Depois de Sat by a Tree e Become a Mountain, Dan Deacon tem mais um teledisco para o quinto álbum da sua discografia, com título a celebrar a estranha transparência do seu mundo alternativo: Mystic Familiar. O tema chama-se Fell Into The Ocean e volta a servir de pretexto para um teledisco recheado de enigmas mais ou menos irónicos — electrónica em imponderabilidade urbana.
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sábado, fevereiro 22, 2020
quinta-feira, janeiro 16, 2020
A pop lúdica de Dan Deacon
Em finais de Janeiro, Dan Deacon vai lançar um novo álbum: Mystic Familiar. Já o anunciara através de Sat By a Tree. Agora, apresenta um novo tema, Become a Mountain, em teledisco com assinatura de Rapapawn — pop com doses contagiantes de electrónica, espírito lúdico e derivações psicadélicas q. b.
quarta-feira, outubro 30, 2019
Dan Deacon em "viagem psicadélica"
O teledisco vem acompanhado por um aviso que convém tomar a sério: "As pessoas com aversão a imagens de insectos [e não só...] em grande plano são aconselhadas a não ver este video."
Reforçado o aviso, importa voltar a celebrar a energia criativa de Dan Deacon, de quem já conhecíamos, por exemplo, esses magníficos álbuns que são America (2012) e Gliss Riffer (2015). O seu gosto electrónico-sinfónico-lúdico volta a manifestar-se em Sat By a Tree, tema de um novo registo, Mystic Familiar, a editar em Janeiro de 2020 — para utilizar uma expressão do próprio Deacon, digamos que esta é uma "viagem psicadélica" pela vida, a morte e a vida outra vez. Aleluia!
Reforçado o aviso, importa voltar a celebrar a energia criativa de Dan Deacon, de quem já conhecíamos, por exemplo, esses magníficos álbuns que são America (2012) e Gliss Riffer (2015). O seu gosto electrónico-sinfónico-lúdico volta a manifestar-se em Sat By a Tree, tema de um novo registo, Mystic Familiar, a editar em Janeiro de 2020 — para utilizar uma expressão do próprio Deacon, digamos que esta é uma "viagem psicadélica" pela vida, a morte e a vida outra vez. Aleluia!
terça-feira, fevereiro 17, 2015
A brincar com Dan Deacon
Autor de um dos grandes discos de 2012, simplesmente e simbolicamente intitulado America, o nova-iorquino Dan Deacon (sediado em Baltimore) expunha aí um gosto electrónico cuja vocação sinfónica gerava a extraordinária tetralogia de USA I: Is a Monster, USA II: The Great American Desert, USA III: Rail e USA IV: Manifest. Em todo o caso, nada disso era estranho, bem pelo contrário, a um espírito lúdico que conferia ao seu trabalho a vibração contagiante de uma invenção cujo génio se revela capaz de conter a sua própria irrisão.
O teledisco de Feel the Lightning celebra essa capacidade de brincar com os sons (e as formas... e as cores...), servindo de apresentação do novo álbum, o magnífico Gliss Riffer — podemos escutá-lo, na íntegra, nas páginas da NPR.
O teledisco de Feel the Lightning celebra essa capacidade de brincar com os sons (e as formas... e as cores...), servindo de apresentação do novo álbum, o magnífico Gliss Riffer — podemos escutá-lo, na íntegra, nas páginas da NPR.
quarta-feira, julho 03, 2013
Dan Deacon: um teledisco de 22 minutos
Ficou como um das referências fortes de 2012: com o seu álbum America, Dan Deacon propôs-nos uma sonoridade cujas raízes electrónicas são compatíveis com um sentido de celebração que, em última instância, transforma o acto musical numa visceral partilha mitológica. Agora, decidiu reconfigurar os quatro temas emblemáticos do disco (USA I: Is a Monster, USA II: The Great American Desert, USA III: Rail e USA IV: Manifest) numa suite videográfica realizada por Dave Hughes — são 22 exuberantes minutos que mostram como a montagem, não sendo uma tarefa de arbitrariedades, pode ser um extraordinário instrumento de aproximação das coisas mais díspares.
domingo, janeiro 20, 2013
Dan Deacon: digressão em teledisco
Guilford Avenue Bridge é a faixa de abertura de um dos mais belos álbuns de 2012: o electrónico-poético-surreal America, de Dan Deacon. Agora, Deacon transformou o tema em teledisco, registado ao longo de vários meses durante a sua digressão do ano passado pelos EUA — ou como podemos assistir à desconcertante cumplicidade entre aceleração e contemplação.
sábado, dezembro 22, 2012
Os melhores discos de 2012 (J.L.)
1. Patti Smith, Banga
2. Fiona Apple, The Idler Wheel...
3. Dan Deacon, America
4. Frank Ocean, Channel Orange
5. Bob Dylan, Tempest
6. Bruce Springsteen, Wrecking Ball
7. alt-J, An Awsome Wave
8. Spiritualized, Sweet Light, Sweet Light
9. Divine Fits, A Thing Called Divine Fits
10. Angel Haze, Reservation
Memórias contraditórias do ano musical: por um lado, tenho consciência de que não tive possibilidade de escutar na íntegra — ou com a devida atenção — alguns álbuns que continuam a despertar-me, no mínimo, uma aguda curiosidade (os Pet Shop Boys, por exemplo, ainda estão em lista de espera...); por outro lado, num rápido balanço, deparo com uma lista francamente impressionante de assinaláveis proezas musicais em que, além dos incluídos neste sempre instável top, poderia citar a experiência “antiga” de Leonard Cohen (Old Ideas), The Roots (Undun), Bobby Womack (The Bravest Man in the Universe), Jack White (Blunderbuss) ou The Walkmen (Heaven), a par da tocante frescura de alguns magníficos “novatos”, incluindo a prodigiosa Angel Haze, com direito ao top dos “grandes”. Dos outros mais ou menos estreantes, vale a pena ficar com um breve ‘Top 5’:
II. Tame Impala, Lonerism
III. Jessie Ware, Devotion
IV. Now, Now, Threads
V. THEESatisfaction, Awe Naturale
Last but not least, este foi também o ano em que saíu a maravilhosa antologia de Amy Winehouse, At the BBC. Aqui fica uma memória, tão longe, tão perto.
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quinta-feira, setembro 06, 2012
Dan Deacon, made in America
Vejam-se os dois telediscos, em baixo, com temas do americano Dan Deacon: Paddling Ghost e True Thrush – o primeiro vem do álbum Bromst, de 2009, o segundo pertence ao novíssimo America. Desde logo compreendemos que a música de Deacon (nascido em Nova Iorque, em 1981) brota de uma aliança contagiante entre as electrónicas e os cenários lúdicos de um imaginário muito colorido, a meio caminho entre a fábula e... os Marretas!
O novo álbum, editado pela etiqueta Domino, parece corresponder a uma deriva que começa nas composições mais tradicionais (?), de sabor pop, e uma paradoxal ânsia épica que desemboca nas quatros admiráveis faixas finais, apresentadas sob o signo de uma revisitação mitológica da América: USA I: Is a Monster, USA II: The Great American Desert, USA III: Rail e USA IV: Manifest. Podemos escutar tudo no site Listen Before You Buy – deixando uma pergunta interessada e interessante: será que, perante o fulgor visceral da música de Deacon, devemos acrescentar o nome de Aaron Copland à sua lista de mestres?
Em qualquer caso, leia-se o magnífico texto de apresentação de America, na página de entrada do site oficial de Dan Deacon.
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