Mostrando postagens com marcador ROM. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ROM. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

De Gálador com muito orgulho, com muito amor

Chega de farra, chega de festa... só que nãoooo! ROM está aqui!


ROM em modo Dirty Harry / Analisando se o display está correto... ah, espera, não é da Panini!

Finalmente consegui botar minhas patas pútridas no ROM da Marvel Legends. Sempre levei aquisições de hominhos com rédea curta, mas esse foi impossível deixar passar. Tanto pela porrada nostálgica na veia quanto pela qualidade absurda da peça. O design é fidedigno ao do herói dos quadrinhos de Bill Mantlo e Sal Buscema – inclusive se destacando do padrão da linha Legends com uma escultura quase toda feita do zero e poucas partes recondicionadas de outras action figures. Com o visual diferentão do Cavaleiro Espacial, não tinha como ser diferente.

A primeira coisa que salta aos olhos é que este ROM em escala 6" é um tanto maior que seus companheiros de linha. Tudo suave: nas HQs ele é realmente um ciborgão da porra.

A peça vem com dois pares de mãos, juntamente com o Analisador e o Neutralizador, idênticos aos dos gibis. De mimos, vem um effect de raio que serve para os dois dispositivos e uma miniatura emborrachada da edição de estreia do Cavaleiro, com a arte do Frank Miller.

No quesito articulação, o bonequinho dá um show – lembrando que ROM e seu design de geladeira antiga deveria ser inviável para os padrões atuais. Vários pontos de articulação, chegando a ser dupla nas pernas e com o corte do giro escondido pelas botas (boa!). O teste de fogo foi mimetizar a pose de voo horizontal olhando pra frente, como nas HQs. E sim, é possível!

As juntas são bastante firmes (mas evidente que meu guri de 4 anos interior ficará acorrentado no porão durante os manuseios) e não há a menor dificuldade dele ficar em pé, por mais esdrúxula que seja a pose. Aliás, dá pra fazer todas as poses dos quadrinhos do ROM da Marvel – só não fiz ainda a basicona do corner box.

Em outras palavras, diversão para o infinito e além da Nebulosa Negra.



Lógico, podia ter vindo um effect para os retrofoguetes e um effect extra de raios – embora o ROM só use um equipamento por vez, materializado do subespaço, fica a vontade de vê-lo largando o raio pra cima da Espectraiada igual um mano.

Por último, faltou o Tradutor, pô. Clássico.

Tudo isso é perdoável, afinal a Legends é uma linha de entrada, baratinha neste segmento de hobby playboy. Não dá pra ter tudo.

O mais importante é que eles entregaram. E reafirmaram uma velha certeza...


ROM é digno!!

Felicidade é mato com o ROM enfim 2.0. Mas paro por aí em termos de action figures.

(a menos que lancem também uns Espectros, o Híbrido, os Cavaleiros Hammerhand, Starshine, Terminator, Javelin...)

Ps: obrigado pela dica do ROM, $andro. Te odeio.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

Épico ROM na Epic


Chutão da Marvel no ângulo: o ROM clássico de Bill Mantlo e Sal Buscema terá uma versão Epic Collection pra chamar de sua. Está lá, entre as solicitações de fevereiro. ROM Epic Collection: The Original Marvel Years Vol. 1 será um brochurão de 432 páginas compreendendo as edições #1 a #20 de ROM (dez/1979-jul/1981)). Uma surpresa que ouriçou num êxtase cósmico os fãs do Cavaleiro Espacial. Todos os oito.

Brincadeira (?).

O fato é que o herói cibernético, mesmo nos Estados Unidos, sempre operou em escala modesta, pra marvete fanboy graduado. Quem dirá aqui no Brasil, 35 anos depois da última publicação. Boletos chegaram, fraldas e cabelos brancos também. Dos bravos guerreiros que sobraram, poucos ainda têm di$posição pra essa coisa de gibi. Então, a republicação via Epic Collection – formato bom-e-barato (você me entendeu) – acaba sendo um passe açucarado para a Panini.

Confesso que fiquei loucamente apaixonado pelos ROMNIBUS. Mas talvez não seja a reeedição épica que precisamos agora. Precisamos da Epic. Mesmo que seja suspeito o fato da Panini até agora não ter dado continuidade a nenhum de seus títulos da série. No caso do galadoriano cromado, seriam necessários ao menos uns 4 volumes para fechar as 75 edições originais*.

* Já fazendo vista grossa para a edição #38, com o crossover com o Mestre do Kung Fu, cujos direitos estão agora revertidos ao Sax Rohme Estate.

De todo modo, é interessante assistir essa nova lua de mel do casal Marvel-Hasbro (Masbro?) com jeitinho de pornozão em VHS embolorado. Ainda mais porque, nos últimos anos, a Casa das Ideias andou pulando a cerca do copyright e cometeu pequenas indiscrições aqui e ali. E acolá.


Esqueletos Armaduras do armário de Rick Jones em O Incrível Hulk #136

ROM Epic Collection é tudo o que precisávamos.

(...)

Se bem que “A Saga de ROM, o Cavaleiro Espacial” ® não soa nada mal. Nada mal mesmo.


Atualização 8/12

É, a Panini optou pela facada com giradinha: será ROMNIBUS, mesmo. Em três volumes. E$pectros me mordam.

terça-feira, 23 de maio de 2023

Sempre teremos Gálador


Uma linda capa de Frank Miller...

"Talvez um dia relancem. Basta a Disney querer." — há algum tempo, sonhando acordado.

A rápida — e marota — aparição em Coleção Histórica Marvel - O Incrível Hulk vol. 12 parecia um bom presságio. Mas também algo improvável. Vai saber que acordo mefistofélico a Marvel e a Hasbro fizeram para se alinhar sobre o ROM. Finalmente.

Para mim, o material original de Bill Mantlo e Sal Buscema é uma bem-vinda anomalia: é tão espírito de seu tempo quanto atemporal. E divertida pra caramba. Fora que a saga do Cavaleiro Espacial, hoje, tem potencial para voos muito maiores.

Com os pés de volta ao chão, por hora, o Busão está de bom, boníssimo tamanho.

E, mais importante, que não e$queçam do Bill Mantlo.

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

For ROM the Bell Tolls

Pelos Deuses de Gálador! Pensei que nunca mais veria a expressão "Pelos Deuses de Gálador!" num gibi novo.


Após o espirituoso cameo de Ann Nocenti da edição anterior, uma belíssima surpresa veio em Coleção Histórica Marvel - O Incrível Hulk vol. 12, saideira do 3º (e último?) box da coleção: a participação original e intacta de ROM, o Cavaleiro Espacial. Realmente não esperava a presença do herói prateado, visto que há décadas os direitos, que pertencem à Hasbro, não são licenciados para a Marvel. Não apenas ROM, como todo o background criado e desenvolvido por Bill Mantlo e Sal Buscema: os Cavaleiros Espaciais, seu planeta natal Gálador, os Espectros, a Nebulosa Negra, etc. Enfim, aquela maravilha toda que eu devorava em minhas overdoses mensais de Mantlo/Buscema.

Difícil saber o que acontece. Os crossovers de ROM com outros heróis foram cortados sistematicamente pela Marvel nas republicações (Power Man and Iron Fist #73, Marvel Two-in-One #99) e, em outros, permanecem como nos originais (a Uncanny X-Men #187 contida na edição Essential). Na The Incredible Hulk #296 em questão, republicada no TP Regression, de 2012, a participação foi mantida - ao contrário do que está informado na seção Reprint controversies do Wikipedia (ah, não seria o 1º vacilo). O que sem dúvida facilitou a vida da Panini, além de ser muito curioso.

Qual é o critério adotado pela Marvel para lidar com o ROM? Existe algum conflito de interesses (ou comum acordo) com a IDW, a licenciante oficial até o ano passado? Existe a pentelhésima chance do run do Cavaleiro Espacial na Marvel um dia ser coletado na íntegra? E de chegar aqui, num maravilhoso capa cartão com papel offset?

Dúvidas... Nada que ofusque meu deleite com esse pequeno flashback dos bons tempos.


Emocionante para um leitor velhusco que colecionava O Incrível Hulk da Abril.

Ps: fora a redenção de ver corrigida, finalmente, uma antiga tragédia.

domingo, 15 de novembro de 2009

BIRTH OF A SPACEKNIGHT


Clique pra ver a arte inteira

Contribuição do desenhista Matt Timson para o projeto em benefício ao grande Bill Mantlo. A concepção é fantástica, mas funciona também como uma triste metáfora à condição atual do roteirista.

Se não fosse por Mantlo (ao lado de Sal Buscema), eu jamais teria lido uma HQ na vida. E nem teria aprendido a ler antes de ensinarem na escola.

+ ilustrações