O Jornal de Negócios informa de que o alegado primeiro-ministro vai hoje a Sines por causa de um investimento privado de 40 milhões de euros. Mas a notícia devia ser que a PSA, cuja empresa-mãe é de Singapura, propôs ao Governo que o Estado português investisse 70 milhões de euros, estando então a PSA disponível para avançar com outros 130 milhões — para o prolongamento do cais, de forma a poder receber três navios em simultâneo.
Portanto, em vez de o país ter realizado um investimento estratégico de 200 milhões de euros, será feito um investimento cinco vezes mais pequeno. Esta posição mostra a cegueira do Governo: por causa do preconceito em relação ao investimento público, o país perde a oportunidade de um grande investimento estratégico.