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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Leiturinha matinal


Curtinhas da Laerte quando ainda era o Laerte. Benzetacil de nonsense e felicidade na testa. Ganhei de sorteio do Guia dos Quadrinhos.

O lado "ruim" é que destravou uma vontade implacável de mergulhar em minhas velhas edições da Circo, Chiclete com Banana e Piratas do Tietê... que estão no ponto mais difícil da Cordilheira das Caixas – na última fileira embaixo, no canto.

Academia pra quê.

quinta-feira, 25 de julho de 2024

Superleituras Marvel

“Tudo bem. Ninguém deve ler tudo. Não é assim que a obra deve ser vivenciada. Então, obviamente, foi o que eu fiz. Li todas as mais de 540 mil páginas da história publicadas até hoje...”
Não faltam ambições para Douglas Wolk em seu livro Todas as Aventuras Marvel (Conrad, 2023). E talvez a maior delas seja reconectar o velho leitor à essência da Casa das Ideias. Só por isso já valeu o mergulho em suas 415 páginas. Pra mim, foi restaurador. Finda a leitura, era palpável o senso de uma perspectiva renovada e ampliada. A vontade era de catar o 1º calhamaço de gibis pela frente e devorá-lo imediatamente. Não era um sentimento de urgência, mas de volta a um pertencimento. Como nos tempos em que folheava, deslumbrado, meus primeiros quadrinhos do Hulk, do Homem-Aranha e dos Vingadores.

Ok, para um leitor de longa data, a premissa do livro não é estranha. Ler tudo, tudo mesmo, é um devaneio recorrente. O escritor e quadrinista de Portland, por sua vez, foi à luta e leu cada um dos cerca de 27 mil gibis publicados pela Marvel desde 1961 até o fechamento do livro, em 2021. Moleza.

Segundo Wolk, a empreitada durou cinco anos e foi administrada com o mindset mais Tracy Lawless possível: com exemplares de sua coleção particular, de gibis emprestados de bibliotecas e amigos, por tablet, brochurões Essential em p&b, scans do Jack Sparrow (evidente!), pelo acervo digital da própria Marvel, em relançamentos deluxe, sebos, convenções e de onde mais brotassem revistas. Tática de guerra.

Sobre a metodologia, o autor não fornece grandes detalhes. Esta, IMHO, era uma história que merecia ser contada, inclusive com fotos, diários e rascunhos. Tenho lá uma imagem mental da cena, mas o mesmo afirma reiteradamente que o processo foi muito espontâneo e informal. Inclusive me parece bem estoico a respeito.
“Mais uma vez, a incompletude faz parte da diversão dessa história interminável, imperfeita e criada de forma colaborativa.”
A cronologia Marvel é, provavelmente, o maior cadáver esquisito já elaborado na História.

A criação do universo compartilhado foi o divisor de águas da editora – cujo ponto zero é fantasticamente triangulado no livro como sendo em Kathy #14, Patsy and Hedy #79 e Patsy Walker #98, todas de dezembro de 1961. São HQs sobre romances adolescentes e jovens modelos e que, pela 1ª vez, interagiam entre si. Nascia ali o crossover.

Com o passar das décadas, esse universo foi ganhando contornos meio vilanescos, afastando neófitos que julgavam imprescindível a leitura de tudo o que havia sido lançado até então. “Por onde eu começo a ler tal HQ...?” ainda é uma das perguntas mais frequentes no meio.

Wolk, com poucas exceções, abriu mão da leitura por ordem de publicação. Lia o que queria (e o que podia) no momento, partindo da teoria de que cada HQ é formatada como uma potencial porta de entrada para novos leitores. Na Marvel, inexistem hermetismos ou longos períodos no escuro. Tudo é feito para facilitar o entendimento em uma saga de 60 anos de cronologia ininterrupta. Só assim para garantir a renovação e o fluxo de leitores. Por mais confusa e caótica que uma história em andamento possa ser, ela nunca será intransponível e nossa habilidade de juntar as peças de um quebra-cabeça, seja em alguns meses ou em alguns anos, é tão natural quanto respirar.

O que tira algumas toneladas de obrigação conceitual das minhas costas. Me lembrou que posso pegar qualquer HQ da pilha e me divertir, sem maiores elucubrações. Pela capa que seja, como nos velhos tempos. E aí vai mais um ponto para o escritor.

O livro guarda uma tensão inicial sobre como Wolk irá destrinchar sua experiência em texto. O modo como ele mapeia o sequenciamento criativo da Marvel é muito eficiente e com alguns sacrifícios dolorosos já esperados. Faz parte. Não dá pra contar tudo. Já fiquei muito satisfeito com os capítulos sobre Quarteto Fantástico, Homem-Aranha, Shang-Chi (meu segmento favorito), X-Men, Thor & Loki, Pantera Negra (meu 2º favorito), Walt Simonson, Jonathan Hickman e outros. Foi um trabalho hercúleo.

O escritor também destaca o fato da Marvel reverberar as mudanças culturais de cada zeigeist com seus aspectos cada vez mais diversos e pluralistas – da forma mais esforçada possível para um produto desenvolvido majoritariamente por homens brancos e americanos. Quase todo o escopo da “Montanha da Marvel" (como ele mesmo se refere ao projeto) é sedimentado sobre observações sociais e políticas*.

* pois é, a Marvel sempre foi política. E seu gibizinho nunca te enganou a esse respeito. Não seja aquele cara.

Há um trecho notável em “Norman Osborn e seu Reinado Sombrio” onde ele parte kamikaze rumo à reflexão:
“A melhor obra de ficção que já vi a respeito da vida durante o governo Donald Trump — a que capta com mais precisão o lento avanço do desespero e da tensão daquele período na cultura americana — é Reinado Sombrio...”
Palavras dele com a precognição da Marvel respingando nas teclas. Reinado Sombrio rolou de 2008 a 2009, oito anos antes daquela administração, mas os esquemas de conspiração e desinformação em massa denunciam as similaridades entre o Duende Verde e o Duende Laranja.

Na reta final, chega a ser inusitado como Douglas Wolk consegue encontrar emoção genuína na série da Garota-Esquilo (!). E continua, em “Passando o bastão”, num relato mais intimista de suas experiências de leitura ao lado do filhinho de 10 anos. É comovente e simplesmente espetacular. Na saideira, os agradecimentos e, de voleio, um apêndice-intensivão onde ele sumariza toda a Saga da Marvel até aqui. De novo, a escala é mesmerizante.

Tirando a capa (há outras melhores), só elogios para a edição da Conrad. Especialmente o trampo minucioso de André Gordirro. Além de traduzir e adaptar, ele garimpou nomes de personagens, histórias, sagas e títulos espalhados em várias editoras brasileiras e cruzou com as referências metralhadas em mais de 400 notas de rodapé. Neste quesito, o e-book sai ganhando com seus práticos links indo e voltando de cada notinha – aliás, confesso que Wolkeei e li parte da obra na versão física e parte na versão digital.

Todas as Aventuras Marvel é tão divertido, informativo e analítico quanto se propõe. Não tem a pretensão de reivindicar a verdade absoluta em suas teorias, mas ajuda demais a vislumbrar a complexidade deste imenso quadro que é a cronologia Marvel. É uma volta à jornada fantástica e incipiente que nos encantava e uma oportunidade singular para reavaliar esta mesma jornada como um todo.

Que venha o volume 2, 3, 4... Vamos lá, Doug. Ainda sobraram muitas aventuras pra contar.

Site oficial
Podcast Voice of Latveria
Entrevista no TCJ

sábado, 16 de setembro de 2023

A Guerra Contra-Ataca


Porra, bem melhor. Mesmo desmedidamente sombria. E levando 3 X 1 da original.

Como diria, ou deveria dizer, a Mantis: este ser é chato pra caraio.

No site da Conrad!²

quinta-feira, 17 de agosto de 2023

Enquanto isso, na redação da Conrad...

Finalmente algo concreto sobre a edição revisada e ampliada do icônico A Guerra dos Gibis, do jornalista e pesquisador Gonçalo Junior.

E rufem os tambores...



Bem, uma imagem (de capa) vale mais que mil palavras.


Mas salvo duas:

Porra, Conrad!

domingo, 30 de julho de 2023

Jorgito e a espiral ascendente

Enquanto alguns alertam para a ocidentalização dos animes, esse sneak peek de Uzumaki parece extremamente japonês pra mim...


Nunca li o mangá. A obra de Junji ItoJorgito, para quem pega tudo o que a Pipoca & Nanquim lança dele a cada meia hora – já saiu duas vezes por aqui. A 1ª em uma mini em 3 partes pela Conrad e depois em edição única pela Devir. Nem sei se ainda está em catálogo.*

* Mas não se preocupe. Logo mais, a P&N deve re-re-relançar em capa dura, corte trilateral, hot stamp, fitilho e, lógico, bookplate assinado.

Para o horror dos otakus ortodoxos (= pleonasmo), a série animada em 4 episódios está por conta da Production IG USA em parceria com a Cartoon Network. Porém é dirigido pelo honorável Hiroshi Nagahama, com o sol nascente nas veias.

O mangá já foi adaptado para games e até um filme live-action lançado em 2000, mas, incrivelmente, esta nova versão está em fase de produção desde 2019. Deve ser seus motivos burocráticos com tantas companhias envolvidas, sem contar a pandemia lá pelo meio. Nem a data de lançamento foi divulgada ainda, mas Jason DeMarco, vice-presidente da divisão de animações da Warner/Cartoon, promete que sai ainda este ano.

De qualquer forma, a prévia é mesmerizante. E tecnicamente impecável, seguindo os rigores da boa e velha animação tradicional.

Não acho que ninguém ali sofreu qualquer efeito de uma pretensa americanização.



Bom, quase ninguém.

domingo, 7 de maio de 2023

A Amazon adverte


Ué, deu nem 3 quilos.

Do que o povo de Cajamar está falan...


Ah.

Vida e obra do infame Rodrigo Bórgia. Nunca li. De fato, é meu primeiro quadrinho não-pornochanchada do Milo Manara. E em companhia do Jodorowsky, o que é melhor ainda.

Méritos para a Pipoca & Nanquim pela visão e por fazer acontecer.

A HQ estava fora de catálogo há uns dez anos. Quando saiu em 4 volumes pela Conrad, não deu pra mim. Era o preço de uma retina. Ou duas.


Deve ser uma experiência deveras enriquecedora. Penso em reunir o catecismo local para uma leitura com slides.

Quem sabe até na missa de domingo...!

terça-feira, 30 de junho de 2020

😷 😷 😷 😷 😷 😷 Retrospec Junho/2020 😷 😷 😷 😷 😷 😷

Uma nova era está começando... aguardem! #conrad #conradeditora #quadrinhos #HQ #calvineharoldo #ConradNovaEra #conradVoltou #sobnovadireção #mangá
Publicado por Conrad Editora em Segunda-feira, 1 de junho de 2020

1/6¹ – A Conrad Editora anuncia uma volta dos mortos às atividades sob nova direção. Daqui onde estou, ouço foguetórios de celebração pelo passado de títulos incríveis e panelaços de indignação pelos preços colonoscópicos e pelas séries inacabadas. Mas darei um voto de confiança, assim que superar esse anúncio em fonte Comic Sans.

1/6² – Anota na agenda, Charlie Cox: daqui a seis meses os direitos do Demolidor retornam para a Marvel Studios.

1/6³O venerável Doug Bradley faz uma leitura do clássico Frankenstein, de Mary Shelley, para relaxar nesses tempos de quarentena. Pinhead é um demônio extradimensional do prazer e da dor, mas acima de tudo é um bom coração...

1/64Evan Peters, o melhor Mercúrio, estará na série WandaVision.

2/6¹ – Vários artistas e gravadoras se unem à campanha #blackouttuesday / #theshowmustbepaused em apoio aos protestos pelo assassinato de George Floyd.

2/6² – Não apenas a atriz Ruby Rose saiu de Batwoman, mas também sua personagem, Kate Kane. A nova protagonista da série será Ryan Wilder, que, literalmente, não tá no gibi.


3/6¹Se vai Maria Alice Vergueiro, aos 85. A atriz, pedagoga e professora paulista iniciou sua carreira na década de 1960. Foi proeminente no universo teatral, onde dividia os palcos com gigantes como Jandira Martini, Cacá Rosset e Paulo Autran. E também fez vários filmes, além de algumas novelas. No entanto, seu grande momento no mainstream foi com o clássico vídeo "Tapa na Pantera", um dos primeiros grandes hits viralizados da internet brasileira. Ainda hilário, diga-se...


Por um bom tempo achei que aquilo era verdade. Fui trollado profissionalmente (#orgulhodefine). Obrigado por tudo, Maria Alice!

3/6² – A nova edição americana de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis (1839-1908), via Penguin Classics, esgota nos Estados Unidos em um dia. E a resenha do The New Yorker é uma delícia – até complementar à do Better Than Food, diria. Sigo ansiosamente no aguardo pelos reacts gringos à ambiguidade da Capitu...

4/6¹ – E nessa volta "sob nova direção", a Conrad Editora anuncia a volta do editor Cassius Medauar (ex-Pixel, ex-JBC e ex-putz-Conrad). Suas passagens por títulos clássicos de mangás rendeu a adoração de muitos otakus. Em compensação, suas decisões "inusitadas" nos títulos Vertigo editados na Pixel deixou alguns traumas pelo caminho – mas isso foi frio, Luwig.


4/6²Se vai Steve Priest, aos 72. Baixista e vocalista da formação mais popular do grupo The Sweet, ele foi um dos precursores do glam e do hard rock. Entre seus maiores hits estão "Fox on the Run", "Little Willy", "Love Is Like Oxygen" e, lógico, a icônica "The Ballroom Blitz".

5/6 – Víamos isso chegando, mas não acreditávamos: a DC corta relações com a Diamond Comics Distributors! Negacionismo nerd é isso aí.

6/6 – Do alto de seus produtivos 99 anos, o legendário Al Jaffee, autor das famosas "Dobradinhas da MAD", resolve se aposentar. Grande Jaffee!


11/6¹ – Se vai Dennis O'Neil, aos 81. Entre a passagem pela Charlton e as idas e vindas pela Marvel e DC, sua carreira se confunde com a própria História dos comics pós-Era de Prata. Como roteirista e editor, revolucionou o conceito de quadrinho mainstream mais vezes do que qualquer um sonharia. Seus trabalhos nos títulos do Questão e do Batman se tornaram referências, sem contar o meu favorito: Lanterna Verde/Arqueiro Verde ao lado de Neal Adams – uma das maiores duplas dos quadrinhos em todos os tempos. O fim de uma era.

11/6²Morrison Hotel, clássico álbum do grupo The Doors, ganhará uma HQ. O roteiro é da Leah Moore, filha do Ômi, e conta com a colaboração de dois Doors: o guitarrista Robby Krieger e do baterista John Densmore. Boa sorte pra ela. As Portas remanescentes nunca foram um público fácil em se tratando de adaptações em quadrinhos – vide as críticas do tecladista Ray Manzarek à arte sensacional do gaúcho Henrique Kipper num projeto similar durante os anos 1990.

11/6³ – O New Order e o Pet Shop Boys remarcaram sua Unity Tour para 2021, com datas a partir de setembro (!). Olha que dá tempo de convidar o Depeche...


12/6¹ – A Marvel apresenta o design 2020 do Latinha. A caranga nova estreia em Iron Man #1 (set/2020) com roteiro de Christopher Cantwell e arte de... CAFU?! Caramba, sabia que o cara tava numa maré braba, mas fazer bico na Marvel já é demais.

12/6²Alejandro Jodorowsky: 4K Restoration Collection é o box que vai invadir seus sonhos como vikings sedentos por sangue, pilhagem e virgens. 400 e-daís (no câmbio de hoje) + shipping.

13/6 – A pedido da Associação de Oficiais Militares do Estado de São Paulo em Defesa da Polícia Militar (sério), a Justiça pede esclarecimentos à Folha e aos artistas João Montanaro, Alberto Benett e Laerte por uma série de charges abordando a violência policial no Brasil. Em suma, precisa desenhar. De novo.

14/6 – E... Bob Esponja é oficialmente um personagem LGBTQ+. Ah, esse tava fácil.

15/6 – Pode ser que os direitos cinematográficos de Hellraiser revertam para Clive Baker ano que vem. Será uma desfibrilada salvadora na surrada franquia. Mas a trama é mais complexa – e promissora – do que parece.

16/6¹ – Várias mulheres acusam o roteirista e desenhista Cameron Stewart (Batgirl) de má conduta sexual – sendo que uma delas ainda era adolescente na época. É, fiote...

16/6²Flea adorou "By the Way", do Red Hot Chili Peppers, na versão do Júnior Bass Groovador. Não é pra menos: ficou muito melhor que a original. #prontofalei

16/6² – A WarnerMedia anuncia o mega-evento virtual DC FanDome, que trará novidades da DC para TV e cinema. Também terá concursos entre cosplayers e artistas do mundo inteiroexceto para o Brasil, Cuba, Irã, Coreia do Norte, Sudão, Síria e Crimeia. Depois a Warner tentou contextualizar o veto, mas o gostinho de 7 x 1 é inconfundível.

17/6 – Minha Santa Aquerupita... Warren Ellis é acusado por múltiplas mulheres de coerção sexual através de táticas predatórias bluebeard. Por décadas. Até tu, Ellis?

18/6¹ – E Cameron Stewart é retirado de um projeto da DC após a chuva de alegações sobre sua má conduta sexual.

18/6² – Diz James Gunn que John Cena vai tocar o terror no novo Esquadrão Suicida. Eu pago um dólar por isso!


19/6¹Warren Ellis responde às acusações de má conduta sexual com uma conversa mole que faria a Jakita lhe quebrar uns ossinhos com petelecos estratégicos.


19/6² – Se vai Sir Ian Holm Cuthbert, aos 88. O veterano e premiadíssimo ator britânico iniciou sua carreira no teatro em 1953 (!). Em meados da década de 1960, fez parte das primeiras produções na TV (BBC, claro), daí para o cinema e o resto é História. Entre vários papéis emblemáticos, ficou mais conhecido pelas novas gerações por seu Bilbo Baggins da trilogia O Senhor dos Anéis. E para mim, sempre será o "simpático" Ash...

19/6³A DC remove uma história de 2 páginas escrita por Warren Ellis para um spinoff da saga Death Metal – a pedido do próprio, segundo a editora. Pelo visto, esse agora só vai dar as caras na próxima pandemia.


22/6¹ – Se vai Joel Schumacher, aos 80. O cineasta iniciou sua carreira no cinema como designer de figurino em 1970 e debutou na direção apenas quatro anos depois. A maioria dos portais de notícias certamente se renderá aos clickbaits garantidos com sua malfadada incursão na franquia do Batman, mas, justiça seja feita, ao longo da carreira Schumacher construiu uma filmografia bastante decente. E por vezes, até mesmo atemporal.

22/6² – E falando em Batman, ninguém menos que Michael Keaton está negociando seu retorno ao capuz do Morcego no vindouro The Flash, de Andy Muschietti. Batman velhusco e rabugento de DK à vista?


22/6³ – Grandiosaço esse teaser da série Foundation, hm? E ainda tem o Jared Harris. Asimov ficaria orgulhoso...

23/6 – Em tempos tão sombrios para o mercado editorial (mesmo para as gigantes do varejo), o serviço Bookshop é a estrela que está guiando as pequenas livrarias de volta ao público perdido.

24/6¹David Lynch está felizão com seu conjunto da obra, com exceção de Duna. Mas não disse o porquê.

24/6² – Caíram na rede umas fotos do set de Matrix 4. Neil Patrick Harris estrelão como sempre e Keanu Reeves com um visual meio... Neo-Jesus?

24/6³Shawna Gore, editora da Oni Press, revela um período de inferno na época em que trabalhava na Dark Horse e era assediada pelo roteirista e editor Scott Allie – comportamento que chegou às vias de fato num relato difícil de ler. A Dark Horse se pronunciou sobre o desabafo de Shawna e terminou de afundar a já péssima reputação do sujeito.


25/6 – Se vai Joe Sinnott, aos 93. O "arte-finalista de Jack Kirby" foi essencial na gênese da indústria dos quadrinhos mainstream. Foram nada menos que 60 anos de Marvel – fora que já estava "por ali" desde 1951, na Timely/Atlas, a pré-história da editora. E desenhou até o fim, mesmo aposentado desde março do ano passado. Veterano é pouco.


26/6Se vai Milton Glaser, aos 91. O nova-iorquino é uma verdadeira referência no mundo do design gráfico. Ao longo da carreira não só revolucionou a estética gráfica publicitária como reestruturou o conceito visual de jornais e revistas do mundo inteiro. Sabia como ninguém fazer a ponte entre a simplicidade e a genialidade. Claro que todos irão se lembrar de um de seus maiores legados, o icônico I NY – mas pra mim, ele sempre será o criador do insuperável "logotipo balístico" da DC...


O melhor logo de todos! De todos!



29/6 – Se vai o gênio da comédia americana Carl Reiner, aos 98. O ator, diretor, roteirista e escritor iniciou na carreira dramática enquanto servia na 2ª Guerra, em uma unidade de entretenimento. E nunca mais parou – seu último trabalho foi em Toy Story 4, do ano passado. Mesmo entre tantos momentos antológicos na TV, nos teatros e no cinema, pra mim é difícil não destacar as parcerias com Steve Martin (O Panaca, Cliente Morto Não Paga) e o improvável e impagável Curso de Verão, um dos filmes que mais assisti na vida.

ZECK, DeMATTEIS' Classic CAPTAIN AMERICA to Get EPIC COLLECTION. DETAILS:
Publicado por 13th Dimension em Terça-feira, 30 de junho de 2020

30/6¹ – A aclamada fase de J.M. DeMatteis, Mike Zeck e John Beatty no Cap vai ganhar uma Epic Collection para chamar de sua. Ou minha, porque esperar pela Panini a esta altura é pedir pra levar. Sai lá fora no outono – entre 22 de setembro e 22 de dezembro.

Day of the Dead
Day of the Dead premiered June 30, 1985
Publicado por Hallowin em Terça-feira, 30 de junho de 2020

30/6² – Hoje Dia dos Mortos completa 35 primaveras! É o mais tosco, cru e gore da franquia de George A. Romero, mas atualmente é o que mais gosto de revisitar/estudar, por motivos perfeitamente elaborados por outra pessoa. Thank you, mister!