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domingo, abril 28, 2024

Museus e exposições — memórias com imagens

Rijksmuseum, Amsterdão

De que falamos quando falamos de museus?
Ou ainda: como os vemos, visitamos e compreendemos?
Eis uma antologia pessoal proposta pelo Nuno (com fotografias do próprio) — belas pistas para muitas formas de (re)descoberta dos lugares, das pinturas, dos objectos e, last but not least, dos ambientes.

quarta-feira, agosto 28, 2019

Um museu em Hollywood

O projecto do Museu da Academia de Hollywood existe desde 2012 e tem tido uma existência atribulada. Dedicado à memória de mais de um século de cinema deverá abrir ao público, finalmente, em 2020 — este texto foi publicado no Diário de Notícias (23 Agosto).

O Museu da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood vai abrir ao público em 2020. Enfim, talvez... A data da inauguração já foi objecto de várias atribulações (anunciado o projecto em 2012, a sua abertura chegou a estar prevista para 2017), pelo que convém encarar com alguma prudência todas as notícias sobre o projecto.
Situado no Wilshire Boulevard, cerca de 6 km a norte do Dolby Theatre (sala que tem acolhido a cerimónia dos Oscars desde 2002), o Museu é um dos empreendimentos mais ambiciosos em toda a história da Academia de Hollywood. Com uma aposta radical: afirmar-se como “a maior instituição do mundo dedicada à arte e à ciência dos filmes”.
Concebido pelo italiano Renzo Piano, arquitecto ligado a construções tão emblemáticas como o Centro Pompidou ou o edifício do New York Times, o Museu distingue-se, antes do mais, pela sua pluralidade interior — de espaço de memórias dedicado a mais de um século de cinema a centro de espectáculos com programas regulares, “o museu pretende-se inspirador, divertido e educativo.”


Ocupando uma área total de 28 mil metros quadrados (contas redondas: quatro campos de futebol), incluindo jardins e parques, o edifício distingue-se por uma imensa cúpula construída a partir de 1500 placas de vidro. O custo orçamentado é de 388 milhões de dólares (350 milhões de euros à cotação actual), mas tudo indica que tal valor será ultrapassado.
A Academia de Hollywood foi criada em 1927, contando entre os seus 36 fundadores nomes lendários como o produtor Irving Thalberg, o realizador Cecil B. DeMille e os actores Douglas Fairbanks, Harold Lloyd e Mary Pickford. A primeira cerimónia dos Oscars realizou-se a 16 de Maio de 1929 mas, para lá das suas célebres estatuetas douradas, a Academia tem sido também uma instituição apostada na defesa do património cinematográfico, com importantes actividades na área da preservação e divulgação desse património, sem esquecer os domínios da educação e filantropia.
O Museu possui, assim, uma vastíssima colecção de preciosidades para expor, a começar por objectos que, através dos filmes, conquistaram um lugar na mitologia global do cinema — por exemplo, os sapatos vermelhos [foto] de Judy Garland em O Feiticeiro de Oz (1939), a máquina de escrever em que Joseph Stefano criou o argumento de Psico (1960), de Alfred Hitchcock, ou o monstro mecânico usado no clássico Tubarão (1975), de Steven Spielberg. Isto sem esquecer muitos, e muito raros, objectos precursores do cinema como algumas fascinantes lanternas mágicas da segunda metade do século XIX.


Tudo isso será complementado por áreas específicas de evocação de actividades técnicas ou momentos históricos exemplares, obviamente transcendendo as fronteiras específicas da produção “made in USA” — anuncia-se, por exemplo, uma zona dedicada ao universo criativo de Hayao Miyazaki, mestre da animação japonesa. Haverá também um espaço intitulado “Where dreams are made” (à letra: “Onde se fabricam os sonhos”), explicando as tarefas envolvidas na produção de um filme, da concepção dos cenários ao tratamento da luz, e ainda uma exposição em permanente evolução, designada “Teamlab”, que dará conta das transformações globais da produção, desde o uso das primeiras películas até à presente era digital.
Quanto aos programas de exibição de filmes, não será arriscado supor que dedicarão especial atenção às memórias cinéfilas e aos muitos títulos para cuja recuperação e restauro a Academia tem contribuído [imagem: maqueta de sala de projecção]. Será, aliás, a extensão de uma actividade — envolvendo projecções, conferências e debates — que a própria Academia desde sempre favoreceu (na agenda de Setembro, por exemplo, constam filmes de animação e uma conferência sobre o trabalho dos directores de fotografia).


Em qualquer caso, sobre esses programas, o site do museu apenas diz: “Coming soon”... Esperemos, por isso, para saber da proximidade temporal de tal calendário... Uma coisa é certa: desde 6 de Agosto, a Academia tem um novo presidente — David Rubin, primeiro director de “casting” a ocupar tal cargo —, sendo a criação de condições para a abertura do Academy Museum of Motion Pictures uma das tarefas nucleares da sua administração. Esperemos por novidades na próxima cerimónia dos Oscars, marcada para 9 de Fevereiro de 2020.

sábado, novembro 07, 2015

Nos jardins de Fontainebleau

Fotos: N.G.
Iniciando um percurso pelo Palácio de Fontainebleau (nos arredores de Paris, a pouco mais de meia hora de comboio da Gare de Lyon) ficam aqui três imagens dos seus jardins. A terceira representa a fachada com a principal entrada no edifício que cruza séculos de história e foi residência de vários reis e imperadores franceses.

quarta-feira, junho 24, 2015

Três olhares sobre o Convento do Carmo


Fundado no século XIV por D. Nuno Álvares Pereira, foi parcialmente destruído pelo terremoto de 1755. Alguns olhares a partir das novas rampas e escadas de acesso.

segunda-feira, outubro 13, 2014

Portas abertas no Palácio das Necessidades


Nem habita o topo de uma colina sobranceira nem tem pela sua frente um vasto terreiro que deixe descobrir a sua imponência. Discreto, morando entre o casario, com o rio pela frente, o Palácio das Necessidades foi uma entre as várias residências reais lisboetas que serviram a Dinastia de Bragança. Foi residência, não por muito tempo, de D. Pedro IV (que tomou as Necessidades como símbolo de uma nova ordem liberal, por oposição à Ajuda, onde habitara o irmão D. Miguel, último rei absolutista), mais tarde de D. Maria II, D. Pedro V, D. Carlos e D. Manuel II. Fechado depois da revolução de 1910, feito o respetivo inventário pouco depois e “casa” do Ministério dos Negócios Estrangeiros desde 1926, é, tal como o Palácio de Belém (também antiga residência real), um espaço habitualmente fechado ao público. As portas abrem-se de vez em quando, e já vai sendo tradição que acolha olhares curiosos durante as visitas no quadro da Lisboa Open House. Assim foi mais uma vez, este fim-de-semana com o valor acrescentado de ter tido por cicerones o Embaixador Manuel Corte-Real (autor de O Palácio das Necessidades, livro que conta também com fotografia de António Homem-Cardoso) e Guilherme Pedrosa.

O palácio está ali porque há uma velha história de doenças e fé que começou por erigir no local uma pequena capela. Memórias que nos levam ao tempo da dinastia dos Filipes... Incólumes a uma das muitas “pestes” que assolavam a Lisboa de então, dois lisboetas regressaram à cidade depois de se terem afastado por uns tempos. Dando graças fundam a capela, que ganha notoriedade, a imagem de Nossa Senhora da Saúde chegando a ser semanalmente visitada por D João IV (já depois da Restauração em 1640, portanto) e sendo mais tarde chamada mesmo para “residências” no Paço da Ribeira durante enfermidades do rei. Assim aconteceu com D. João V, que acabaria por pensar uma solução alternativa, que agradou aos moradores locais que muitas vezes viam a imagem da sua capela ser levada para longe: porque não construir um pequeno paço no local, deslocando-se o doente para lá e não a imagem para perto do doente? Assim foi, ao pequeno paço juntando-se também um convento.

O palácio que hoje acolhe o ministério e ontem recebeu visitas é certamente bem diferente do que D. João V mandou erigir, tendo recebido melhoramentos significativos quando D. Maria II dele fez a principal residência real em Lisboa, sofrendo novas intervenções mais tarde, com D. Carlos.

O corpo que se visitou corresponde a um conjunto de salas no andar nobre da estrutura que envolve o pátio da entrada principal, perto da capela. Alvo de várias campanhas de restauro, com salas ainda à espera da sua vez (para reconquistar a aparência de outros tempos), o andar revela por um lado o tom fausto que se justificava num espaço que servia de sede do poder, mas não descuida sinais de uma busca de conforto que caracterizam também a arquitetura palaciana do século XIX.

A imponente escadaria dupla que serve os acessos ao andar nobre, uma galeria (mandada abrir no reinado de D Carlos) que acolhe quem ali chega e as salas de jantar (a mais antiga, mais “aconchegada”, uma outra, enorme, criada mais tarde) fazem o início de um percurso que depois nos leva pelo que eram os aposentos da rainha e do rei, pelo meio passando pelo que eram as salas do Trono e Despacho, peças centrais da relação dos monarcas com o poder executivo. São hoje salas protocolares ou de reunião. Mas a oportunidade que aqui foi dada de nelas entrarem pequenos grupos de visitantes junta olhares importantes ao mapa lisboeta das antigas casas reais. É certo – e foi explicado – que do recheio original pouco resta e que muito dele está hoje noutros palácios e museus. O recorte e decoração das salas (e o relato da sua vivência) juntam contudo uma importante peça em falta para um retrato que nasce aos poucos junto de quem visita Ajuda, Queluz, Sintra, Mafra ou Pena (as casas reais visitáveis na zona da Grande Lisboa), certo que de algumas memórias anteriores ao terramoto de 1755, como os Paços da Ribeira, Alcáçova ou Alcântara, por exemplo, pouco resta senão relatos e pontuais representações desdenhadas).

PS. Este texto foi publicado na edição online do DN

quarta-feira, agosto 13, 2014

Para ler: nova vida de aeroportos abandonados


Os berlinenses escolheram manter o "velho" aeroporto de Templehof (na foto) e, sobretudo a zona de pistas, como um parque que reverteu para uso da comunidade. Este não é o único aeroporto abandonado de que há notícia. Entre este e outros há questões que se levantam, das patrimoniais (e há grandes obras de arquitetura em muitos terminais) às questões da utilização do espaço deixado vazio. A BBC apresenta um olhar sobre alguns exemplos.

Podem ler aqui o artigo.

quinta-feira, maio 08, 2014

IndieLisboa 2014 (8):
O que vive antes da queda da bomba


A edição deste ano do IndieLisboa apresentou a terceira parte de uma série de filmes de Heinz Emigholz nos quais toma a arquitetura como foco das suas atenções.

O filme The Airstrip – Aufbruch der Moderne, Teil III sugere que o realizador deve a sua vida ao facto de bombas atómicas terem sido detonadas sobre Hiroxima e Nagasaki, colocando um ponto final na II Guerra Mundial. Na verdade, a menos que os pais estivessem de serviço n Pacífico, na Europa a capitulação da Alemanha acontecera já uns meses antes de Hiroxima... Mas enfim, há uma dimensão poética em jogo, que a presença da voz de Natja Brunckhorst (que conhecemos no histórico papel de Christiane F) sublinha ao colocar-nos num ponto de espera entre o lançamento da bomba e a (então) irreversibilidade da sua queda e detonação. É nesse momento de um certo vazio que lançamos uma série de olhares sobre construções. Obras que visitamos, sobretudo através de longos planos fixos, na Alemanha, Itália, França, Espanha, Argentina, Uruguai, México, Brasil, Estados Unidos, Ilhas Marianas e Japão, nelas procurando além das formas e materiais todo um conjunto de memórias e marcas de identidade que, na verdade, também habitam esses edifícios. Pena contudo o tão aparentemente descuidado trabalho de enquadramentos que fazem da contemplação destes edifícios visitados uma sucessão de imagens que pediam um olhar fotográfico mais apurado.

quinta-feira, março 06, 2014

Leituras: Aeroportos e aviões na 'Icon'

O mundo dos aeroportos e dos aviões habita os destaques centrais da mais recente edição da revista Icon, que dedica a sua atenção aos universos da arquitetura e do design. Este conjunto de olhares passa pelo presente através de um terminal em Shenzhen Bao (China) com assinatura Massimiliano Fukasa e pelas as memórias históricas do LAX (o aeroporto mais central de Los Angeles que ajudou a definir os caminhos pelos quais seguiriam projetos futuros). Num outro artigo acompanhamos um projeto de alteração do design dos componentes interiores dos aviões da KLM. E há ainda um espantoso portfólio sobre a Lloyd Aereo Boliviano, uma antiga companhia aérea que perdeu as suas licenças para voar e deixou assim as instalações e equipamentos num espaço de ruína que as imagens assim documentam. Há ainda nesta edição artigos sobre o recentemente inaugurado centro de visitantes em Stonehenge, o edifício da receção da Academia de Arte chinesa (de Wang Shu) ou o Pérez Art Museum, em Miami.

segunda-feira, setembro 09, 2013

A solidão não é só coisa humana

Fotos: Ben Marcin


Trata-se de uma série de fotografias do norte-americano Ben Marcin (que vi no site Feature Shot), olhando casas que resistem sós, sem as que em tempos as acompanhavam nas ruas de cidades do seu país. Com o título ‘Last House Standing’ a série faz-nos refletir sobre o que é a solidão, não apenas a de quem vive entre tanta gente nas cidade mas a dos próprios edifícios que a habitam. E justifica uma visita ao site do fotógrafo.

Podem encontrar esta série, no site de Ben Marcin, aqui.

quarta-feira, julho 03, 2013

Um símbolo de uma época

A partir de hoje algumas imagens da Polónia passam por aqui. Começamos em Varsóvia. E com um edifício que desde sempre se afirmou como uma expressão do poder soviético sobre o país entre o final da II Guerra Mudial e a derrocada do bloco de Leste.

Construído entre 1952 e 1955 como presente da URSS, o Palácio da Cultura e da Ciência é um importante exemplo da presença da arquitetura soviética no coração da Varsóvia do pós-guerra e foi desenhado pelo arquiteto russo Lev Rudniev. Com 30 andares, alberga ainda hoje uma série de equipamentos culturais (salas de cinema, de concerto, teatro e congressos) e acolhe exposições e festivais.

segunda-feira, junho 10, 2013

Um museu para ver o Mediterrâneo

Este texto é uma versão editada de um outro que foi originalmente publicado no DN com o título 'Um museu para celebrar a cultura mediterrânica'.

Egípcios, fenícios, gregos, cartagineses, romanos... Tantas foram as civilizações que floresceram e habitaram as margens do mar formado pela colisão da placa africana com a europeia: o Mediterrâneo. E tantas são ainda hoje em dia as culturas que habitam as mesmas linhas de costa, que nos últimos tempos assistiram ao florescer de uma “primavera” política no Norte de África, viveram convulsões no rearranjo de fronteiras nos balcãs ou assistiram à criação de um palco de celebração mais hedonista nas noites de Ibiza, constantes sendo ainda hoje os fenómenos de migrações e trocas que fazem desta uma das regiões culturalmente mais ricas em acontecimentos e diversidade de todo o mundo. É precisamente este o espaço geográfico, histórico e cultural que podemos visitar entre as salas de um novo museu que abriu as portas ao público na passada sexta-feira em Marselha.

Ao fim de dez anos de gestação e de quatro de trabalho de construção, este museu consagrado ao Mediterrâneo entra em cena no quadro da programação de Marselha 2013 Capital Europeia da Cultura. Com a forma de um cubo, erigido junto ao mar, o edifício central do Musée des Civilizations de l’Europe et de la Méditerranée (MuCEM, Museu das Civilizações da Europa e do Mediterrâneo) quer propor um constante diálogo entre o passado e o presente. O programa artístico do MuCEM cruza cinema, teatro e música. O próprio site oficial deixa claro que o museu quer “oferecer um olhar novo sobre as culturas do Mediterrâneo”.

O MuCEM corresponde à terceira encarnação de uma museu dedicado à vida em sociedade cujas origens remontam a 1884 com a abertura então de uma primeira sala dedicada a França no Musée d’Ethnographie no Trocadéro, em Paris. Depois de 1937, e durante meio século, existiu o Musée des Arts et Traditions Populaires, novamente em Paris, do qual este novo espaço em Marselha é agora um herdeiro natural.

O edifício J4, estrutura nova e central do museu.

O forte St. Jean, contíguo ao J4 ao qual está ligado por uma ponte

O centro de pesquisa fica perto da gare ferroviária da cidade.

Construído numa zona portuária, sobre um antigo molhe, o edifício central do MuCEM é uma obra do arquiteto Rudy Ricciotti, em associação com Roland Carta. Ocupa uma área de 15 700 metros quadrados, definindo duas grandes áreas. Numa delas, renovada todos os três anos, haverá uma “galeria do Mediterrâneo”, destinada a permitir a descoberta das etapas principais das grandes civilizações desta vasta região do globo. Na outra haverá exposições temporárias, as primeiras sendo “Le Noir et le Bleu, un rêve méditerranéen” e “Au bazar du genre, féminin-masculin em Méditerranée”, ambas patentes até janeiro de 2014. São ali esperados cerca de 300 mil visitantes por ano. A estrutura do MuCEM envolve ainda o adjacente (e agora recuperado) Forte de St. Jean, que acolherá exposições temáticas e a agenda de espetáculos, e ainda um Centro de Conservação (perto da Gare Saint-Charles) que, além de reservas, terá uma área aberta ao público. 

segunda-feira, março 04, 2013

Salas com cinema dentro

Foto: John Lewis
Foto: M. Lewis Kennedy
Foto: Flavorwire

A Flavorwire continua a sua aventura por espaços de cultura onde o design e a história se cruzam com o consumo de livros, de discos, de filmes. Desta vez apresenta uma lista das mais belas salas de cinema norte-americanas mostrando-nos as imagens que, mesmo na idade do multiplex despersonalizado, há ainda espaços que sobrevivem com alma intacta. As três imagens que aqui mostramos passam pelo The Palace em Albany (Nova Iorque), o Alabama Theatre em Birmingham (Alabama) e o Avalon Theatre em Catalina Island (Califórnia).

Podem ver aqui o artigo completo.

quinta-feira, dezembro 06, 2012

Oscar Niemeyer (1908-2012)

Aos 104 anos deixou-nos Oscar Niemeyer, arquiteto que deu vida a vários espaços, entre os quais a cidade de Brasília, cujo núcleo institucional desejou e moldou em função da sua visão.

Em baixo ficam algumas imagens de edifícios por si desenhados que fazem de Brasília um espaço conjunto de personalidade única.


Site oficial do arquiteto
Obituário, com lista de obras, no Globo
Obituário na Folha de S. Paulo

terça-feira, maio 22, 2012

Férias no mar...

Fotos: Motyow

Há uns tempos poderia parecer coisa de ficção científica, mas parece que se pode transformar em realidade. Um hotel com uma extensão subaquática? Se se fala em turismo espacial, porque não aquático?... A proposta vem de um atelier polaco, em Gdansk, e junta ao trabalho de arquitetura e design o esforço técnico da universidade local.

Esta é a visão da mesma solução, mas em ilha tranquila, em tempo de verão...

Podem aqui ver mais imagens e ler mais informação sobre o projeto e quem o assina.

sexta-feira, abril 27, 2012

Três olhares por La Defense

Fotos: N.G.
Olhares sobre La Defense, bairro que foi em tempos uma expressão maior da modernidade parisiense e que acolheu sedes de grandes companhias, hotéis e até mesmo um ecrã IMAX. Imaginando um eixo entre o Louvre, a Place de la Concorde, os Champs Elysées e o Arco do Triunfo, La Défense mora um pouco mais a Norte, em linha reta. Hoje a grande esplanada de La Defense (sobretudo a sua grande estação de metro) revela algum estado de degradação e desencanto.

terça-feira, setembro 06, 2011

Numa esquina da rua 42


É um dos mais belos edifícios de Nova Iorque, visível de muitos ângulos em Manhattan. Exemplo notável de art déco, o Chrysler Building nasceu em inícios dos anos 30 e foi, durante 11 meses, o edifício mais alto de Nova Iortque (posição essa reclamada pela inauguração do Empire State Building, em 1931). Mora na esquina da Rua 42 com a Lexington Avenue.

sexta-feira, agosto 19, 2011

O cubo e a maçã


São já muitas as Apple Stores que podemos encontrar mundo fora. Só nos Estados Unidos são já 240... Mas merece destaque (e uma visita) a loja que podemos encontrar na esquina da rua 59 com a 5ª avenida, em plena Manhattan. À superfície nada mais vemos senão um cubo em vidro, dali descendo as escadas para um espaço no piso interior pelo qual podemos encontrar a oferta habitual nas lojas da Apple (não faltando computadores com ligação à Internet, iPads, iPods e afins)... A loja foi projectada por Bohlin Cywinski Jackson.

segunda-feira, julho 18, 2011

Um espaço que renasce


É impossível passar pela baixa de Manhattan sem lembrar o dia que ficará inscrito como um dos mais dolorosos da história da cidade. E durante anos, após os atentados que colocaram no mapa das memórias de Nova Iorque o dia 11 de Setembro de 2001, o espaço outrora ocupado pelo World Trade Center não mais parecia senão uma cicatriz de uma ferida profunda. Passaram dez anos e o que ali encontramos não é apenas a memória dessa dor mas, e sobretudo, o olhar em frente de quem acredita no futuro. E são já bem claros os sinais de avanço da reconstrução de um complexo que certamente vai morar entre as referencias mundiais da arquitectura contemporânea.


O mais visível (e imponente) dos espaços em construção corresponde àquele que será designado como World Trade Center 1. Uma torre que atingirá a altura de 105 andares, reclamando para esta zona da cidade o espaço mais alto da cidade. A nascer onde outrora se encontrava o WTC6, o novo edifício encontra-se no extremo nordeste do chamado “ground zero”, nas esquinas entre a Versey Street e a Washington Street. O projecto arquitectónico é assinado por Daniel Liebskind.


Três olhares de pormenor sobre a construção do novo World Trade Center. Entre guindastes, cabos, metal e betão.