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segunda-feira, agosto 11, 2014
Uma canção para o verão (2014.06)
Foi em 2008 que muitos encararam a chegada dos MGMT como o momento da descoberta de uma nova força pop made in terrenos indie... Mas em pouco tempo - ou seja, um álbum depois - a dupla constituída por Benjamin Goldwasser e Andrew VanWyngarden deixou bem claro que a escrita de hinos para multidões não seria o caminho central da obra dos MGMT.
Em tempo de verão recordamos hoje Time To Pretend que, juntamente com Kids, representa a face mais luminosa, pop e festiva de uma carreira que nestas duas canções conheceu os seus episódios de maior popularidade e que, felizmente, ali não se esgotou.
Depois de Oracular Spectacular, o álbum no qual surgia o tema que hoje recordamos, os MGMT editaram outros discos que vincaram as verdades de uma demanda mais próxima de um gosto pelas heranças do psicadelismo que da confeção de êxitos "altenativos" com dimensão mainstream. Como um corpo total, acho mesmo que Congratulations, de 2010, é um disco mais completo e cativante que este álbum de inicio de carreira que, de facto, nos revelou algumas belíssimas canções.
segunda-feira, junho 30, 2014
Ver + ouvir:
MGMT, Kids (ao vivo)
Esta semana vamos espreitar algumas atuações da edição deste ano do festival de Glastonbury. E começamos com os MGMT, num tema já “clássico” do seu álbum de estreia Oracular Spectacular.
segunda-feira, novembro 04, 2013
Entre 'aliens' e os MGMT
Os MGMT acabam de apresentar mais um teledisco para uma canção do seu recentemente editado terceiro álbum de originais. Escolheram Alien Days, revelando um filme que junta então extra-terrestres a uma narrativa de época. Aqui ficam as imagens...
quinta-feira, setembro 19, 2013
Novas edições:
MGMT, MGMT
MGMT
“MGMT”
Columbia / Sony Music
4 / 5
O álbum de estreia dos MGMT, do qual nasceram clássicos indie do nosso tempo como Time To Pretend, Kids ou Electric Feel parece, cada vez mais, aventura de um só episódio numa carreira que, naturalmente não estava então enganada, mas que na verdade parece ter outras demandas na sua carteira de desafios e desejos. E assim, três anos depois de Congratulations (que por sua vez surgiu outros três após Oracular Spectacular), o terceiro álbum do duo, ao qual resolveram chamar apenas MGMT, mantém firme o caminho de exploração de heranças do psicadelismo que o disco de 2010 já tomara como rumo (para a infelicidade dos muitos que esperavam novas canções pop para ouvir na rádio e dançar nas pistas de dança). Novamente com a companhia de David Friedmann, o produtor habitual em muitos discos dos Mercury Rev ou Flaming Lips (e que tinha trabalhado no álbum de estreia dos MGMT), o novo disco é na verdade um acontecimento de duas faces, aliando um reconhecido gosto melodista pela canção a patamares de busca de uma transcendência pelo som, sugerindo pontos de fuga e rotas de liberdade claramente nascidas de assimilações do grande livro de referência do psicadelismo. E é entre este diálogo entre a expressão de formas pop (bem visíveis em canções maiores como Alien Days ou numa belíssima versão de Introspection) e devaneios para além das fronteiras mais definidas da canção “clássica” que se desenha um álbum que cimenta uma linguagem que teve em Congratulations uma expressão bem mais interessante que a expressa pela rejeição de muitos que assim reagiram ao reconhecer ali a ausência da luminosidade pop dos hinos do primeiro álbum. MGMT não repete exatamente os trilhos do álbum de 2010, revelando a procura mais coesa de uma experiência sónica, mesmo que por vezes sob sinais de uma escrita com mais alma de jam que de reflexão uma bem definida que certamente será terreno a adubar em palco para mais estimulantes resultados ao vivo... O grupo reafirma assim que o seu percurso se faz assim de um entendimento entre a vontade de explorar a canção e o desejo em dela fugir de vez em quando. E é nome que vale a pena continuar a acompanhar.
quarta-feira, setembro 18, 2013
Um pequeno filme (com atores de TV)
Os MGMT acabam de editar o seu terceiro disco de originais. E lançam um segundo teledisco, escolhendo o tema Cool Song No. 2. O teledisco conta com participações de Michael K Williams e Chalky White, respetivamente dos elencos das séries 'The Wire' e 'Boardwalk Empire'. A realização é de Isaiah Seret.
terça-feira, junho 19, 2012
Para revisitar os Fleetwood Mac
Vem aí Just Tell Me That You Want Me, um tributo aos Fleetwood Mac, com alinhamento pleno de nomes de primeiro plano, de Marianne Faithfull a Antony, dos MGMT a Lee Ranaldo. A edição é da Hear Music (a editora associada aos cafés Starbucks) e está agendada para meados de agosto. Aqui fica para escuta a contribuição dos New Pornographers. E o alinhamento, tal e qual o avançou a Pitchfork.
Lee Ranaldo Band [com. J Mascis]: "Albatross"
Antony: "Landslide"
Trixie Whitley: "Before The Beginning"
Billy Gibbons & Co.: "Oh Well"
Best Coast: "Rhiannon"
The New Pornographers: "Think About Me"
Marianne Faithfull: "Angel"
Lykke Li: "Silver Springs"
Karen Elson: "Gold Dust Woman"
Matt Sweeney e Bonnie 'Prince' Billy: "Storms"
Washed Out: "Straight Back"
Tame Impala: "That's All For Everyone"
Craig Wedren com St. Vincent: "Sisters of the Moon"
The Kills: "Dreams"
Gardens & Villa: "Gypsy"
The Crystal Ark: "Tusk"
MGMT: "Future Games"
terça-feira, novembro 22, 2011
Revisitar um clássico dos Bauhaus
Um dos mais belos temas da obra em disco dos Bauhaus, mora no alinhamento do álbum All You Ever Wanted Was EverythingThe Sky’s Gone Out, de 1982. Os MGMT criaram recentemente uma versão, para o alinhamento do seu volume na série Late Nite Tales. Agora a versão tem um teledisco de animação. A realização é de Ned Wenlock.
sexta-feira, outubro 14, 2011
Novas edições:
Vários artistas, Late Nite Tales - MGMT
Vários Artistas
“Late Nite Tales – MGMT”
Late Nite Stories
3 / 5
A série Late Nite Tales vai já nos 25 volumes. Vivendo do desafio a músicos para que, no formato de um disco, sugiram o que poderia ser um set de DJing, estes discos permitem muitas vezes o estabelecer de um retrato do que são as referências por detrás do seu trabalho. Inicialmente com o título Another Late Night a série estreou-se em 2001 com uma selecção com assinatura Fila Brazilia e, desde então, por ali passaram nomes cimo os da Cinematic Orchestra, Howie B, Four Tet, Air, Lindstrom, Flaming Lips ou Belle and Sebastian. Os MGMT, que assinam o 25º volume da série, não fogem à regra e, num alinhamento de 20 temas promovem o que podemos ver como um retrato de si mesmos através de canções que definem a sua esfera de interesses. A selecção, co-assinada por Andrew VanWyngarden e Benjamin Goldwasser é variada nas metas de tempo (com grande parte das canções recolhidas datando dos anos 60 e 80), procurando essencialmente figuras com percursos que passaram pelo psicadelismo ou pelas correntes pós-punk, uns com estatuto de reconhecimento global, outros algo esquecidos, aqui todos num patamar comum. Velvet Underground, Felt, Suicide, Spacemen 3, Durutti Column, Julian Cope ou Disco Inferno são alguns dos selecionados pelos MGMT que participam também com uma versão inédita de All We Ever Wanted Was Everything, dos Bauhaus (na verdade o trunfo maior do alinhamento do disco).
sexta-feira, setembro 30, 2011
Ao som dos Pink Floyd
Os MGMT passaram pelo programa de Jimmy Fallon na NBC. E apresentaram uma versão de Lucifer Sam, uma das canções do álbum The Piper at the Gates of Dawn, dos Pink Floyd. Aqui ficam as imagens.
quarta-feira, janeiro 05, 2011
Em conversa: MGMT (3)
Continuamos a publicação de uma entrevista com Ben Goldwasser dos MGMT, que serviu de base ao texto ‘O desafio de encontrar quem resista às modas’, publicado na ediçãoo de 18 de Dezembro do DN Gente.
Um dos temas de Congratulations não esconde uma admiração por Brian Eno... Inclusivamente no próprio título da canção a que chamam, simplesmente... Brian Eno.
Quando editámos o primeiro álbum foi um tanto frustrante ver as pessoas a não o entender, sobretudo nas nossas referências. Compararam-nos a bandas actuais com as quais até nem tínhamos assim tantas afinidades. É a nossa maneira de ser tão óbvios como possíveis, dizendo quem nos influencia. Foi um tributo a músicos, como um David Bowie ou Dean Tracy. Em tempos os músicos falavam mais dos outros que admiravam e deixavam bem claro de onde vinham as suas referencias. Hoje comportam-se como se sendo mais cool ser independente e estar ligado a uma nova forma de música. Mas na verdade estamos a reciclar ideias com novas técnicas de produção. E sem termos de reinventar a roda podemos sempre dizer algo.
Como chegou a estes nomes? A Brian Eno? A David Bowie?
Acho que foi a ouvir a música dos meus pais, depois as rádios universitárias. E quando cheguei à universidade conheci uma comunidade de músicos. E descobri muitas coisas entre os meus amigos. A dada altura estávamos mais interessados em descobrir coisas antigas que a acompanhar o que era cool no momento. Ainda o fazemos. Mas hoje estamos um pouco mais interessados na música do nosso tempo. Há por aí bandas bem interessantes.
Como por exemplo...
Ando a gostar de Tame Impala, Magic Kids, Ariel Pink, Girls... E mais as bandas dos meus amigos. Acho que se está a fazer boa música. Gosto de ir a concertos. Quando estou em Nova Iorque tento ir a tantos concertos quanto posso. Gosto de estar sem responsabilidades e ficar a ouvir música. Gosto de comprar vinil. Mas é meio frustrante porque nunca estou em casa para ouvir os discos. Em digressão passo por lojas de discos e compro e quando chego a casa arrumo-os nas estantes e ali ficam até que os consiga ouvir. Muitas vezes acabo a ouvir mp3.
terça-feira, janeiro 04, 2011
Em conversa: MGMT (2)
Continuamos a publicação de uma entrevista com Ben Goldwasser dos MGMT, que serviu de base ao texto ‘O desafio de encontrar quem resista às modas’, publicado na ediçãoo de 18 de Dezembro do DN Gente.
O som de Congratulations seria assim uma tão grande surpresa face a Oracular Spectacular? Na verdade já havia janelas no primeiro disco a sugerir caminhos que o segundo acabou por tomar...
Sim, de facto. Quando o álbum saiu houve quem dissesse que só tinha duas ou três boas canções. E que o resto era para encher... Não estavam a ouvir o álbum. Estavam à procura de hits. Hoje, nos nossos concertos, as pessoas mostram que estão mais dentro do primeiro álbum e estão a entrar no segundo... Estão a entrar nas canções. As coisas por vezes sabem melhor se não gostamos tanto delas a principio e, com o tempo, aprendemos depois a ouvir. Há até blogues que tentam chamar atenção a pessoas para discos que nunca foram populares, alguns com uns 20 ou 30 anos... O que é triste depois é a forma como as pessoas se ligam a uma banda porque lembra isto ou aquilo e, pouco depois, mudam-se para outra coisa qualquer... As pessoas por vezes não gastam tempo suficiente com uma música para saberem se de facto é ou não boa.
Acha que isso é um reflexo da nova atitude “like” da era Facebook? As pessoas ouvem mesmo a música ou seguem as modas?
Sim, é verdade. Não sei se isso vai mudar. Mas é preciso tempo para digerir a música. O que há de bom na Internet é o facto de termos tanto por onde escolher. E tudo assim tem sempre uma hipótese. Mas há tanto a acontecer, que muitas das coisas nunca têm hipóteses...
Em Siberian Breaks, do álbum Congratulations, apresentam uma composição invulgarmente longa (para os padrões actuais em domínio pop/rock, entenda-se)...
Nunca planeámos exactamente fazer uma canção longa. Fomos trabalhando nela e foi ficando assim... Mas para nós não é estranho ouvir uma música tão longa. Há quem seja um ouvinte crítico e que vai além dos hypes do momento. Estamos a tentar encontra-los.
(continua)
segunda-feira, janeiro 03, 2011
Em conversa: MGMT (1)
Iniciamos hoje a publicação de uma entrevista com Ben Goldwasser dos MGMT, que serviu de base ao texto ‘O desafio de encontrar quem resista às modas’, publicado na ediçãoo de 18 de Dezembro do DN Gente.
Muitos ficaram surpreendidos com o que revelaram em Congratulations, o vosso segundo álbum... Acha que as pessoas esperam que as bandas se repitam?
É verdade, e isso acontece mesmo muitas vezes. Por vezes as bandas até aproveitam para capitalizar um pouco com um segundo álbum parecido com o anterior, mas as pessoas eventualmente podem depois fartar-se disso... Porque então parece que uma banda não tem nada mais para dizer e as pessoas seguem depois em busca de outra...
Houve quem descrevesse o vosso segundo disco como suicídio comercial...
Não estamos a tentar ser comerciais. Para mim o suicido comercial acontece mais quando uma banda se preocupa em ser comercial e então faz algo que possa sabotar a sua carreira. Nós estamos a tentar estabelecer uma carreira tentando fazer algo diferente a cada disco.
O sucesso de temas como Kids e Time to Pretend apanhou-vos de surpresa?
Não esperávamos de todo. E ainda hoje estamos espantados por toda a atenção que recebemos... Deu-nos um público e estamos felizes por isso. Houve quem dissesse que estávamos a tentar alienar esse público com este novo álbum, que estávamos a tentar livrar-nos dos fãs do momento... Não concordo nada com essa visão. Tentamos ligar-nos a mais pessoas de uma forma que faça sentido. Talvez muitos dos que ouviram o nosso primeiro álbum e nele só gostaram de Kids e Time To Pretend possam entrar nas novas canções. Queremos mantê-los e mostrar-lhes algo novo. Não estamos a tentar perder fãs...
(continua)
segunda-feira, dezembro 20, 2010
Canções do ano (6)
MGMT, Flash Delirium
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