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sábado, maio 09, 2015

Da série "Frases que impõem respeito" [914]


O que digo ao dr. Passos Coelho é que, se ele acha que Dias Loureiro é um homem com essas qualidades todas que ele apresenta, candidate-o nas listas do PSD, apresente-o ao país nas listas do PSD para ver a resposta que vai ter do país.
      Marinho e Pinto, que lembra que Passos Coelho «deve muito a pessoas como Dias Loureiro» e as suas declarações foram «uma forma de manifestar gratidão, não pelo bem que fez ao país, mas pelo bem que fez a algumas pessoas no PSD»

quarta-feira, outubro 08, 2014

Do PRD ao PDR

O programa de Augusto Santos Silva pode ser visto na íntegra aqui

      «O tom do discurso do Presidente da República no passado dia 5 de Outubro é aquele tom que nós conhecemos que é dizer mal do sistema política e do sistema político-partidário, rasurando a sua própria pertença e o seu próprio protagonismo nele. Eu, aliás, estava à espera — o Presidente da República discursou de manhã — de vê-lo depois à tarde em Coimbra a participar na fundação do PDR, do partido do Dr. Marinho e Pinto, porque o tom foi exactamente o mesmo.»
        Augusto Santos Silva, na TVI 24

Eanes não se expôs tanto. Estando ainda em Belém, enviou a sua mulher, Manuela Eanes, que o representou na fundação do PRD. Cavaco Silva poderia ter seguido o exemplo do presidente das suas comissões de honra nas candidaturas à presidência da República. O sinal de ver chegar a Coimbra Maria Cavaco Silva seria suficiente.

terça-feira, maio 27, 2014

«Mas a "vitória" do PS, infelizmente, foi uma vitória de Pirro...»

• Mário Soares, Dia das eleições:
    «O Senhor Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, na tarde das eleições, fez um único apelo aos portugueses: "não deixem de votar; é importante votar". Contudo, o povo, de norte a sul, respondeu com uma abstenção, que foi a maior de sempre: 66%, quase dois terços dos eleitores não votaram. Quer dizer que não o ouviram e desinteressaram-se dos partidos da coligação. Mas a "vitória" do PS, infelizmente, foi uma vitória de Pirro... Isto é: que não devia ter sido aclamada com o entusiasmo com que o seu líder o fez. O povo falou claro, não quer a direita que está no poder. Mas também quer que o PS dê expressão política ao descontentamento popular.

    António Costa disse na televisão, cito: "Partilho como todos os socialistas a alegria da vitória e a preocupação de à derrota histórica da direita não ter correspondido uma vitória histórica do PS."

    Com efeito, assim foi.

    Mas o que diz o Presidente da República, que pediu com tanto empenho aos portugueses para que que votassem, sobre o facto de não lhe terem correspondido minimamente? Vai fazer, mais uma vez, orelhas moucas? E passar adiante como se nada fosse?

    Lembre-se de que o Tribunal Constitucional, que esperou até agora para não ser acusado de prejudicar o Governo, como foi por estrangeiros e portugueses, aliás sem razão, vai ter de dizer finalmente o que pensa do Orçamento que lhe foi apresentado. Não creio que seja uma decisão favorável a este Governo, que tão mal tem feito a Portugal e aos portugueses. O Presidente da República não pode deixar de falar e de encontrar uma saída para a terrível crise em que Portugal está e continua com a austeridade que mata, como diz o Papa Francisco. Crise que acrescida agora com uma situação de impasse político.

    O Presidente da República está a pouco tempo de ainda poder resolver, em parte, o mal que este Governo tem feito a Portugal e aos portugueses, só pensando nos mercados e ignorando completamente as pessoas. E que o Presidente sempre protegeu. Porque o tempo de Cavaco Silva para ter possibilidade de decidir é curto. Lembre-se de que sairá muito mal da cena política, continuando ainda como Presidente, sem ter poder para que possa ajudar ainda a salvá-lo, um pouco, das terríveis consequências da política deste Governo. É preciso que o demita antes. Se o não fizer, terá um péssimo fim. Quem o avisa, seu amigo é. (…)»