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sexta-feira, dezembro 29, 2023

Três canções
escolhidas por Barack Obama

É uma tradição que vem dos tempos da sua presidência: no final do ano, Barack Obama divulga as suas preferências de livros, músicas e filmes. As listas podem ser consultadas no site oficial da Fundação Obama — aqui ficam três das suas canções eleitas.

* BlondshellJoiner.
* Big Thief, Vampire Empire.
 




sábado, abril 23, 2022

Informação / desinformação [citação]

[New York Times]

>>> Estou convencido de que, neste momento, uma das maiores razões para os crescentes ataques contra a democracia, nos EUA e globalmente, é a mudança que está a acontecer no modo como comunicamos e consumimos informação. As mesmas tecnologias que tornam possível ligarmo-nos, em tempo real, com praticamente qualquer pessoa do mundo, estão a ser cada vez mais usadas para criar realidades alternativas que espalham o fogo da violência étnica, promovem o autoritarismo e espalham teorias da conspiração. O resultado tem sido uma gradual erosão da confiança nos representantes públicos, nas organizações mediáticas e nas instituições políticas que são necessárias para que a democracia funcione.

BARACK OBAMA
21 abril 2022

terça-feira, novembro 17, 2020

Barack Obama
— sobre "uma América dividida"

A propósito do lançamento do seu livro, A Promise Land, primeiro volume de memórias sobre oito anos enquanto Presidente dos EUA, Barack Obama deu uma entrevista à NPR, reflectindo sobre o que aprendeu com a sua experiência e também analisando a herança divisiva de Donald Trump — eis os sons.

quinta-feira, julho 19, 2018

Obama sobre Mandela

>>> A história mostra-nos como as pessoas podem ser facilmente convencidas a virar as costas aos que têm um aspecto diferente ou veneram Deus de modo diferente.

BARACK OBAMA

Entre os eventos que têm assinalado o centenário do nascimento de Nelson Mandela — a 18 de Julho de 1918, em Mvezo, uma aldeia da província do Cabo, na África do Sul —, um dos mais extraordinários foi, sem dúvida, o discurso de Barack Obama, em Joanesburgo (16ª edição da chamada 'Nelson Mandela Annual Lecture').
Ao longo de uma hora e vinte minutos, o 44º Presidente dos EUA proferiu muito mais do que um discurso elegíaco. Inspirando-se na herança política e simbólica de Mandela, apresentou uma elaborada reflexão sobre o estado do mundo, reconhecendo as muitas transformações que aconteceram desde o final da Primeira Guerra Mundial até ao tempo globalizado em que vivemos, tecendo considerações analíticas capazes de integrar dados tão diversos como as formas de poder das elites económicas ou o papel contemporâneo dos meios de comunicação. Vale a pena escutar a reflexão de Obama para além dos soundbytes que circularam — eis a sua intervenção integral, em registo da SABC News.

segunda-feira, janeiro 15, 2018

Para sentir saudades...


E, de uma assentada apenas, dois reencontros. Daqueles que fazem entender o sentido da palavra “saudade”. Porque os não víamos há já algum tempo. E, mais ainda, porque deixam saudade ao ficar evidente (sem surpresa) como eram bem melhores no que faziam do que aqueles que, entretanto, tomaram os seus lugares... Apresentador, durante 33 anos, de um talk show em formato “late night” (primeiro na NBC, de 1982 a 1993, e depois na CBS, de 1993 a 2015), David Letterman é figura maior na história da televisão americana. A ausência do pequeno ecrã nos últimos três anos termina com o regresso num modelo que pode fazer escola: uma entrevista mensal (no Netflix), com um convidado de renome, no qual a conversa pode fluir sem a pressa nem a agenda habitual num talk show diário.

A barba “bíblica” como a descreve Barack Obama é a nova imagem com a qual se apresenta. Mas a arte da conversa e a inteligência do humor são os de sempre. É bom ter de volta David Letterman. Obama foi, claro, o primeiro convidado numa temporada que, mais adiante levará àquele mesmo estúdio de televisão figuras como as de George Clooney, Malala Yousafzai, Jay-Z, Tina Fey e Howard Stern.

A escolha para o primeiro episódio não podia ter sido melhor. Foi a primeira entrevista que Obama deu depois de ter deixado a Casa Branca. E mesmo tendo-se falado da “casa” que ocupou durante oito anos, a verdade é que não foi sequer preciso falar do atual inquilino para que o óbvio se fizesse notar: as diferenças são abissais, pois são. E em todas as frentes, tanto no conteúdo das palavras trocadas como na forma do discurso. Uma plateia, com saudade, ouvia-o atentamente no estúdio. E Letterman não escondeu também essa saudade. Aqui e ali com uma farpa de humor bem lançada. Neste primeiro episódio Obama e Letterman falam de política. E até mesmo do que é a presidência. Mas o diálogo flui entre o plano pessoal e o coletivo com espaço para revelar, por um lado, o que foi o ano seguinte na vida de Obama e, ao mesmo tempo, mergulhar em histórias do seu passado (nomeadamente a relação com os seus pais), dividindo bem o tempo para ceder ainda espaço a reflexões sobre a sociedade e a política. E num segmento em que o programa sai de estúdio vemos Letterman a atravessar com o senador John Lewis a mítica ponte em Selma, no Alabama, que assistiu em 1965 a um episódio marcante na história da luta pelos direitos civis que, entre as suas consequências, teve a eleição do próprio Obama para a presidência dos EUA.

No fim do programa fica a sensação de uma boa hora de televisão. E saudades... Mas de as de David Letterman podemos novamente resolver em fevereiro com George Clooney, já as de Barack Obama são um caso, para já, mais complicado... Mas servem para que pensemos no nosso futuro.