- ‘O CDS não merece ser levado a sério. Aponta regularmente muitas dúvidas sobre questões estruturais da governação mas acaba sempre a dar-lhes o seu aval. O CDS é tão responsável pela governação como o PSD, mas a verdade é que resiste melhor que o seu parceiro de coligação ao desgaste da mesma. Não há nenhuma razão objectiva para que isso aconteça. Nenhuma das decisões estruturais deste governo deixou de avançar por causa do CDS. Não foram as dúvidas de Paulo Portas que conduziram ao abandono das alterações à TSU, foi a oposição unânime de todo o país. Não nos podemos esquecer que Paulo Portas soube antecipadamente da medida e a aceitou. Só posteriormente se dirigiu publicamente ao país para dar uma grande mostra da sua deslealdade face ao seu parceiro de coligação. Nada mais mostrou com essa intervenção pública. Os resultados do CDS nas últimas sondagens são a triste prova da vitória do tacticismo sobre a verdade e a ética na política. Ainda ontem voltámos a conhecer mais dúvidas da parte do CDS sobre questões estruturantes da governação. Diogo Feio tem muitas dúvidas sobre a privatização da RTP, mas como acha que o CDS se deve posicionar face ao negócio? Não disse. A RTP acabará privatizada e, como sempre, o CDS caucionará essa decisão. Já o eurodeputado Nuno Melo quer saber o que pensam a Comissão Europeia e o BCE sobre a assunção pública do erro por parte do FMI, a propósito da avaliação do impacto das medidas da austeridade. Nuno Melo quer saber o que pensam a Comissão Europeia e o BCE. E sobre o que pensa o governo português, de que faz parte o CDS? Não quer saber? E que consequências, acha o eurodeputado Nuno Melo, o governo português deve retirar das conclusões do FMI? Nenhumas? Deve apenas esperar pelas respostas da Comissão Europeia e do BCE às suas perguntas? O que o partido mais à direita do espectro partidário português faz sistematicamente é brincar à política. Bate na água mas nunca com a força necessária para fazer ondas. É um tigre de papel.’
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quarta-feira, janeiro 09, 2013
A passar entre os pingos da chuva
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domingo, novembro 04, 2012
De caras
| Ontem, no Expresso (p. 4) |
O Expresso informa de que o Governo se prepara para despedir mais de 50 mil trabalhadores do Estado. Ainda não se sabe o número definitivo, mas fonte governamental garante: “De caras, podemos cortar 50 mil funcionários públicos”. De caras, de caras… Qual destas duas palavras não percebeu, perguntará enfastiado o ministro das Finanças.
E começa a ser chegada a hora de nós perguntarmos se esta canalha — que sabemos como se alçou ao poder — tem condições para continuar à frente dos destinos do país.
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quinta-feira, novembro 01, 2012
Livres como passarinhos
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terça-feira, outubro 16, 2012
Da série “O (des)governo”
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