Mostrar mensagens com a etiqueta patxi andion. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta patxi andion. Mostrar todas as mensagens

sábado, 22 de fevereiro de 2020

O Último Album de PATXI ANDIÓN

Edição original em CD Lemuria MU-072
(ESPAÑA 2018, Novembro 9)

A comemorar 50 anos de carreira, o cantautor espanhol Patxi Andión acaba de lançar o seu novo trabalho “La Hora Lobicán”. O album reúne uma mão cheia de brilhantes canções compostas e escritas por ele excepto “Vaga No Azul Amplo, Solta”, poema de Fernando Pessoa que já havia surgido sob a forma de canção no disco “Para além da saudade” de Ana Moura num fabuloso dueto da mesma com o cantautor espanhol. Dez novas pequenas pérolas musicais da música de autor com a chancela de um interprete absolutamente genial que segue cantando melhor que nunca, com a magnificência da sua voz rouca e profundamente visceral, com o seu magnetismo pessoal e acima de tudo com a enorme qualidade da sua música… Patxi Andión, o exilado em Paris no Maio de 68, o escritor, o actor de cinema e de televisão, mas também, e fundamentalmente, o cantor inspirado e inspirador, irónico, criativo, terno, por vezes profundamente sentimental, filosofo, contundente critico social e político e também ainda a imortal figura de Che Guevara na teatral ”Evita” espanhola e ainda o humanista professor catedrático de sociologia está de volta às gravações e aos discos para comemorar nada menos de meio século de actividade artística através do lançamento de um novo projecto de inéditos onde caminha de mãos dadas com o futuro ao sabor da sua inquestionável  e habitual exigência  literária e musical, porém, inovando sempre e cada vez mais… (in Glam Magazine, 28/2/2019)

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

PATXI ANDIÓN: "Palabra Por Palabra"

Original released on LP Philips 63.28.090
(ESPAÑA, 1972)

PATXI ANDIÓN - "(Once Canciones)"


Original Released as LP Philips 6301003
(ESPAÑA, 1971)


Francisco José Andión González, mejor conocido como Patxi Andión, nació en Madrid, el 6 de Octubre de 1947, aunque a los pocos días de nacido fue llevado al Pais Vasco, región de origen de sus padres y tierra con la que desde muy pequeño se sintió profundamente identificado, dadas las raíces familiares. No obstante, siendo pequeño fue trasladado a Madrid para realizar los estudios de primaria. Antes de comenzar su carrera artística trabajó en diferentes empleos e incluso vivió en París donde en ocasiones cantaba y se alimentaba de la vida bohemia de esa ciudad. De regreso a Madrid, batallo mucho con las casas de discos hasta que le dieron la oportunidad de grabar sus primeros trabajos. De estilo vanguardista y peculiar lo han hecho un cantautor único en su estilo, pero su popularidad nunca estuvo de acuerdo con su talento y calidad; eso nunca ha sido un obstáculo para Patxi Andión ya que la sinceridad y sus sentimientos están por encima de cualquier cosa y así lo ha demostrado en cada una de sus canciones. Patxi Andión es una figura fundamental de la canción en España. Su primer disco se tituló "Retratos" y apareció a finales de los años sesenta. Allí aparecían joyas como "Rogelio" o aquella "Canción vieja" que cantó Mari Trini. La obra de Patxi Andión alcanzó su plenitud en los años setenta con discos como "(Once Canciones Entre Paréntesis)" o "Palabra sobre Palabra" que da título a nuestro mano a mano poético y musical.


De estos años son canciones de gran éxito como "Una, Dos Y Tres", "Samaritana", " A donde el agua", "Carne de viento", "Verde" - dedicada a Lorca" etc. Patxi Andión prosiguió su andadura musical en los años setenta. También realizó una trayectoria en el mundo del cine con títulos muy representativos de aquellos años como el "Libro del buen amor" o "Libertad provisional", película de Roberto Bodegas con Concha Velasco. En los ochenta siguieron llegando discos muy intensos por parte de Patxi Andión con participación en musicales como "Evita"' junto a Paloma San Basilio. Canciones como "Trasbordo en Sol" o "Si Yo Fuera Mujer" o "Qué Profundo es el Mar" -con inspiradas adaptaciones de canciones italianas- refrendan la calidad discográfica de estos años. Patxi Andión se retira en pleno éxito dedicándose durante muchos años a la docencia universitaria. Reaparece en la escena discográfica con un hermosísimo disco titulado "Porvenir". (in Melopopmusic)


sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

PATXI ANDIÓN: 1969 >>> 1973

«Me asustan los héroes. Las posiciones lineales, admirables y claras. Algunos construyen su fama siendo fieles a su característica más eficaz, conocida y general. Yo no he logrado mantenerme atrincherado en ninguna de ellas y por contra he conseguido vagar por mis aspectos más oscuros, desconocidos y banales. Consumido por la fiebre de vivir, mi obra es mi vida y mis canciones sólo son pretextos para ese hálito que alimenta el sueño de los poetas y arde en el corazón de los rebeldes. Vivir siendo libre.»


Palavras de Patxi Andión proferidas em Outubro de 1996, na cidade de Madrid, onde nasceu a 6 de Outubro de 1947, com o nome de Francisco José Andión González. Gostava de cantar. Aos cinco anos apareceu pela primeira vez em público. Aos doze, formou o seu primeiro conjunto musical. Fez-se rockeiro. Cantava "Popotitos", “La Plaga” ou “El Rock de la Cárcel” em pequenos grupos pop, como Los Camperos, Los Silvers ou Los Dingos, dos quais não reza a história. Logo depois, entrou num barco bacalhoeiro e chegou à Terranova. «Fui um lobo solitário, toda a minha vida» - conta Patxi - «Um lobo das estepes, que viveu mal e passou muita fome.»



Quando se fartou da aventura marinheira, lembrou-se da sua outra vocação, a música. E foi para Paris, porque adorava as canções de Brassens, de Brel, de Piaf, de Greco. Durou ano e meio a sua estadia na capital francesa. De guitarra na mão, cantava num recanto da estação de metro Odeón. Depois, num cabaret chamado "La Candelaria". E no "La Contrascarpe" e "L'Escale". Vagueava pelas caves de Montparnasse e pelos bares de alterne de Paris, quando os acontecimentos de Maio de 68 o despertam para a política e para as lutas estudantis. Volta pouco depois a Espanha para cumprir o serviço militar. Tem 21 anos.


Começa por compor para outros artistas, como Mari Trini, e em 1969 grava o primeiro disco, o single “Canto / La Jacinta”, a que se segue “Rogelio”, o seu primeiro grande êxito. Antes da década de 60 chegar ao fim publica o album “Retratos”, mas é o trabalho seguinte, o magnífico “(Once Canciones Entre Paréntesis)”, editado na segunda metade do ano de 1971 que o consagrará definitivamente, tornando-se um caso sério de popularidade em Espanha (e também em Portugal) durante os primeiros anos da década de 70.


Ainda antes, no início de 1970, vem a Portugal, onde numa entrevista à revista “Mundo da Canção” e a propósito da edição de um novo single (“Soneto 70” / “Si La Ves”), afirma: «Creio que são canções de amor diferentes daquelas que até agora foram apresentadas em Espanha. O panorama no capítulo do amor resume-se a denguices e pieguices, não de Amor. O Amor é uma coisa que é muito bonita e é muito feia. Entendamo-nos: é uma coisa como a vida é; e se a vida ora é agradável ora o contrário, também o amor, que é a base dessa vida, oscila da mesma maneira. Há pois que aceitá-lo e vivê-lo como é, sem idealizá-lo, porque então deixa de ser o amor. O amor não pode ser lírico, porque desse modo pode perder a sua essência. Para se saber o que é o amor, é preciso que as pessoas se “manchem”. Uma destas novas canções, o “Soneto 70”, começa: “manchando-nos de amor, como es debido”.» E mais adiante: «Canto para todos. E por mim. É importante que me entendam. Quando canto aqui em Portugal, marco bem o que digo, tentando facilitar o trabalho de apreensão por parte de quem me ouve. As minhas intenções resumem-se a intranquilizar as pessoas alienadas da realidade.»


Bandeiras de uma nova geração, as canções de Patxi Andión, entoadas na sua voz rouca, com forte pronúncia basca, falavam de vagabundos, bêbados, prostitutas, loucos, cães vadios..., toda uma realidade marginal raramente retratada na época por outros intérpretes ou compositores. Musicalmente a sua inspiração vai beber directamente às fontes, ao chamado folclore popular, sem que contudo deixe de utilizar melodias pop que lhe garantem também o sucesso comercial.

Esta Antologia compreende o período 1969–1973, no qual, para além dos dois primeiros albuns já citados, são editados “Palabra Por Palabra” e “Posiblemente”, em 1972, e ainda “A Donde El Agua”, em 1973. São 42 temas distribuídos por um duplo CD, que reflectem os primeiros cinco anos deste intérprete inesquecível.

Deixo-vos com a letra do mais emblemático dos seus temas, o “20º aniversario… palabras” («Quando escrevi o "veinte aniversario" tinha apenas dezoito anos. Não tive mérito algum. Apenas tive a sorte, ou o privilegio, de ver essa história, de a projectar numa canção.»):

Veinte anos de estar juntos
esta tarde se han cumplido.
Para ti flores, perfumes
para mi... algunos libros.
No te he dicho grandes cosas
porque no me habrian salido,
! ya sabes cosas de viejos!
!Requemor de no haber sido!
Hace tiempo que intentamos
bonar nuestro destino.
Tú bajabas la persiana
Yo apuraba mi ultimo vino.
Hoy en esta noche fría
casi como ignorando el sabor
de soledad compartida
quise hacerte una canción
para cantar despacito
como se duerme a los ninos.
Y ya ves... solo palabras
sobre notas me han salido.
Que al igual que tú y que yo
se soportan amistosas
ni se importan ni se estorban
mas non son una canción.
... Qué helaba está esta casa.
... Será que está cerca del rio
... O es que entramos en invierno?
... Y están llegando...
... Están llegando los fríos.
(El Arbujuelo , Soria, y a los 15 días del mes de Noviembre de 1970)

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

A TRIBUTE TO LORCA

Original released on LP CBS 450307 1
(ESPAÑA, 1986)


"Poetas en Nueva York" es el título del disco que vamos a escuchar y comentar hoy. Se trata de un homenaje internacional al gran poeta Federico García Lorca. Todos los temas fueron grabados, en distintas ciudades del mundo (París, Madrid, Roma, Londres, Nueva York, Río de Janeiro, Atenas y Berlín), en 1986, año en que se conmemoraba el 50 aniversario del asesinato del poeta. Están cantados en distintos idiomas (inglés, catalán, italiano, hebreo, portugués, griego, alemán y castellano), pero siempre sobre la base de algún poema de Lorca contenido en el libro “Poeta en Nueva York”, escrito entre 1929 y 1930. García Lorca se fue en 1929 a impartir unas conferencias en Cuba y Nueva York. Pero el viaje fue quizá un pretexto para cambiar de aires y huir del ambiente que le rodeaba y que le oprimía. Debido a un fracaso sentimental y al dilema interior que sentía por su sexualidad, Lorca padeció en esa época una profunda depresión. Federico García Lorca conoció la ciudad de Nueva York en la época de la gran depresión y el crack bursátil del 29. 


El paradigma del sueño americano, ese que consiste en que todos somos iguales y podemos llegar a lo más alto gracias a las oportunidades que nos ofrece la maravillosa sociedad americana, abierta, plural y libre. El poeta se encuentra con una ciudad inhumana que simboliza lo peor de nuestra civilización, el capitalismo salvaje y desaforado. Es una ciudad con vida propia, sucia, gris, fea, desalmada, caótica, ruidosa, que actúa como un vampiro que chupa la sangre y la vida de las personas. Al mismo tiempo, frente a la ciudad-monstruo se alza la masa sin nombre ni rostro, que representa lo humano, lo cálido, la alegría, el baile, la música, las ganas de vivir pese a todo”. "Poeta en Nueva York" fue para Lorca un grito de horror, de denuncia contra la injusticia y la discriminación, contra la deshumanización de la sociedad moderna y la alienación del ser humano, al tiempo que reclamaba una nueva dimensión humana donde predominase la libertad y la justicia, el amor y la belleza.


Es por ello por lo que puede ser considerada una de las obras poéticas más importantes y relevantes de la historia de este arte. Una crítica poética en un momento de cambios económicos y sociales de una magnitud única en toda la historia de la humanidad, que convierte esta obra en una profunda reflexión pesimista y hace que sea un nexo de unión entre el modernismo y la nueva era tecnológica. Una de las principales influencias que se notan en "Poeta en Nueva York" fue la del surrealismo: esta corriente pretendía renovar radicalmente la literatura, fomentar la libertad creadora del escritor a través de la libre expresión del subconsciente, abandonando cualquier tipo de convencionalismo ya fuese moral, social o artístico. Pretendían trascender la realidad accediendo a un nivel superior de conciencia, a una «sobre-realidad» – de ahí el nombre del movimiento – en la que el autor pueda expresar sin ningún tipo de ambages su visión del mundo y de la vida.



"Poeta en Nueva York" é o mais profundo e maduro livro nova.iorquino, onde Lorca incorpora magistralmente o surrealismo trágico com uma visão social aguda e fria. O que teria escrito Lorca aos cinquenta anos, ou mesmo aos sessenta? É completamenre imprevisível. Porém, tudo se poderia esperar de um homem que aos trinta anos publicou o seu "Romancero Gitano" e as suas três grandes tragédias entre os trinta e cinco e os trinta e seis... Contava apenas mais dois anos quabdo a morte o levou - fez em 1986 cinquenta anos. Nascera em 1898, em Fuente de Vaqueros, província de Granada, em Espanha. Aí viria a ser assassinado, em 1936, poucas semanas depois da Guerra Civil Espanhola ter começado. Cantores e autores de todo o mundo escolheram esse 50º aniversário para, através do seu livro "Poeta en Nueva York" lhe prestarem uma justa homenagem, musicando os seus poemas, adaptando-os às sua línguas - grego, catalão, italiano, alemão, hebreu, inglês ou português - e cantando. A poesia é uma linguagem universal. A música também. Quando ambas se unem, e quem escreveu as palavras foi Federico Garcia Lorca, nasce uma obra discográfica como esta, que sobreviverá ao longo dos anos.



Credits:
Executive-Producer – Rafael Alvero
Lyrics By – Federico García Lorca
Artwork [Front Cover Original Painting] – Eduardo Urculo


Notes:
All the tracks have been recorded in 1986, the year of commemoration of the 50th anniversary of the death of Federico García Lorca. The album includes a leaflet that has lyrics to all of the songs and the original poems of Federico García Lorca both in Spanish and in English. 

A1. "Take This Waltz" is based on the poem "Pequeño Vals Vienes" (Little Viennese Waltz), performed in English by Leonard Cohen. Produced by Michel Reusser. Recorded at Montmartre Studios in Paris.

A2. "Els Negres (Norma I Paradis)" is based on the poem "Norma y Paraiso de los Negros" (The Blacks of this World and the Next), performed in Catalan, by Lluis Llach. Produced by Lluis Llach. Recorded at Eurosonic Studios in Madrid. 

A3. "Grido A Roma" is based on the poem "Grito Hacia Roma" (Cry To Rome), performed in Italian by Angelo Branduardi. Recorded at Forum Studios in Rome. 

A4. "Nacimiento De Christo" is based on the poem of the same name (The Birth of Christ), performed in Castillian by Victor Manuel. Produced by Geoff Westley. Recorded at Marcus Music, Eel Pie and Parsifal Studios in London.

A5. "‏ילדותך במנטון‎" is based on the poem "Tu Infancia En Menton" (Your Childhood in Menton), performed in Hebrew by David Broza. Produced by Louis Lahav. Recorded at The Ranch Studios in New York. 

A6. "Asesinato" is based on the poem of the same name ("Murder"), performed in Castillian by Paco y Pepe De Lucia. Produced by Miguel Ángel Arenas. Recorded at Circus Studios in Madrid. 


B1. "A Aurora" is based on the poem "La Aurora" ("Dawn"), performed in Portuguese by Raimundo Fagner e Chico Buarque. Produced by Trinaldo Areas. Recorded at Sigla Studios in Rio de Janeiro. 

B2. "Φεύγω Για Το Σαντιάγο" is based on the poem "Son de Negros de Cuba" (Blacks Dancing to Cuban Rhythms), performed in Greek by Georges Moustaki y Mikis Theodorakis. Produced by Mikis Theodorakis. Recorded at Zeta Studios in Athens. 

B3. "Unsleeping City" is performed in English by Donovan. Recorded at Eurosonic Studios in Madrid. 

B4. "Kleines Unendliches Gedicht" is based on the poem "Pequeño Poema Infinito" (Little Infinite Poem), performed in German by Manfred Maurenbrecher. Produced by Hubert Henle. Recorded at Thomas Funk Studios in Berlin. 

B5. "Oda a Walt Whitman" is based on the poem of the same name (Ode to Walt Whitman), performed in Castillian by Patxi Andión. Recorded at Circus Studios in Madrid.


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...