

Site oficial
Último trailer




BLADE 3 - TRINITY


Wesley Snipes encontrou o fim do arco-íris em 1998, quando Blade - O Caçador de Vampiros estreou nas telonas. Com orçamento razoável e atores menos cotados, o filme fez uma boa carreira nos cinemas – e foi uma bela surpresa, de fato. Poucos conheciam o personagem homônimo dos quadrinhos, nessa época. Eu mesmo, só tinha ouvido falar (em compensação, eu tinha a 1ª e obscuríssima HQ d’O Corvo, de James O’Barr, anos antes do filme, hohoho!). Foi uma puta jogada que deu certo, afinal Snipes criou ali um personagem altamente característico e estiloso, além de ter impulsionado uma rentável franquia. E pra provar que nem sempre parcerias super-heroísticas já nascem querendo aprender balé, o machão Whistler, interpretado pelo machíssimo Kris Kristofferson, é o cara mais macho a aparecer nos cinemas desde aquele primata de 2001 – Uma Odisséia no Espaço. Porra. Agora fiquei com vontade de meter porrada em alguém.

No primeiro filme, Blade tentava impedir que os vilões ressuscitassem uma antiga deusa vampira. No segundo, ele enfrentava uma conspiração vampírica e os famigerados – e bacanas - rippers, vampiros geneticamente modificados. E agora, em Blade 3 – Trinity, ele não está sozinho e conta com uma equipe de caçadores de vampiros (entre eles, a deliciosa Jessica Biel, como Abigail, filha de Whistler!), e juntos tentam impedir o retorno do maior dos sanguessugas: Drácula. Dizem por aí que esse é o último filme da série a ser estrelado por Snipes. Será?

Pra quem já assistiu aos outros dois filmes (que têm qualidade ascendente, na minha opinião), já sabe o que esperar: edição à velocidade da luz, estilo videoclip, Blade - cool ao extremo - arrebentando dezenas de adversários com um ou dois movimentos, e muito drum'n'bass e hip hop. Há uma ou duas cenas de porrada sobre-humana entre Blade e, ao que parece, um Drácula marombeiro.


Puta imagem de abertura legal!!


Cena do 1º, quando enfrentou Deacon Frost


No 2º, no encalço dos rippers


O indefectível "templo perdido"...


...que oculta um mal milenar...


...e que garante a obrigatória "cena do susto"...


A câmera vai se aproximando e...


...POW!! Sauron, que tu fazes aqui?!


Ó o Cara...


Conversa de macho. Fecha essa janela, mané.


Ah, Jessica Biel... se meu dinheiro desse...


Power-trio anti-vampiro


Tô indo, minha gatinha, tô indo...


Esse filme promete altas cenas com biquinhos


Um corredor, duas pistolas. John Woo já está esperando pelos royalties


Blade querendo aparar o Drácula (?!) pela rabiola


Blade e Drácula (?!) se esganando

Meu palpite é que Blade 3 será interessante por vários motivos, menos pelo principal. Enfrentar Drácula é um recurso por demais batido, mesmo com uma abordagem nova. A adição de novos personagens, como Abigail e Hannibal (Ryan Reynolds, que é a cara do Jason Lee), como novos caçadores de vampiro, evidencia uma provável série derivada. O diretor David Goyer, que roteirizou os outros filmes, tem pouca experiência na cadeira. Dificilmente ele fará um trabalho melhor que o Guillermo Del Toro, que dirigiu o ótimo filme anterior. Mas vou estar lá no cinema sim. Blade é legal e a presença da gostosona Jessica Biel vale a pipoca e outras coisas mais.


Uuuff... Jessica...

O filme estréia nos EUA em 10 de Dezembro, e aqui no Brasil, só Deus.

Site oficial
Trailer




E por falar em Jessica Biel (ai, ai), aonde diabos foi parar o remake de O Massacre da Serra Elétrica?! É incrível isso. O filme estreou nos EUA ano passado e até agora nada por aqui. O novo Massacre superou as expectivas lá fora, tanto de público, quanto de crítica (tirando o pessoal que bate ponto no Rotten Tomatoes, que mandou um esquisito 36%, mas sou muito mais o review desse cara aqui, que tem um gosto parecido com o meu - cacete, bati o recorde de abertura de parênteses), e deu um novo fôlego ao conceito da série, que andava caidaça. Massacre ainda foi produzido pelo onipresente Michael Bay (!!), o que supostamente deveria garantir uma massificante comercialização para todos os cantos do planeta. Por que será o capitalismo falhou dessa vez? E justamente nesse filme?

Os atrativos do novo Massacre são muito... atraentes. O novo Leatherface ficou fortão (é o gorila Andrew Bryniarski, o Lobo, do bacana Lobo Paramilitary Christmas Special, e o Zangief, do horroroso Street Fighter - A Última Batalha), o clima está ainda mais trash e sanguinolento (se é que é possível). Sem falar na Jessikinha correndo pra lá e pra cá com uma camiseta molhada e aqueles dois airbags maravilhosos. :D

Segundo o bom e velho Boka do Inferno, a data da estréia foi confirmada pela Europa Filmes, pro dia 13 de agosto, e veja só, uma sexta-feira...! Dessa vez tem de rolar, senão "nóis vâmu quebrá túdu!!"



Clique no Leatherface para visitar o ótimo site oficial

Pra acabar, o Guimba lembrou bem sobre o teaser do primeiro filme do Aranha. Outro detalhe - ou pista - foi o bibelô de um escorpião, que se encontra sobre a mesa do segurança do banco. Está bem no canto, à direita. Será um inimigo em potencial (como o Doc Ock já foi)?



Ciao, babe...!