Mostrar mensagens com a etiqueta serge gainsbourg. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta serge gainsbourg. Mostrar todas as mensagens

domingo, 6 de maio de 2018

SERGE GAINSBOURG - Les Deux Premiers

Original released on LP Philips B 76.447 R (mono)
(FRANCE 1958, September 3)


Original released on LP Philips B 76.473 R (mono)
(FRANCE, July 1959)


quinta-feira, 15 de setembro de 2016

WALLPAPER: "Je T'aime... Moi Non Plus"


JANE BIRKIN ET SERGE GAINSBOURG

JE T'AIME... MOI NON PLUS

Original released on LP Fontana 885.545 MY
(FRANCE, February 1969)

Album estreia de Jane Birkin, apadrinhada por Serge Gainsbourg, que contém o celebérrimo "Je T'aime... Moi Non Plus". O título da canção foi inspirado por uma citação de Salvador Dalí: «Picasso é espanhol – eu também. Picasso é um génio – eu também. Picasso é um comunista – eu também não (moi non plus)». Serge Gainsbourg escreveu a música em 1967, e originalmente dedicou-a a Brigitte Bardot, com quem o cantor teve um rápido relacionamento no final desse mesmo ano. Os dois chegaram a gravar a canção num estúdio em Paris, mas na época, Bardot não quis que a música fosse lançada, pois acreditava que poderia trazer problemas para o seu casamento com o bilionário alemão Gunter Sachs. Algumas outras fontes dizem que a música não foi lançada por protestos dos empresários de Bardot, que acreditavam que a letra erótica e o contexto sexual da canção poderiam denegrir a imagem da atriz, além de pressões do Vaticano, com quem Brigitte Bardot já havia tido problemas no final dos anos 1950, quando a Igreja Católica tentou banir a atriz das telas de cinema por causa das suas cenas  de nudez e de biquíni em alguns de seus filmes.

 No auge da Swinging London e da contestação dos anos 60, Jane Birkin pisava, pela primeira vez, o palco aos 17 anos, e conhecia John Barry - o compositor famoso pelo seu trabalho para James Bond, que se tornaria o seu primeiro marido. Em 1967, nasceu Kate Barry. Quando, aos 20 anos, deu que falar no controverso "Blow-Up", de Michelangelo Antonioni, voou para Paris. Assim que aterrou, dirigiu-se para os estúdios de Pièrre Grimblat e fez o casting para o filme "Slogan". Como mal falava inglês, o co-protagonista Serge Gainsbourg (que ainda sofria com as mazelas da sua separação de Brigitte Bardot) recusou-se peremptoriamente a facilitar-lhe a vida, e massacrou-a de tal forma que Birkin não resistiu a um ataque de lágrimas. Gainsbourg reconheceu, então, que a "miúda" chorava bem em frente das câmaras, e não vetou a decisão do realizador quando este lhe ofereceu o papel. Estávamos no ano de 1968, e Serge Gainsbourg e Jane Birkin davam início a uma das relações mais mediáticas daquele virar de década.


Ainda durante esse ano gravaram juntos diversos temas (que viriam a ser reunidos neste album), incluindo, claro, o "Je t'aime... Moi Non Plus", e foi esta 2ª versão que foi lançada e alcançou sucesso mundial e causou grande escândalo, sendo banida de diversos países conservadores da época. A versão com Bardot somente foi lançada anos mais tarde, em 1986. Na época de seu lançamento, a música causou uma enorme polêmica pois nenhuma outra canção até então havia representado o sexo de forma tão explícita, nem mesmo em meio a revolução sexual da década de 1960. A música é cantada em sussurros, de modo sugestivo, e a letra evoca o tabu do sexo sem amor. Além disso, Jane Birkin simula um orgasmo durante a canção. Estes foram os principais motivos que fizeram a canção ser banida das rádios da Espanha, Brasil, Islândia, Itália, Polônia, Portugal, Reino Unido, Suécia e Iugoslávia, e ser denunciada publicamente pelo Vaticano.



WALLPAPER: "Jane et Gainsbourg"


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...