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sexta-feira, setembro 11, 2015

quarta-feira, setembro 02, 2015

Agência Lusa: cortar o «mal» pela raiz


Mal tomou posse em 2011, o governo de Passos & Portas despediu a Direcção de Informação da agência Lusa e nomeou uma outra da sua inteira confiança. Com a aproximação das eleições, o Governo volta a mexer na Lusa: depois de ter substituído a administração da agência, afasta agora o director de informação… com efeitos a 5 de Outubro.

Com as empresas de comunicação social também a empobrecer, muitos títulos dependem cada vez mais dos takes da Lusa. Ao atirar-se, mais uma vez, à Lusa, o governo, através do ministro Maduro, procura condicionar (ou determinar) a «produção» da «fábrica das notícias» após a derrota que antevê irá sofrer no dia 4 de Outubro. Assegurado o controlo quase total do comentário político (designadamente nos canais de televisão), a direita dispõe-se a abafar a principal fonte da informação: a Lusa. É tentar cortar o «mal» pela raiz.

quinta-feira, agosto 27, 2015

Maduro chamado à cabine de som


    «(…) Nesta altura do quadro financeiro plurianual 2014-2020, em que os projectos necessitariam de estar consolidados e resultarem de estudos técnicos e económicos rigorosos, altamente “blindados” a inconformidades, de modo a sustentarem as candidaturas elegíveis, a lista publicada revela que, em antecipação, não foi feito o trabalho de casa. (…)»

segunda-feira, abril 13, 2015

Como se não houvesse amanhã


O ministro Maduro rebentou com os sucessivos prazos anunciados para abertura das candidaturas ao novo programa de fundos europeus (Portugal 2020). As clientelas barafustam. Agora, com as eleições à porta, andam todos numa lufa-lufa. Esta pode ser uma boa sondagem.

segunda-feira, março 16, 2015

O remedeio do VEM tenta tapar o "vai!"

Imagem rapinada a Miguel Ângelo

• Ferreira Fernandes, O remedeio do VEM tenta tapar o "vai!":
    «O apoio ao retorno de emigrantes é só irrelevante. Sim, não se teve em conta os mais de 300 mil portugueses que partiram em quatro anos e só apresentaram projetos de apoio irrisório e na ordem das dezenas. Mas esse não é o problema. E, sim, entre apoiar pouco ou nada, sempre é melhor o primeiro. A questão com o programa VEM, de Pedro Lomba, não é ser pouco. É ser grande mentira. Logo no primeiro ano deste governo, em 2011, um secretário de Estado (foi o da Juventude) e o primeiro-ministro mandaram os jovens portugueses "sair da sua zona de conforto" - emigrar. Neto e filho de emigrantes, uso a palavra "mandar" porque "aconselhar" reservo-a para as decisões de família. Os portugueses não precisam que lhes digam para emigrar, está-lhes no ADN. Se um governante o diz é porque está mesmo a empurrá-los porta fora. É essa má consciência de um ato político cometido no início do governo que leva este, no fim, a este arremedo de medidas (e já sem tempo de cumprir nem mesmo a irrelevância prometida). Assim, não é o faz-de-conta destes dias o pior. O pior é que os compatriotas que partiram não são as principais vítimas. Os que partem são sempre os melhores e, desta vez, não foram só os mais corajosos das aldeias, foi a elite do país, os jovens mais preparados. Por cá é que foi ficando uma zona de desconforto insuportável... Tentarem, agora, remediar mal, é só estúpido. Terem incentivado, ontem, aquela política, foi mais. Foi um crime.»

domingo, março 15, 2015

Da série «Não vem que não tem»

Rapinado aqui

• André Macedo, O emigrante:
    «Um secretário de Estado apresenta um programa sobre emigração, assunto delicado num país a encolher. Perguntam-lhe quantas pessoas vai beneficiar e quantas empresas. Pedem-lhe números, metas, dinheiro disponível e duração da iniciativa. São dúvidas que fazem sentido, simples, básicas, os emigrantes e as suas famílias querem perceber. Perguntam-lhe se ele sabe quantas pessoas deixaram o país nos últimos anos, deve ter informação atualizada, tem acesso a ela, pensou certamente no assunto - presume-se. Pedro Lomba - jurista, ex-comentador, ex-guru da comunicação política do governo - não sabe ou não quer dizer, assegura apenas que são menos de 400 mil os portugueses que deixaram o país durante a recessão. Menos? Quantos menos? Isso não interessa, responde, como não interessam os detalhes do programa. (…) Por que motivo, então, remexer na ferida e copiar uma ideia que os irlandeses tiveram (a Irlanda cresceu 4,8% em 2014), mas que sem o incentivo natural da economia não passa de um logro político, uma miragem, um desrespeito por todos os que, agora, olham e só veem uma mão-cheia de nada. Veremos o que acontece até ao fim da legislatura: depois das políticas de incentivo à natalidade de Passos Coelho (onde? quando?), a seguir à maravilhosa reforma do Estado de Paulo Portas (onde, quando?), temos o programa Lomba, uma chamada de regresso para lado nenhum.»
• Pedro Marques Lopes, Vai e não voltes:
    «(…) Não vale a pena tentar explicar a quem tem o desplante de apresentar uma coisa tão disparatada, que acha que não tem de definir objetivos, que julga desnecessário falar de números, que não se preocupa em saber sequer quantas pessoas saíram do país, que fala de intenções e, cheio de autoridade, que diz "que as coisas não se fazem assim", que não é com uns subsídios patéticos que se faz regressar quem quer que seja. É evidente que quem se resigna a fazer esta ação de campanha eleitoral mal amanhada não imaginará que está a insultar quem foi obrigado a deixar o país por puro desespero.

    O mais preocupante no VEM não é a manifesta incompetência e impreparação de quem o fez ou apresenta, é a forma leviana como se olha para um problema que é central para o país.

    Mas, pronto, foi giro, sempre deu para matar saudades dos briefings do secretário de Estado. Nada como umas boas gargalhadas para nos dar algum ânimo. E bem precisados estamos.»

sábado, março 14, 2015

Da série «Não vem que não tem»


• Ferreira Fernandes, Não venham muitos, diz o governo com carinho:
    «(…) Viva o tutano, chega de conversa, deveria ser um causa nacional. Por falar em programas nacionais, há agora um que se escreve com três letrinhas apenas, bom sinal: VEM. O governo português inspirou-se nos (antigos) gregos e faz um canto de sereia aliciando os nossos Ulisses que partiram. Estendemos e encolhemos o indicador aos emigrantes e sussurramos: VEM... A curteza do VEM (Valorização do Empreendedorismo Emigrante) é bom sinal, é pouca conversa. Sabe-se que houve um ir (300 mil nos últimos anos) e quer--se um voltar. Mas o único número adiantado pelo VEM são 40 projetos para começar. Desilusão, mesmo quando a conversa é pouca, não diz nada... Se é assim, já tenho slogan: "Há mar e pingo de torneira, há ir e voltar."»
• Paula Ferreira, VEM que as eleições estão a chegar:
    «(...) Uma verdadeira quimera, engendrada para maquilhar a realidade, é quase insulto à inteligência. O programa anunciado por um jovem secretário de Estado - contratado para fazer a propaganda do Governo de Passos e Portas, em briefings diários, de que já ninguém se lembra - designa-se VEM. Como vai convencer a voltar quem foi obrigado a sair não conseguiu explicar. Do programa deveras espantoso se sabe, apenas, que é destinado a 50 (cinquenta) almas.

    Se desde 2008, mais de meio milhão de portugueses foram forçados a entrar nas rotas da emigração (tendo mais de metade entre 20 e 39 anos), a proposta do Governo, aprovada em Conselho de Ministros, parece um truque de mau gosto da mesma índole da metáfora "zona de conforto". Os tempos não estão para comédias destas, sobretudo quando se trata da vida de pessoas - deixaram tudo porque o país onde nasceram não é capaz de lhes proporcionar vida digna.»

sexta-feira, março 13, 2015

— Não contem connosco para manobras de propaganda,
dizem as comunidades da emigração

É impressionante a rejeição que o programa «VEM» gerou de imediato nas comunidades da emigração, notória nesta peça do Público:
Via Nuno Oliveira

Atrair emigrantes ou caçar votos?

• Helena Garrido, Atrair emigrantes ou caçar votos?:
    «(…) Não podemos dizer que de facto se vai gastar muito mais dinheiro em Portugal porque temos de admitir que as pessoas, em geral, são mais racionais do que os governos. Ninguém, no seu perfeito juízo, vem para Portugal receber uns apoios se tiver emprego no estrangeiro ou mesmo se estiver desempregado. Em Portugal, o desemprego ainda atinge (no mínimo) 13,5% da população activa.

    Os incentivos implícitos naquilo que o Governo anunciou são igualmente aterradores. A mensagem subjacente é: se é emigrante e desempregado venha para Portugal que nós damos-lhe dinheiro para criar um negócio ou entregamos dinheiro às empresas para o contratar. E quando o apoio acabar o que é que acontece? Fica de novo desempregado?

    Num avaliação ainda mais global, medidas para atrair emigrantes são ainda mais absurdas. Políticas para atrair emigrantes de países com elevadas taxas de desemprego contribuem para elevar ainda mais o desemprego e pressionar ainda mais a queda dos salários. A Zona Euro, sem a mobilidade fácil e confortável das pessoas, torna-se ainda mais desequilibrada.»

Da série «Não vem que não tem»¹

Hoje no Público (via Nuno Oliveira)

________
¹ Rapinado a Vasco Leal Figueira.

quinta-feira, março 12, 2015

Lomba diz «VEM», Maria Luís diz «VAI E NÃO VOLTES»


É um espectáculo sempre deprimente ver o estertor de uma maioria sem soluções a suplicar ao principal partido da oposição que apresente propostas.

Já tínhamos visto Paulo Portas a defender que os vistos gold não passassem exclusivamente pela especulação imobiliária que activamente promoveu durante três anos.

Temos hoje o malogrado Lomba, recuperado como Alto Comissário para as Migrações, a pescar à linha na Agenda para a Década.

Simplesmente, a captação dos portugueses emigrados não é uma peça solta da Agenda, é uma ideia que se articula com muitas outras medidas de recuperação do investimento e do mercado interno. Não admira, pois, que a proposta de Lomba seja arrasada por todos aqueles que foram convidados a pronunciar-se sobre ela.

O próprio Conselheiro da Comunidade Portuguesa afirma que, enquanto Lomba solta candidamente um tímido «VEM», o que a Comunidade realmente ouve é um «VAI, E NÃO VOLTES» dito com a eloquência de que só a Miss Swaps é capaz: «hoje um jovem que acaba uma licenciatura tem um mundo à sua disposição».

Resta dizer que, durante 20 anos (até 2010 inclusive), Portugal teve saldos migratórios positivos. Depois, é o que se sabe: centenas de milhares de portugueses tiveram de abandonar a «zona de conforto». Para sustar o êxodo, Pedro Lomba espera poder apoiar entre 30 a 40 projectos, para os quais acresce o pormenor de não haver verbas disponíveis (nem regulamento que enquadre a iniciativa).

Ainda assim, Pedro Lomba pode argumentar no inner circle que obteve uma vitória — uma manchete no Público:


ADENDA — A próxima vez que vamos ouvir falar de Pedro Lomba já não será na manchete, mas na última página do Público, com vantagem para todos.

segunda-feira, março 02, 2015

Há um tecto para o crescimento? Há, diz-nos o Maduro.


Poiares Maduro comportou-se como um meteorito na vida política portuguesa: apresentado como um estrangeirado que tinha a mais o que o Dr. Relvas tinha a menos, o ministro da propaganda esfumou-se com os briefs mal passados do Lomba. Agora, limita-se a fazer de vez em quando prova de vida. A Antena 1 (no sábado) e o Diário Económico (reproduzindo hoje a entrevista) deram-lhe a possibilidade de fazer essa necessária prova de vida.

A entrevista é um mero exercício de propaganda, não raras vezes assente em dados viciados. É pouco relevante. O que me chamou a atenção foram as seguintes palavras do ministro Maduro (ditas por volta do minuto 30) que o Diário Económico teve a gentileza de omitir:
    «Vamos em primeiro lugar às exportações, porque eu vi infelizmente alguns órgãos de comunicação social a passarem essa mensagem, que era: “O pior ano das exportações”. Até cheguei a ver este título: “O pior ano das exportações vi desde 2010”. Isso é um bocadinho o mesmo que um clube de futebol — que ganha um campeonato com dois pontos de avanço, depois ganha no ano seguinte com quatro pontos de avanço, depois ganha no ano subsequente com seis pontos de avanço e a seguir ganha com sete pontos de avanço — dizer [que n]o ano em que ganha com sete pontos de avanço é o pior de todos. Isso não faz qualquer sentido. Foi o ano em que nós ganhámos com sete pontos de avanço (o ano passado). É natural que, à medida que nós vamos crescendo, o ritmo de crescimento vá diminuindo. A dada altura, chegamos a 100 por cento e já não podemos crescer mais
É o grande contributo do ministro Maduro para ciência económica: estabelecer um limite máximo a partir do qual as exportações não podem crescer. O Dr. Relvas está perdoado.

sábado, fevereiro 28, 2015

"Como veem, não sou o secretário de Estado,
não sou o chefe de gabinete e não estou doente..."

• Ferreira Fernandes, O discurso de António Costa no Ano da Cabra:
    «Comemorava-se o Ano da Cabra, eis o que não é de esquecer! Se fosse no signo passado, do Ano do Cavalo - de alto astral e cheio de aventura - o discurso a condizer poderia ser a espingardar. Se fosse no próximo, Ano do Macaco, seria um discurso de improvisos, logros e nada convencional. Mas não, não foi antes nem depois, foi neste ano que a Liga dos Chineses em Portugal convidou António Costa, para lhe dar um prémio.

    Aliás convidou ainda, e também para prémio, o secretário de Estado das Comunidades. Que, infelizmente, não pôde estar presente. E convidou o secretário de Estado adjunto do ministro adjunto que tem o pelouro da imigração, também para prémio, mas ele mandou o chefe de gabinete. Que, infelizmente, "de repente, ficou adoentado", lamentou o presidente da Liga dos Chineses em Portugal Y Ping Chow. Enfim, lá apareceu um substituto de um departamento, que disse o seguinte: "Como veem, não sou o secretário de Estado, não sou o chefe de gabinete e não estou doente..." Os chineses, que são gente de ligar ao protocolo, devem ter apreciado... Mas, como são muito delicados, são capazes de inventar para convites a secretários de Estado, além dos 12 do horóscopo chinês, o Ano do Cuco, animal que raramente é visto.

    (…)

    Foi o que aconteceu: "Ele elogiou-nos! Ele elogiou-nos!", gozaram os do governo. Se calhar, António Costa devia fazer um discurso à Ano do Macaco. Astuto, manhoso: "Então, vocês investiram na EDP, num país que se tornou um beco escuro?!" Seria respeitado cá fora. A plateia é que não percebia.»

quarta-feira, fevereiro 18, 2015

Da série "Frases que impõem respeito" [897]


Se o ministro Poiares Maduro saísse do gabinete e pusesse os pés na terra, fosse às empresas, falar com autarcas e percebesse a realidade do país onde está e não o país onde estudou e viveu, talvez os fundos comunitários estivessem a produzir resultados e já.
      António Costa, hoje

quinta-feira, fevereiro 05, 2015

«Limitações à emissão de publicidade – a RTP1 tem apenas acesso
a metade do tempo dos operadores comerciais
e a RTP2, como os canais de rádio, não a podem emitir…»


• Alberto Arons de Carvalho, Os desafios da RTP:
    «O processo de substituição do Conselho de Administração (CA) não beneficiou nada a imagem da RTP, já perturbada pela agonia em que a empresa foi mergulhada pelos erros de Relvas.

    A atribulada demissão do CA fez a RTP regressar aos tempos de instabilidade, quando muitos dos conselhos não chegavam ao fim dos seus mandatos. Recorde-se que, entre 1974 e 2002, a RTP teve 24 diferentes conselhos de administração, ou seja, praticamente, uma média de um por ano! As recentes alterações legais à regra da inamovibilidade dos gestores constituem um claro retrocesso.

    O novo CA defronta-se com os tradicionais desafios impostos à RTP: a definição da sua estratégia de conteúdos, a sustentação financeira, a garantia da sua independência e a valorização da sua estrutura multimédia.

    O mais difícil desafio da RTP, sobretudo do serviço público de televisão, consiste na conjugação entre a qualidade e o caráter distintivo da sua programação e a procura de uma maior audiência. O recente documento do CGI definindo as Linhas de Orientação Estratégica aponta como primeiro objetivo “a qualidade dos serviços que presta e, só depois, as audiências que conquista”. Discordo da desvalorização da luta pelas audiências! Não invoco apenas documentos de instâncias europeias que consideram legítima a procura de amplas audiências. A doutrina sobre o serviço público, expressa em dezenas de documentos de várias instâncias, desde a Comissão ao Parlamento Europeu, distancia claramente o conceito de serviço público europeu do vigente, por exemplo, nos EUA. Aqui sim, a oferta de conteúdos de serviço público é meramente complementar, para referir uma expressão sem dúvida equívoca e infeliz utilizada pelo futuro p residente da RTP em entrevista recente. Ora a RTP deve dirigir-se a todos os públicos e não pode limitar-se a difundir os conteúdos que os operadores comerciais não escolhem por opções económicas…

    A ambição de ter maiores audiências não tem necessariamente a ver com a obtenção de mais receitas publicitárias. As limitações à emissão de publicidade – a RTP1 tem apenas acesso a metade do tempo dos operadores comerciais e a RTP2, como os canais de rádio, não a podem emitir… – desvalorizam a relevância das suas receitas. Mais audiências representam, antes, mais legitimidade e uma acrescida influência social e cultural, imprescindíveis a um adequado desempenho do operador público. Entre 2013 e 2014, a RTP1 aumentou o seu share médio de 13,1 para 15,6, sendo o único dos quatro canais de acesso livre que o conseguiu subir. É verdade que a qualidade, a diversidade e a inovação, marcas imprescindíveis numa programação de serviço público, foram demasiadas vezes, no quadro de um forte desinvestimento em grelha, inaceitavelmente sacrificadas, mas a relevância desta subida não pode ser desvalorizada. Sublinhe-se até que, apesar disso, a RTP continua a ser um dos serviços públicos europeus com menores shares na rádio como na televisão. Por exemplo, a RTP1 e a RTP2 chegam em conjunto perto dos 18% de share, enquanto em países como Islândia, Alemanha, Grã-Bretanha, Finlândia, Noruega e Bélgica (flamenga) os canais públicos televisivos de acesso livre ultrapassam os 40% e, em 15 países europeus, a liderança nas audiências continua a caber a um canal público... (…)»

sexta-feira, janeiro 16, 2015

Tiro ao Passos

Não, não, este vice-presidente do PSD não arrasa o ministro Maduro, ao contrário do que sustenta o pasquim do pequeno grande arquitecto. As bordoadas no ministro Maduro são um dano colateral.

Com efeito, ao acusar o Governo de «falta de coordenação e liderança política», Carreiras está a disparar contra o (alegado) primeiro-ministro, a quem compete, nos termos do n.º 1 do artigo 201.º da Constituição, dirigir a política geral do Governo, coordenando e orientando a acção de todos os ministros. Depois do terrível Ângelo, outro apaniguado demarca-se de Passos Coelho. A tropa laranja já está a posicionar-se para o pós-Passos.

quarta-feira, novembro 05, 2014

Fundos europeus: ministro Maduro em palpos de aranha


Pedro Nuno Santos questiona o ministro Maduro
sobre fundos europeus
na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública

sexta-feira, outubro 24, 2014

Dos “facilitadores” da democracia

Estava plenamente convencido de que Pedro Lomba tinha ido com os Briefs do Lomba. Mas, hoje, o ajudante do ministro Maduro fez prova de vida, ao aparecer por aí a fazer lobbying, «sem complexos», pela legalização do lóbi em Portugal. Com Mendes Bota ao leme, os lobistas concluíram que o lóbi é «um “facilitador” da democracia». O Dr. Relvas, ou alguém por ele, já havia teorizado sobre o assunto.

sexta-feira, julho 25, 2014

Orçamento do Estado para 2016 elaborado pela oposição?

A central de propaganda do Governo vende hoje ao semanário do pequeno grande arquitecto um «argumento» de peso (pág. 9) para Passos Coelho não aceitar a antecipação das eleições legislativas: «precisamente a possibilidade de apresentar um Orçamento do Estado para 2016 que alivie as bolsas dos portugueses.»

Sendo a central de propaganda chefiada pelos constitucionalistas Maduro & Lomba, não saberão eles que o Orçamento do Estado para 2016 será elaborado pelo Governo que suceder ao dos estarolas?