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segunda-feira, abril 28, 2025

quinta-feira, setembro 28, 2023

Paul Verlaine lido por Patti Smith

Patti Smith publica esta foto no seu site, intitulando-a "Outono em Berlim". Serve de imagem para um post sobre a continuação das suas viagens, depois da morte de Cairo, a sua gata que viveu quase 22 anos.
Sempre marcada pela herança literária e moral da poesia de Paul Verlaine e Arthur Rimbaud, Patti Smith partilha connosco uma tradução de um poema de Verlaine, lido por ela própria — aqui fica também o original.

Chanson d'automne

Les sanglots longs
Des violons
De l’automne
Blessent mon coeur
D’une langueur
Monotone.

Tout suffocant
Et blême, quand
Sonne l’heure,
Je me souviens
Des jours anciens
Et je pleure

Et je m’en vais
Au vent mauvais
Qui m’emporte
Deçà, delà,
Pareil à la
Feuille morte.

* * * * *

* Paul Verlaine e Arthur Rimbaud [ France Culture ].

segunda-feira, novembro 23, 2015

Para ler: histórias de Paris na New Yorker

Numa semana que nos fez centrar atenções em Paris e em todo o "nosso" mundo ao seu redor, há novas histórias para ler com aquelas ruas por cenário.

Estas, de Alexandra Schwartz, foram publicadas pela New Yorker. Podem ler aqui.

sábado, novembro 07, 2015

Nos jardins de Fontainebleau

Fotos: N.G.
Iniciando um percurso pelo Palácio de Fontainebleau (nos arredores de Paris, a pouco mais de meia hora de comboio da Gare de Lyon) ficam aqui três imagens dos seus jardins. A terceira representa a fachada com a principal entrada no edifício que cruza séculos de história e foi residência de vários reis e imperadores franceses.

quarta-feira, junho 13, 2012

Numa colina de Paris

Fotos: N.G.

Regressamos hoje a Paris para algumas imagens em volta da basílica de Sacre Coeur, em Monmartre. Mandada erigir na sequência dos acontecimentos sangrentos que tiveram lugar durante a Comuna de Paris, em 1871 (quando o então bispo da cidade foi executado pelos seus captores), a basílica tem assim um valor histórico e político além de artístico. A sua construção atravessou as últimas décadas do século XIX e só foi concluída em 1914, a sua consagração ocorrendo apenas após o final da I Guerra Mundial.

Situada numa das elevações mais altas da cidade, a basílica é um dos elementos mais característicos da paisagem parisiense. Hoje é um dos maiores focos de atenções turísticas de Paris. E nas imediações não faltam as lojinhas de bujigangas e afins para turista levar.


Três imagens em volta da basílica do Sacré Coeur. Na primeira e segunda ficam evidentes as linhas evocativas da arquitetura bizantina que são aqui retomadas e que caracterizam a construção. A terceira imagem mostra a estátua equestre de Joana d’Arc que mora frente à fachada (juntamente com uma outra, do rei São Luis), duas das marcas de afirmação nacionalista que a basílica apresenta.

terça-feira, maio 29, 2012

Em volta do Centre Pompidou

Fotos N.G.

Três olhares pelo Centre Pompidou, em pleno Beaubourg, em Paris. Imagens captadas entre as escadas rolantes que ligam os vários andares do edifício e o terraço no piso superior.

quarta-feira, maio 23, 2012

De visita ao Centre Pompidou


O Centre Pompidou foi em tempos um espaço de afirmação de uma certa modernidade da relação da França com a cultura. Lembro-me de, nos oitentas, quando ainda não se falava em Internet e de toda a nossa capacidade de escutar música nova passar essencialmente pela rádio ou pelos discos dos amigos (além dos que eventualmente comprássemos), de ali passar algumas tardes a ouvir discos na mediateca que em tempos havia no piso térreo do edifício. Passaram anos e o centro continua a ser um dos mais interessantes espaços a visitar de passagem por Paris. Esta semana visitamos algumas das suas salas, nomeadamente a exposição permanente de arte contemporânea que ali mora.


Três quadros, todos eles de 1906. O primeiro é La Plage de Fécamp de Albert Marquet; o segundo, Les Deux Péniches, de André Derain e o terceiro L’Estaque, de Georges Braque.

quarta-feira, maio 16, 2012

Junto às margens do rio Sena

Fotos: N.G.

Três imagens de Paris, estas mostrando olhares em volta das duas ilhas que encontramos no centro da cidade, reparando sempre nas suas pontes. Na primeira vemos ao fundo a Ilha de St Louis. Na segunda, um olhar na direção oposta, o Louvre surgindo ao fundo. Na terceira, o espaço em frente a Notre Dame.

sexta-feira, maio 11, 2012

Pelo quartier latin

Fotos N.G.

De novo nas ruas de Paris, hoje em pleno Quartier Latin. Em concreto começamos na Place de la Contrescarpe, um pequeno largo entre as traseiras do Panthéon e a Rue Monge onde podemos viver um pouco os ecos urbanísticos de uma Paris mais antiga. De resto, esta zona – que tem um povoamento histórico que remonta aos dias do neolítico – mantém a traça dos arruamentos medievais, tendo “escapado” aos planos do Barão Hausmann que, no reinado de Napoleão III (1852-1870) transformou o rosto de muitas das zonas da cidade através da criação de grandes avenidas. Hoje a Place de la Contrescarpe está todavia transformada em pólo turístico e afogada em cafés.

Imagens em volta da Place de la Contrescarpe, em concreto olhando a Rue Mouffetard (conhecida pelos seus tradicionais mercados de rua) e pormenores das construções em seu redor. Algumas das habitações que ali vemos remontam aos séculos XVIII e XIX.

segunda-feira, maio 07, 2012

Pela memória da cultura francesa

Fotos: N.G.

Regressamos às ruas de Paris. E hoje circulamos no Quartier Latin, olhando para já para o Panteão. Construído entre 1958 e 1790, no lugar de uma antiga igreja (e como paga de uma promessa de Luís XV), o Panteão é hoje um importante mausoléu em memória de grandes figuras da cultura e da ciência francesas. Estão ali, entre outras, figuras como Voltaire, Rousseau, Zola ou o casal Curie.

sexta-feira, abril 27, 2012

Três olhares por La Defense

Fotos: N.G.
Olhares sobre La Defense, bairro que foi em tempos uma expressão maior da modernidade parisiense e que acolheu sedes de grandes companhias, hotéis e até mesmo um ecrã IMAX. Imaginando um eixo entre o Louvre, a Place de la Concorde, os Champs Elysées e o Arco do Triunfo, La Défense mora um pouco mais a Norte, em linha reta. Hoje a grande esplanada de La Defense (sobretudo a sua grande estação de metro) revela algum estado de degradação e desencanto.

terça-feira, abril 24, 2012

De visita ao Louvre (4)

Fotos N.G.

Quase a terminar um breve percurso por salas do Museu do Louvre, em Paris, lembramos hoje que, antes de museu, aquele espaço foi uma residência real. Muitas das salas foram transformadas, depois da revolução francesa, para albergar as coleções que desde então estão patentes ao público. Mesmo assim há em alguns lugares do velho palácio salas onde reconhecemos as decorações originais intactas nas paredes e tetos. São os casos das salas que vemos nas duas primeiras imagens deste post onde se começa por ver a Galeria de Apolo e uma sala, adjacente, que faz a ligação da ala Denon com a (central) ala Sully do museu. A terceira imagem é um olhar sobre uma das salas visitiváveis dos apartamentos de Napoleão III que se podem visitar na ala Richelieu.


O trono de Napoleão é uma entre as peças que encontramos nas salas da recentemente renovada ala Richelieu do Louvre. O trono pode ver-se numa entre as salas nas imediações dos apartamentos de Napoleão III onde podemos contactar com objetos e memórias da história francesa posterior à Revolução de 1789.


A grande galeria dedicada à pintura italiana na ala Denon é dos espaços mais concorridos do Louvre, com multidões de câmara na mão a fazer constantemente o percurso entre a escadaria (onde encontramos a Vitória de Samotrácia) e a sala onde mora a Mona Lisa de Da Vinci... Mas é impossível passar por este espaço sem evocar um dos planos mais célebres de Bande à Part, de Jean-Luc Godard (1964), a tentativa de bater o recorde de corrida em salas do museu que Bernardo Bertolucci revisitaria em 2003 em The Dreamers.

segunda-feira, abril 23, 2012

De visita ao Museu do Louvre (3)

Fotos: N.G.

Três olhares pelas peças da vasta coleção egípcia do Museu do Louvre. A coleção tem mais de 50 mil peças e é uma das maiores do mundo em egiptologia e tem as suas origens na sequência da decifração, por Champolion, da Pedra de Roseta (que mora nem Londres, no Museu Britânico), tendo o rei Carlos X ordenado um maio investimento nesta área. As três imagens acima mostram uma estátua de Hórus que data do terceiro período intermediário e duas representações de Akenaton que encontramos numa sala dedicada a Amarna.

sexta-feira, abril 20, 2012

De visita ao Louvre (2)

Fotos N.G.

Depois de um olhar geral ao edifício, a sua história e etapas de construção, hoje entramos pelas salas do Museu do Louvre. E começamos por visitar uma das mais célebres peças do museu: a Vénus de Milo.


Esculpida em mármore entre 130 e 100 a.C., e atribuída a Alexandros de Antióquia, crê-se que seja uma representação de Afrodite, a deusa grega do amor (Vénus para os romanos, daí o seu nome). Com perto de dois metros de altura, foi encontrada em 1820 (fragmentada) por um camponês grego na ilha de Milos, foi adquirida pelos franceses, e ganhou sobretudo notoriedade entre a coleção do Louvre após a devolução a Itália de uma outra estátua – a Vénus de Medici. Durante a II Guerra Mundial a Vénus de Milo, tal como outras peças do Louvre, estiveram protegidas de eventuais estragos num castelo em Valençay, no centro de França.

Três images que olham três peças da extensa coleção de arte grega e romana que o Louvre exibe numa sucessão de salas em parte do piso inferior da ala Sully.

quinta-feira, abril 19, 2012

De visita ao Louvre (1)

Fotos: N.G.

Há quem diga que ir a Paris e não ver o Louvre é como passar por Roma sem ver o Vaticano... Na verdade é quase impossível andar pelo centro de Paris sem que, pelo menos num relance, o velho palácio real (desde há muito transformado em museu) passe pelo nosso olhar. Mora na margem direita do Sena um pouco adiante da Île de La Cité e antes da Place de La Concorde e tem à sua frente os grandes jardins das Tulherias (que em tempos idos serviam diretamente o Palácio Real). Napoleão III foi o último morador do Louvre, mesmo assim ocupando apenas uma fração da ala Richelieu do edifício que desde 1793 era museu aberto ao público.

 O palácio do Louvre tem as suas mais antigas fundações numa construção fortificada mandada ali erigir por Filipe II no século II (restos de muralhas antigas podem ser hj visitadas num subterrâneo numa das alas do museu). As diversas fases de construção foram acrescentando espaços novos, com importantes obras no reinado de Luis XIV e uma outra campanha ainda sob Napoleão III.


A mais recente etapa de construção no Louvre data de finais dos anos 80 do século XX, com a criação de uma série de galerias subterrâneas e as pirâmides (desenhadas pelo japonês I M Piu) que começaram por gerar a esperada controvérsia, mas hoje são reconhecido ex libris da Paris do nosso tempo. As obras revelaram importantes achados arqueológicos sob os pátios do museu e permitiram a criação de novas lojas e cafetarias, assim como um modelo de entrada que, com o tempo, diminuiu o impacto do efeito das longas filas de espera que tantas vezes os visitantes encontraram à chegada. Hoje a maioria dos bilhetes são tirados em máquinas, simplificando e acelerando o processo de entrada no museu.

 Ao longo dos próximos dias visitaremos algumas das salas do Louvre. Hoje deixamos uma imagem da Vitória de Samotrácia, uma das mais célebres peças do Louvre que, outrora, era uma das primeiras obras que o visitante via, após entrar pelo vestíbulo da ala Denon.