Foi há 60 anos, em novembro de 1965: Roy Orbison já não era editado pela Monument Records, tenddo mudado para a MGM; rentabilizando o seu legado, a Monument lançava uma antologia Orbisongs em que uma das novidades era a versão stereo de Oh, Pretty Woman, cujo single surgira um ano antes — eis uma performance da canção, num Monument Concert, realizado também em 1965.
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sábado, novembro 22, 2025
domingo, novembro 02, 2025
Heartbeat City [DeLuxe]
Foi há 40 anos que The Cars lançaram Heartbeat City, entretanto consolidado como um clássico incontornável de uma pop tingida de cores new wave, sempre em amena convivência com sintetizadores e afins. Em boa verdade, as contas não batem muito certo, já que aquele que era o quinto álbum de estúdio da banda de Ric Ocasek surgiu a 12 de março de 1984. Mas não nos queixemos dos ajustes do calendário: o que importa é registar a novíssima edição DeLuxe — são cinco CD com misturas, remisturas & etc., e ainda um concerto de 1984. Actualizando a memória, eis o tema-título tal como foi interpretado no Live Aid, em Filadélfia, a 13 de julho de 1985.
sexta-feira, outubro 31, 2025
Down to Be Wrong, Haim
| [ The New Yorker ] |
Down to Be Wrong, título emblemático do álbum I Quit, foi apresentado assim pela primeira vez em público — eis as Haim, no palco de The Bellwether (Los Angeles), no dia 23 de abril de 2025.
quinta-feira, setembro 25, 2025
Bod Dylan: cinco canções no Farm Aid
As imagens da gravação não são famosas (pela distância, pela escassez de pontos de vista), mas o som é de boa qualidade... E Bob Dylan está mesmo lá, "escondido" atrás do piano — e canta lindamente, com a perene alegria de um trovador dos sixties. Aconteceu no dia 20 de setembro, em Minneapolis, Minnesota, na 40ª edição do Farm Aid, concerto de apoio aos agricultores americanos. A performance consta de cinco canções — All Along The Watchtower, I Can Tell, To Ramona, Highway 61 Revisited, Don't Think Twice, It's All Right — com apresentação de John Mellencamp.
sábado, agosto 30, 2025
Highway 61 Revisited — Bob Dylan há 60 anos
Highway 61 Revisited, sexto álbum de estúdio de Bob Dylan, foi lançado no dia 30 de agosto de 1965 — faz hoje 60 anos.
Para assinalar a data, o marketing de Dylan, criativo como poucos, propõe várias alternativas de (re)descoberta desse registo que abre com o lendário Like a Rolling Stone, incluindo uma "auto-estrada interactiva" [imagens em cima].
Numa dimensão mais tradicional, destaquemos a proposta disponível no Music-YouTube: um pouco mais de três horas e meia com 43 canções — uma antologia (breve, apesar de tudo) para quem chegou agora de outra galáxia e tem alguma curiosidade em conhecer o génio de Robert Allen Zimmerman, nascido a 24 de maio de 1941.
Eis um exemplo, com imagens: Shelter from the Storm, num registo incluído em Hard Rain (1976), álbum ao vivo gravado durante dois concertos da digressão 'Rolling Thunder Revue'.
sexta-feira, agosto 08, 2025
Jacob Collier canta Misty
| [ Colors*Studios ] |
Eis a menos canónica das interpretações de Misty, o tema lendário do pianista Errol Garner, com letra de Johnny Burke. Mas quem disse que faz sentido esperar que os standards do jazz reapareçam... canonicamente? Eis o cantor, compositor, multi-instrumentista britânico Jacob Collier, há dias no Newport Jazz Festival — sem esquecer que Garner estreou Misty, há 70 anos, no Newport 1955.
And I feel like I'm clinging to a cloud, I can't understand
I get misty, just holding your hand
Walk my way, and a thousand violins begin to play
Or it might be the sound of your hello, that music I hear
I get misty, the moment you're near
You can say that you're leading me on
But it's just what I want you to do
Don't you notice how hopelessly I'm lost
That's why I'm following you
On my own, would I wander through this wonderland alone
Never knowing my right foot from my left, my hat from my glove
I'm too misty, and too much in love
domingo, agosto 03, 2025
Guitarra & Voz [5/10]
EDDIE VEDDER
Forever Young
Forever Young
Um clássico de Bob Dylan recriado por Eddie Vedder — não com os Pearl Jam, mas num concerto da digressão 'Water on the Road', a solo, no ano de 2008 (Warner Theatre, Washington, 16-17 agosto).
[ Ryan Adams ] [ David Fonseca ] [ Bruce Springsteen ] [ Joni Mitchell ]
terça-feira, julho 22, 2025
Guitarra & Voz [4/10]
JONI MITCHELL
Both Sides Now
Both Sides Now
Gravada no álbum Clouds (1969), é uma das canções mais emblemáticas de Joni Mitchell — o seu título serviria para designar, no ano 2000, um outro álbum que corresponde a uma revisitação das suas referências e influências. Neste caso, redescobrimo-la, em 1970, no Festival da Ilha de Wight.
[ Ryan Adams ] [ David Fonseca ] [ Bruce Springsteen ]
domingo, julho 20, 2025
Pearl Jam, 2009
* JUST BREATHE
Yes, I understand
That every life must end
As we sit alone
I know someday we must go
Oh, I'm a lucky man
To count on both hands
The ones I love
Some folks just have one
Yeah, others they got none
Stay with me
Let's just breathe
Practiced all my sins
Never gonna let me win
Under everything
Just another human being
Yeah, I don't want to hurt
There's so much in this world
To make me bleed
Stay with me
You're all I see
Did I say that I need you?
Did I say that I want you?
Oh, if I didn't, I'm a fool, you see
No one knows this more than me
As I come clean
I wonder every day
As I look upon your face
Everything you gave
And nothing you would take
Nothing you would take
Everything you gave
Did I say that I need you?
Oh, did I say that I want you?
Oh, if I didn't, I'm a fool you see
No one knows this more than me
As I come clean
Nothing you would take
Everything you gave
Hold me 'til I die
Meet you on the other side
Did I say that I need you?
Did I say that I want you?
Oh, if I didn't, I'm a fool, you see
No one knows this more than me
As I come clean
I wonder every day
As I look upon your face
Everything you gave
And nothing you would take
Nothing you would take
Everything you gave
Did I say that I need you?
Oh, did I say that I want you?
Oh, if I didn't, I'm a fool you see
No one knows this more than me
As I come clean
Nothing you would take
Everything you gave
Hold me 'til I die
Meet you on the other side
sábado, julho 19, 2025
Guitarra & Voz [3/10]
BRUCE SPRINGSTEEN
Dancing in the Dark
Dancing in the Dark
Referência emblemática do álbum Born in the USA (1984), a canção surge aqui transfigurada num depurado one-man-show, num evento, "The Concert for Valor", integrado no Dia dos Veteranos, dedicado aos veteranos das forças militares norte-americanas — aconteceu no National Mall, em Washington, no dia 11 de novembro de 2014.
[ Ryan Adams ] [ David Fonseca ]
terça-feira, junho 10, 2025
Alice Sara Ott na NPR
Pianista alemã de ascendência japonesa (nascida em Munique, em 1988), Alice Sara Ott é um caso muito sério de talento, sofisticação e versatilidade. Assim o prova o seu Tiny Desk Concert [NPR], combinando Chopin e... Chilly Gonzalez — a gravação é de julho de 2023.
terça-feira, junho 03, 2025
Bono em palco e em filme
Bono sem os U2, mas contando histórias que passam necessariamente pelos U2: Bono: Stories of Surrender [Apple Tv+] é um filme-concerto, mas também um acto confessional cruzado com o gosto teatral de assumir e partilhar o seu "eu". Baseado na sua autobiografia, com realização de Andrew Dominik, eis um magnífico evento de palco que possui a energia, e também a poesia, de um gesto genuinamente confessional.
>>> Trailer + The Showman.
sexta-feira, maio 30, 2025
Zappa, 1974
Seria um especial televisivo... nunca foi emitido... mas está gravado! E ressurgiu agora do imenso baú de Frank Zappa: filmado em junho de 1974, aí está o concerto Cheapper than Cheep, caótico como um ensaio de muitas hesitações, coerente como um sinfonia cujo autor saíu de cena — este é o tema RDNZL.
quarta-feira, maio 28, 2025
Bruce Springsteen canta a esperança e os sonhos
Aí está a Land of Hope & Dreams Tour!
A nova digressão europeia de Bruce Springsteen começou no dia 14 de maio, em Manchester, gerando de imediato um EP intitulado, precisamente, a partir da canção que dá o nome ao conjunto de concertos que irá finalizar em Milão, a 3 de julho.
Como diz o poema, trata-se de reavivar a esperança e os sonhos de uma América de 250 anos, agora ferida pela administração Trump, celebrando "o justo poder da arte, da música e do rock'n'roll". Porquê? Porque estes são "tempos perigosos" — composta em 1999, editada numa gravação de estúdio de 2012, no álbum Wrecking Ball, eis Land of Hope & Dreams.
segunda-feira, abril 07, 2025
Canto Ostinato no CCB
Foi ao começo da noite do dia 4 de abril, no Pequeno Auditório do Centro Cultural de Belém: Joana Gama e Rui Braga Simões interpretaram a versão para dois pianos de Canto Ostinato, de Simeon ten Holt (1923-2012). Acontecimento tão fascinante quanto singular, já que, tal como os dois intérpretes recordavam na esclarecedora folha de sala do concerto, "pelo que temos conhecimento, hoje será a primeira vez que a versão para dois pianos da peça será interpretada em Portugal".
A estreia de Canto Ostinato ocorreu em Bergen, no dia 25 de abril de 1979, com três pianos e um órgão eléctrico (a data da sua composição é 1976). Para nos ficarmos pelo mais básico, mas essencial, lembremos que o compositor neerlandês criou aquilo que talvez se possa designar como uma partitura em aberto, no sentido em que a sua performance pode acontecer com diferentes conjuntos instrumentais, nomeadamente quatro pianos ou dois pianos — além do mais, com um pressuposto de escrita e interpretação que faz com que a própria duração da performance seja variável.
Navegando no interior do minimalismo de Canto Ostinato, os dois pianos surgem, assim, como objectos de confronto, mas não de conflito — o que, no limite, não deixa de poder atrair uma subtil metáfora política. Com admirável subtileza e elegância (eis uma palavra que urge revalorizar nas suas raízes estéticas), Joana Gama e Rui Braga Simões envolveram-nos na dinâmica de um tempo eminentemente poético, potencialmente infinito. Sublinhemos, por isso, as breves e concisas palavras de ten Holt citadas pelos pianistas: "o tempo torna-se o espaço em que os objetos musicais flutuam".
Inesquecível! E, no sentido mais cristalino da palavra, irrepetível.
* * * * *
>>> Do álbum Bagatellen: Simeon ten Holt interpreta Simeon ten Holt.
>>> Site oficial de Simeon ten Holt.
sábado, março 29, 2025
Dream Requiem, Rufus Wainwright
Para descobrirmos Dream Requiem, a obra musical de Rufus Wainwright baseada num texto de Lord Byron e na Missa de Requiem da Igreja Católica — com Meryl Streep como narradora; Orquestra Filamnórnica da Radio France, conduzida por Mikko Franck.
>>> Auditório da Radio France — Paris, 14 junho 2024.
domingo, fevereiro 23, 2025
Carminho em concerto na NPR
Aconteceu a 23 de janeiro: Carminho foi protagonista de um muito especial Tiny Desk Concert, na NPR (rádio pública americana), quanto mais não seja porque não é todos os dias que o património fadista se expõe, assim, na rádio dos EUA. Como fez questão em sublinhar, Carminho quis mostrar os valores primitivos do fado, a par das possibilidades de transfiguração das suas componentes — incluindo um tema, Estrela, em que a cantora se acompanhou em guitarra eléctrica.
segunda-feira, fevereiro 10, 2025
Wilco: A Ghost Is Born, 20 anos depois
A Ghost Is Born só precisou de duas décadas para se consolidar como um clássico. Aí está a reedição (revista e aumentada...) do álbum dos Wilco, ou como a banda de Chicago, liderada pela voz de Jeff Tweedy, parece ter inventado o seu território independente no interior de um espaço que já era alternativo — para recordar, eis At Least That's What You Said, num palco do Austin City Limits, em 2005.
When I sat down on the bed next to you
You started to cry
I said, maybe if I leave, you'll want me
To come back home
Or maybe all you mean is "leave me alone"
At least that's what you said
You're irresistible when you get mad
Isn't it sad? I'm immune
I thought it was cute
For you to kiss
My purple black eye
Even though I caught it from you
I still think we're serious
At least that's what you said
sábado, janeiro 11, 2025
Waxahatchee na NPR
Waxahatchee, ou seja, Katie Crutchfield, cantora americana com seis álbuns publicados, o mais recente, Tigers Blood, a destacar-se no top de 2024 — eis um exemplo modelar de uma criatividade que se mantém próximo da mais visceral tradição [Americana], sem nunca ceder a nostalgias simplistas. Esteve recentemente na NPR, num Tiny Desk Concert, numa demonstração eloquente do seu carácter genuíno.
sexta-feira, janeiro 10, 2025
Miles Davis à la française
Miles Davis Quintet 1963/64
The Bootleg Series, Vol. 8
Provavelmente, no Top de 2024, era este o álbum que devia figurar no nº 1. Enfim, aceitando a pressão da "actualidade", digamos apenas, para simplificar, que estas deambulações francesas de Miles Davis nos devolvem a um tempo passado/futuro que, em boa verdade, já transcendeu todos os nossos calendários.
São três concertos no Festival Mondial du Jazz, em Juan-les-Pins, em 1963, e dois no Paris Jazz Festival, na Salle Pleyel, em 1964 — uma colecção de maravilhas, na companhia de George Coleman e Wayne Shorter (saxofones), Herbie Hancock (piano), Ron Carter (contrabaixo) e Tony Williams (bateria).
Do primeiro concerto (Jua-les-Pins, 26 julho 1963), eis a apresentação muito francesa de André Francis e So What, do álbum Kind of Blue (1959).
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