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sexta-feira, 13 de março de 2020

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Feliz sexta!


Que seja um dia produtivo para todos!







Opa, agora você me pegou...



HA! Pegadinha do Voorhees!!

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Feliz sexta!


Que nesta data especial todo o amor e carinho preencha nossos corações ainda quentes e pulsantes.

Deviant.

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Bom dia!


Muitas alegrias nesta sexta!

E fica a pergunta que nunca quis calar: seria Jason Voorhees um zumbi? Certezas, chutes e teorias nos comentários e na enquete aí ao lado.

quinta-feira, 29 de junho de 2017

All work and no play makes Jason a dull boy

Estava preocupado com os rumos do país. Mas mandei tudo pro inferno mesmo quando soube que esse game foi lançado há um mês e só fiquei sabendo agora.


Pelo visto, a próxima publicação em atraso extremo terá um motivo bem mais específico.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

O Poderoso MighToth

Presente de sexta-feira 13 é isso aí!


Não que eu tenha sido "presenteado", exceto... por mim mesmo. Acontece que fechei essa encomenda mês passado e o pacote escolheu essa lúgubre data para aportar, mesmo com o sistema de rastreio chutando pro mês-que-vem-e-olhe-lá.

Ah, sim: e nunca soube quem recebeu e assinou. Simplesmente surgiu na minha mesa na volta do almoço. E quando abri, juro que um vento correu pela sala, mas deixa quieto.




Alex Toth, cara. Dos meus preferidos desde sempre. Já curtia antes mesmo de saber quem era, via Galaxy Trio, Space Ghost e Hanna-Barberices quetais. É um artista completo da velha escola. Dos poucos que trafegaram pelo sistemão sem ser tipificado por ele. Pelo contrário. A simples menção a Toth rescende a um estilo peculiar de visual e narrativa que transcendia mídias com uma desenvoltura sobrenatural.

Agora, de volta à Terra. Como de se esperar, pouca coisa foi lançada dele no Brasil. Material não falta - outro dia mesmo redescobri uns arcos sensacionais que ele fez para a Canário Negro. Mas no atual cenário de apostas seguras não prevejo um revisionismo tão cedo. Então a Dark Horse começa a publicar a linha Creepy Presents, cuja proposta são TPs compilando todo o trabalho de um determinado artista nas clássicas Creepy (duh!) e Eerie, da Warren Publishing.

Fui no Toth, facin, facin.

Noir, expressionismo, ângulos insanos, quebra dos padrões de diagramação e composição, flertes escandalosos com várias escolas europeias. E vai fazer jogos de luz e sombra assim lá com os irmãos Lumière. Tudo funcionava magicamente. Quadrinho com exercício de estilo curtido em sofisticação, minimalismo e refinamento, só comparado por José Luis García-Lópes e alguns seletos nobres da arte pop.






Coisa linda demais. O 1º importado a gente nunca esquece.

Próxima parada... Richard Corben!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

domingo, 15 de fevereiro de 2009

JASON VOORHEES' DAY OFF


Facão enferrujado? Confere. Sorriso cativante? Confere. Pescoção? Confere. Fetiche por acessórios de hóquei? O-fucking-yeah. Tremei, amantes da nouvelle vague! O rei dos slashers está de volta! E quando eu afirmo "está de volta" eu quero dizer per se literalmente por extenso. Porque cada frame respingante de Sexta-Feira 13 (Friday the 13th, EUA, 2009) remete rigorosamente à franquia original, funcionando mais como um resumão dos três primeiros capítulos. Nada do que era circunstancial ou situacional foi modificado, o que faz deste filme uma autêntica 80's X-Party, com todos os machados, cutelos e loiras subindo as escadas em vez de fugirem pela porta. Mas antes que você me pergunte, sim, houve alguma reinvenção. Do próprio Jason.

O filme é a segunda colaboração do diretor Marcus Nispel com a produção do decepticon Michael Bay - dobradinha que funcionou às maravilhas no ótimo remake de Massacre da Serra Elétrica. Só que desta vez, o roteiro é de Damian Shannon e Mark Swift (do slasher-arena Freddy vs. Jason), o que talvez explique o default sanguinário aqui presente. Ao contrário da refilmagem de Massacre, aquele trocinho descaralhante no grafismo, o novo Sexta (apelido carinhoso) pouco revitaliza seu lado mais explícito e visceral. Esteticamente, não traz novas informações àquilo já vimos antes, o que hoje, não é o bastante. Não depois de Alta Tensão, Rejeitados pelo Diabo ou mesmo O Albergue. Isso, pelo menos, na versão que foi para as telonas.

Segundo Nispel, eles deceparam cerca de dez minutos em gore e putaria só pra acalmar a MPAA e emburacar censura R. Mesmo assim, a quantidade de mamões em exposição é redentora! Contei três pares generosos de magumbos, todos em farol alto e com moranguinhos perfeitamente simétricos. E como nada se perde, o diretor já avisou que o DVD e o Blu-ray é que vão ser o canal e terão todas as cenas proibidonas, mais os gêiseres de hemácias, leucócitos e plaquetas que ficaram de fora. Oremos!


A premissa é trivial e conta com, provavelmente, a maior introdução da história do cinema (pra lá de vinte minutos). Começa com um flashback p&b do primeiro filme, com a serial-mom de Jason jurando vingança e perdendo a cabeça pra deixar de ser besta. Corta para um grupinho de amigos (dois casais e um geek) indo acampar nos arredores de Crystal Lake - novamente em busca de erva, tal qual em Massacre. Papo vai, papo vem, a noite cai, uma menina mais assanhada paga peitinho (sic!!) e não demora até todos serem atropelados por um bulldozer da marca VOORHEES. No meio do açougue, aparecem algumas novidades em relação ao "man behind the mask" (já volto aí).

A cena que conclui a chacina chama a atenção por dois motivos: visivelmente, Derek Mears, o novo Jason, estava em plena realização de um sonho de infância; Dada a disposição com que ele vai pra cima da última vítima, Whitney (a fabulosa Amanda Righetti), você imagina que ele não só partiu a garota ao meio como abriu um novo afluente para o lago Cristal. Mas não é bem por aí - e essa é a primeira pista do estilo que Nispel imprime durante o resto do filme.

Finalmente, o título aparece e a história central começa. Seis semanas depois, o irmão de Whitney, Clay (Jared Padalecki, o Sam, de Sobrenatural) varre a região à procura da garota, enquanto uma nova leva de presuntos com úteros e hormônios em fúria armam um rendez-vous pelas redondezas. Os conhecidos estereótipos estão lá, desde o playboy cuzão e duas loirinhas bimbantes até um japa e um negão obedecendo o sistema de cotas - todos com etiqueta de identificação do necrotério amarrada no dedão do pé.

Também temos uma inevitável e virginal Pollyana no meio do grupo, a gracinha Jenna (Danielle Panabaker), interesse romântico de Clay. Aliás, sempre me pergunto porque uma pattyzinha casta e inocente resolve ir até um fim de mundo com uma galera sedenta por drogas e orgias.


Os garotos intrometidos xeretando o velho acampamento abandonado, jovens transando num filme de terror (isso é assinar a própria sentença de morte, mermão!), policiais incompetentes que nunca observaram os índices de homicídios e desaparecimentos da região... tudo pronto para o psicopático Jason inundar a floresta com um maremoto vermelho-bordô, mas logo percebemos algo diferente no capiau de Crystal Lake. Bem diferente.

Na nova abordagem, Jason está mais safo, mais versátil. Ainda é aquela mesma máquina de moer adolescentes, mas longe daquela rigidez robótica de outrora. Sim, a unidimensionalidade, maior característica do immortal-killer, foi pro saco. O Jason 2009 está mais para os cajuns sacanas de Amargo Pesadelo e O Confronto Final do que pra Michael Myers, o que faz até mais sentido. O caipirão from hell agora se utiliza de vários apetrechos (armadilhas, gambiarras de alarme e... ainda estou pasmo... arco e flecha!) e até de joguinhos psicológicos - coisa que ele fazia muito nos primeiros filmes e foi que sendo esquecida conforme a criatividade foi descendo pelo ralo. Do jeito que está, Jason poderia alugar uma caminhonete, cair na estrada e protagonizar a continuação de Wolf Creek.

Mesmo descrevendo tudo isso positivamente, confesso que fiquei meio dividido sobre essas modificações. Mas isso porque eu sou um maldito nostálgico. Jason pra mim é aquele que vai andando e mesmo assim pega o infeliz que está se desgraçando de correr lá na frente.


A direção de Nispel surpreende pela pouca ousadia, sugerindo até um certo cuidado com a marca. Também é meio canalha com o espectador, usando várias vezes o recurso do volume alto para amplificar sustos falsos (chega ao absurdo de um simples arrastar de cadeira criar um susto de mil decibéis). Outra estratégia furada que é repetida à exaustão e que se esgota rapidamente: Jason e seu poder mutante de se materializar atrás das vítimas, o que fatalmente chega ao ponto de comédia involuntária (a velha maldição da série original). E algumas passagens intrigantes como a da velhinha mal-encarada e adepta da causa Jasoniana não são desenvolvidas, o que é uma pena.

De positivo, temos boas homenagens aos primeiros filmes, como a cadeira de rodas que aparece jogada no muquifo de Jason (referência ao paraplégico de Sexta-Feira 13: Parte 2), a cachola da mamãe Voorhees reverenciada num altar (também da parte dois) e o ônibus escolar tombado no meio da floresta (lembrando muito a van que ele detonou na parte VI).

Também não poderia deixar de destacar que, após tantos cancelamentos, finalmente alguém de Sobrenatural conseguiu enfrentar o Jason - ainda que extra-oficialmente. O que, convenhamos, foi até melhor, já que os Winchester bros. nem abalariam o mascarado com os tradicionais sal grosso e rituais de exorcismo. Jason esquartejaria os dois num piscar de olhos e a série é bacana demais pra terminar assim.


Sexta-Feira 13 em muito se assemelha àquelas bandas hard rock de antigamente. E não me refiro apenas aos canhões de luz e gelo seco que impregnam as florestas de Crystal Lake à noite. A série retorna com um lançamento divertido, mas flagrantemente datado para os padrões atuais, na ânsia de recuperar um pouco do seu passado de glórias. O que consegue, no entanto, é mostrar mais uma autocaricatura, regurgitando as convenções criadas por ela mesma e que influenciaram as gerações seguintes - o que, de um certo modo, não poderia ser mais bem-vindo e lisonjeiro.

Jason está de volta. Vida longa a Jason Voorhees, o maior rockstar dos anos oitenta.


Friday the 13th Films
Camp Blood
Desciclopédia do Jason!

segunda-feira, 19 de julho de 2004

A GUERRA DAS MÁSCARAS


Faltou sangue. Devo ter adquirido uma certa imunidade à cenas de ultraviolência e carnificina em geral, após todos esses anos de cultura pop. Não é qualquer esguicho de sangue coagulado ou tripa dependurada que me satisfaz (putz, falando desse jeito parece até que eu sou um psicopata sanguinolento). Ainda mais em se tratando de um chá das seis com Jason Voorhees e Leatherface, dois chacineiros de mão cheia. Eu esperava, no mínimo, uma cachoeira de bile e carne putrefacta.


A coisa não funciona totalmente a contento (ao meu contento). Não sei se é por causa do traço limpo de Jeff Butler (contraste flagrante com as capas hardcore do ótimo Simon Bisley), das tintas ensolaradas de Steve Montano, ou da abordagem (o Dicró acabou com o prazer de se escrever "approach") "família-monstro" do roteiro de Nancy Collins. Pode ser culpa da minha mente doentia também, sempre querendo mais e mais caos e destruição. Mas aposto que tudo seria diferente se o grande Kevin O'Neill (Marshal Law, Era Metalzóica, A Liga Extraordinária, etc) estivesse envolvido. Carnificina pesada é com ele mesmo.


O mais engraçado é que está tudo lá: o circo de horrores da família canibal mais famosa do Texas, o rolo-compressor genocida do capiau de Crystal Lake, esqüartejamentos, vivisecções, antropofagia mórbida, demência e... fraternidade! Esse é o ponto alto da série, e talvez, seu objetivo principal (qualquer hora eu ligo pra roteirista pra confirmar). O órfão Jason encontra um lar quase ideal no casarão dos infernos da família Sawyer. É claro que saem algumas ótimas tiradas dali (também, em 3 edições...!).

Ao final, fica a impressão de uma bela diversão, mas não em sua totalidade (é como andar na montanha-russa só uma vez porque a grana acabou).

Scans by: sei lá, peguei no DC++
Tradução: G'Kar (é oficial? ficou ótimo!)

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EU ERA UM REBELDE PORQUE O MUNDO QUIS ASSIM


Cena heavy metal, década de 80. Slayer era o satânico, Metallica era o líder populista e Megadeth era o delinqüente juvenil. Por algum motivo que me foge à memória agora, a banda do Dave Mustaine era considerada a trilha sonora da rebeldia colegial, o píncaro da anarquia adolescente. Talvez seja pela absoluta falta de freio na vida loca do grupo (quartos de hotel dizimados, bacanais dantescos no backstage e drogas à rodo mermão!), ou talvez seja mesmo pela voz de moleque de 14 anos do Dave - que, sinceramente, às vezes soava mais assustadora que o Tom Araya cantando Hell Awaits.

Daí chegamos (ufa) ao universo de Evil Ernie, que é quase uma versão HQ do adolescente espinhento que ouvia o Mega naquela época - acrescido de superpoderes, claro. A motivação é uma vida marcada por abusos dos pais super-heróis e o objetivo é uma vingança desenfreada e sangrenta contra essa raça que usa cueca por cima da calça.


O tom de Evil Ernie é de total anarquia, estilo Lobo pós-Crise, embora sem a mesma eficiência. A narrativa é ultra-veloz, às vezes à beira do ininteligível, e isso se reflete nos desenhos também. Fica mesmo bem confuso em determinadas passagens, dando a impressão que os criadores estavam sendo sodomizados na hora em que trabalhavam.

Os desenhos de Justiniano são bem gráficos (=escatológicos), mas nada que se compare a um Doug Mahnke. Já o roteiro de Brian Pulido (criador do personagem) é um mix de inconseqüente-urgente-adolescente (só pra não perder o gancho), e nos faz pensar que idade ele teria. Não que isso seja uma característica ruim, afinal, espontaneidade anda em falta no mercado. Nota-se que ele leu bastante Ennis, Giffen, Mills e outras ferinhas da HQ virulenta. Ainda tem de aprender bastante (versões de heróis pré-existentes já foram exploradas Nx antes e muito melhor, como em Marshal Law), mas está no caminho certo (ele teve a manha de enfiar a gostosona da Lady Death na história). Daqui a alguns anos dá até pra ele encarar uma mini-série do Lobo.

Pra ler ao som de Killing Is My Business... And Business Is Good!, do Megadeth. A letra é a cara dessa HQ.

Scans by: Alguma boa alma fanboy norte-americana.

Traduzido por: Raziel (putz, esse cara tá em todas...!)
Letras por: Metric

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Lembrando que essas revistas foram devidamente "vitrinizadas" pelos coiotes do Newscans. A próxima cerveja que eu tomar, vou dedicar à essa rapaziada.